24 fev Calor e falta de chuvas movimentam o setor da Construção Civil na região
Lojas, fabricantes e quem trabalha no setor comemoram o tempo seco. Falta de chuvas faz obras e procura por serviços aumentarem.
Thiago Pitoreli, dono de uma empresa de pintura, está feliz com o início do ano de 2014. Isso porque o tempo seco e a falta de chuvas fez a procura pelos serviços de pintura aumentarem em quase 70% em janeiro, em relação ao mesmo período do ano passado. “Esse ano está bem bacana sim, o tempo está ajudando bastante e a procura pelo serviço fica maior, um aumento de 70% a mais no serviço”, conta.
Dados da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT) confirmam o que os prestadores de serviços e as lojas do setor do Alto Tietê sentiram na pele: o setor está otimista e o crescimento em 2014 deve ser de 5% a mais que em 2013.
O construtor Geraldo Amancio também aproveita a boa fase do setor de serviços em construção civil. Segundo ele, o tempo seco aumenta o faturamento em até 20%. Entre os serviços mais procurados estão a aplicação de um produto que ajuda a reduzir em até 30% a temperatura dentro de galpões e residências. “As chapas metálicas geralmente absorvem bastante as altas temperaturas”, explica. “Por isso, o produto que estamos aplicando reflete o calor e melhora o ambiente interno”, diz ao mostrar o produto branco.
Comércio
A loja de material de construção também aproveita a boa fase do setor para aumentar seu volume de vendas. Segundo o comerciante Claudemir Aparecido Amancio, a procura por artigos que ajudam a amenizar o calor foi grande em janeiro. Produtos como mantas térmicas aumentaram o faturamento da loja em 5% em relação ao mesmo período do ano passado. “Na estiagem o pessoal aproveita para fazer uma manutenção em casa e, muitas vezes, acaba pintando, né?”, explica. “Inclusive as pessoas procuram cores claras, a cor branca é campeã de vendas, ela reflete o calor e deixa o ambiente mais agradável”, destaca.
Indústria
Uma fábrica de tubos e concretos em Arujá comemora as vendas do início do ano. De acordo com um dos sócios, Sidnei Pereira de Andrade, a falta da chuvas é essencial para a instalação dos tubos de concreto. “Já esperava um crescimento do mercado de construção civil para este ano. Desde outubro as vendas cresceram muito e a produção quase dobrou para atendermos a demanda do mercado”, diz.
Segundo ele, as vendas na fábrica tiveram um aumento de cerca de 30% e, com o aumento da demanda, mais funcionários foram contratados. Hoje a empresa tem cerca de 120 trabalhadores nas quatro unidades mas 30% deste número chegou nos últimos meses para reforçar o quadro de funcionários da fábrica.
Fonte: G1