24 fev Fraco desempenho mexe com a rotina e os empregos nas montadoras
Em SP, Ford e Volkswagen deram férias coletivas aos funcionários. Na GM, metalúrgicos estão em greve por causa de demissões.
O fraco desempenho da indústria automobilística está mexendo com a rotina das montadoras. A Ford e a Volkswagen deram férias coletivas aos funcionários e na GM, os metalúrgicos decidiram manter uma greve, que começou por causa de demissões.
Os 2,2 mil funcionários do segundo turno da GM entraram para trabalhar e participaram de uma assembleia dentro da fábrica nesta segunda-feira (23). Eles decidiram manter a greve que começou na semana passada.
No início da manhã, os trabalhadores do primeiro turno também aprovaram a continuação da greve.
A paralisação, segundo o Sindicato, é porque a GM apresentou uma nova proposta de lay-off para 798 funcionários por um período de dois meses, mas a empresa não teria dado garantias de estabilidade no emprego.
A GM de São José dos Campos tem 5,2 mil funcionários. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Antônio Ferreira de Barros, diz que a preocupação é com possíveis demissões, quando acabar o período de licença remunerada.
A insegurança também ronda os 5 mil funcionários da fábrica da Volks, em Taubaté. Na segunda (23), 220 metalúrgicos entraram em férias coletivas por 20 dias. Segundo a Volks, houve uma queda de 26% na produção de veículos e a medida é para ajustar a produção à demanda de mercado.
A montadora alega também que há um excedente de 400 funcionários na planta de Taubaté.
A GM informa que não foi notificada oficialmente sobre a greve dos funcionários, como determina a lei, e que aguarda o resultado da audiência de conciliação, marcada para esta terça-feira (24) à tarde, noTribunal Regional doTrabalho, em Campinas.
No caso da Volks, empresa e sindicato também tem um encontro nesta terça (24).
Fonte: G1