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De acordo com Rede, realidade é diferente da prometida pela campanha da presidente, mas ainda não é suficiente para pedir impeachment de Dilma Rousseff
Em nota divulgada nesta quarta-feira (11/3), a Rede Sustentabilidade declarou que este ainda não é o momento de se pedir o impeachment e romper com “os processos democráticos conquistados a duras penas pela sociedade”.
De acordo com a Rede, é perceptível que a realidade é oposta àquilo apresentado durante a campanha da presidente Dilma Rousseff (PT). A mobilização contra a presidente, o governo e políticos e partidos identificados pela população como os responsáveis pela crise seria legítima, mas não suficiente para justificar um pedido de impeachment da presidente.
Segundo a nota, a população deve cobrar as promessas de campanha e ter como foco “derrotar a política econômica, social e ambiental do governo federal, barrar os retrocessos promovidos pelo Congresso Nacional e exigir a imediata, isenta e exemplar apuração da corrupção que envolve a Petrobras”.
A Rede Sustentabilidade também se posicionou contra as manifestações a favor da intervenção militar através do uso de qualquer exército, fardado ou não e pediu que o país adote uma agenda contra a corrupção, com investigações sem interferências políticas, e de resgate à Petrobras.

Confira a nota na íntegra:

Os graves problemas do país só podem ser resolvidos com mais democracia

Nesses primeiros meses de governo Dilma, aprofunda-se a grave tensão na sociedade que, de forma mais ampla, percebe que a realidade se contrapõe radicalmente ao mundo da fantasia criado pelo marketing selvagem da candidatura oficial. A estagnação econômica, o aumento de preços e tarifas, a subtração de benefícios sociais fundamentais nesse momento de crise e escândalos de corrupção como os da Petrobras fazem com que o descontentamento da sociedade com o governo recém-empossado chegue a níveis alarmantes.

Assim, cresce a mobilização legítima contra a presidente, seu governo e os políticos e partidos identificados pela população como responsáveis pela crise atual. Nesse cenário, alguns segmentos da sociedade e legendas têm proposto o impeachment. No entanto, o impeachment é um instrumento fundamental para a garantia dos direitos democráticos, mas apenas quando está em jogo a existência da União; o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos poderes constitucionais das unidades da Federação; o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; a segurança interna do país; a probidade na administração; a lei orçamentária; o cumprimento das leis e das decisões judiciais.

Nesse momento em que as investigações sobre denúncias de corrupção na Petrobras envolvendo empreiteiras, políticos e partidos políticos estão em andamento, as situações previstas na Constituição para deflagrar o impeachment ainda não estão caracterizadas. Se legitimamente cresce o sentimento popular de indignação e revolta com o governo Dilma e a exigência de mudanças, não significa que devemos romper com os processos democráticos conquistados a duras penas pela sociedade.

De fato, agora e sempre, a sociedade precisa exigir que as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público prossigam sem interferências políticas e sem o uso de acordos de leniência que geram suspeitas e desviam o foco das investigações. Para isso, todos os citados como participantes de processos de corrupção precisam se afastar de suas funções públicas, no Executivo e no Congresso, para que as investigações sejam protegidas de tráfico de influência. Deve exigir, sobretudo, que a presidente Dilma cumpra suas promessas de campanha e não retire conquistas econômicas e sociais da população, particularmente dos mais pobres e que os retrocessos ambientais e democráticos patrocinados pelo governo e pelo Congresso Nacional sejam estancados.

A Rede Sustentabilidade entende que a mentira pregada na campanha, os grosseiros erros de gestão, o recrudescimento da inflação e do desemprego não constituem justificativa legal para o pedido de impeachment da presidente Dilma, por mais que sejam danosos ao país. Nesse sentido, consideramos que, no atual momento, as mobilizações da sociedade devem ter como foco derrotar a política econômica, social e ambiental do governo federal, barrar os retrocessos promovidos pelo Congresso Nacional e exigir a imediata, isenta e exemplar apuração da corrupção que envolve a Petrobras, um dos maiores patrimônios do povo brasileiro que não pode ficar refém do saque político promovido há anos nem de especuladores internacionais, que aproveitam-se de sua vulnerabilidade para objetivos pouco claros.

E mais – discordamos e não apoiamos as tentativas, mesmo que minoritárias, de buscar “solução” para crise através do rompimento da democracia e de intervenção militar, através do uso de qualquer exército, seja fardado ou não. A Rede Sustentabilidade repudia veementemente qualquer aventura institucional perniciosa.

No documento “Uma Agenda Democrática e Sustentável para o País”, que a Rede divulgou em dezembro passado, sinalizamos parte do que está em curso, nos seguintes termos:

Nos próximos quatros anos, a sociedade deverá reafirmar a necessidade de mudanças sociais, econômicas e políticas de caráter democrático contra a tendência conservadora previsível para o segundo governo Dilma, que tende a aprofundar seu modelo desenvolvimentista insustentável, misturando políticas econômicas liberais com estilo populista-autoritário e o vago chamamento a uma participação popular que, na prática, se transforma em tentativa de mais controle do grupo governante sobre o Estado e a sociedade.

Por outro lado, a democracia também precisa ser reclamada para garantir a manifestação pacífica da sociedade, que tem o direito de exigir do Poder Público providências frente aos graves problemas que se avolumam e comprometem a manutenção dos avanços econômicos e sociais alcançados nas últimas décadas.

A sociedade precisa exigir que os retrocessos como o da agenda socioambiental, que perdura há quatro anos seja revertido, no executivo e no Congresso Nacional. As conquistas sociais estão sendo crescentemente ameaçadas e a sociedade precisa reivindicar sua manutenção, ampliação e transformação em políticas públicas de estado, rompendo com qualquer chantagem assistencialista dos governos. Os sinais de retrocesso também podem ser vistos também na agenda da saúde, da mobilidade urbana, do saneamento e dos resíduos sólidos e de inúmeros outros serviços públicos que já são precários e podem se degradar ainda mais frente à inação do Poder Público.

A mobilização cidadã é a única forma de verdadeiramente transformar a sociedade, mas sempre dentro da perspectiva da legalidade e da democracia. A Rede manifesta a necessidade de uma agenda estratégica para o país, que só pode se materializar com mais democracia, e não menos uma agenda estratégica que comece pelo combate à corrupção, por investigações sem interferência política, como já foi colocado, e pelo resgate da Petrobras.

Por mais democracia e não menos!

Executiva Nacional
Rede Sustentabilidade


Fonte: ZH Notícias

Negociação aponta para diminuição no custo futuro, afirmou o ministro Eduardo Braga

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse nesta segunda-feira que o governo está negociando com os bancos uma revisão nos contratos de financiamento do setor elétrico. Segundo ele, com isso seria possível reduzir o valor da conta de luz.

— Nós estamos no aguardo da conclusão da negociação com o setor financeiro, com os bancos que financiaram o setor elétrico em 2014 — disse sobre as conversas que estão sendo conduzidas pelo Ministério da Fazenda e devem se encerrar no final do mês.

— A conclusão dessa negociação, que deverá implicar em melhorias das condições desse contrato, aponta efetivamente para uma redução no custo futuro — acrescentou Braga sobre a possibilidade de que as tarifas sejam revistas.

O ministro participou do 11º Congresso Brasileiro da Indústria da Construção, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Ele comentou ainda o atual cenário político do país. Para Braga, a crise política está atrasando as ações do Poder Público.

— A crise política retarda tudo no país. Eu acho que o Brasil precisa, nesse momento, encontrar suas respostas políticas para que a gente possa avançar sobre as questões centrais do povo brasileiro — declarou.

Braga defendeu a solidez da Petrobras e disse que a retomada da confiança dos investidores depende de uma gestão cada vez mais transparente na empresa.

— Uma empresa que tem o volume de óleo e gás descoberto e assegurado, um plano investimento ousado e arrojado, como a Petrobras tem, precisa ter gestão, compliance [lisura] e uma transparência intensa — disse o ministro.

Fonte: ZH Notícias

O governo põe no ar hoje  uma campanha de rádio, TV e internet para incentivar o uso consciente de energia elétrica. O objetivo das peças publicitárias é conscientizar a sociedade para evitar desperdícios e usar de forma adequada os aparelhos elétricos que mais consomem energia, como chuveiro elétrico, ar-condicionado, geladeira e ferro de passar.

De acordo com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República, a campanha trará exemplos de benefícios individuais e coletivos do consumo consciente e vai mostrar formas de gerenciar melhor o uso da eletricidade no dia a dia.

Com o tema Uso Consciente de Energia – Use o Bom Senso, a campanha será veiculada até o dia 31 deste mês. O custo é estimado em R$ 12 milhões.

No início do mês, a Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) lançaram campanha para incentivar o consumo consciente de energia no país, com dicas para economizar e informações sobre o sistema de bandeiras tarifárias, que permite a cobrança mensal de um adicional pelo uso de energia de termelétricas.

Em janeiro, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que o governo também deverá promover campanhas de uso racional da água.

Fonte: EBC

O saldo entre demissões e contratações ficou negativo em 11,4 mil trabalhadores com carteira assinada

O nível de emprego na construção brasileira caiu 0,34% em janeiro de 2015, na comparação com dezembro de 2014. Ao final de janeiro o número de trabalhadores do setor somava 3,307 milhões. Na comparação com janeiro do ano passado houve queda de 6,14%, com redução de 216 mil empregos. Os dados estão na pesquisa feita pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Na avaliação do presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, a tendência de queda no emprego da construção civil é decorrente da queda no nível de investimentos do país. “O governo precisa reverter esse quadro urgentemente, adotando medidas que estimulem a atividade econômica e evitem uma recessão mais generalizada. Nesse sentido, o Executivo deveria rever o projeto de lei que, na prática, acabará com a desoneração da folha de pagamentos da construção e de outros setores”, disse.

Segundo os dados, todas as regiões do país tiveram resultado negativo, com exceção da Região Sul, que registrou alta de 1,19%, com 5,719 mil novos postos de emprego. No Norte foram 3,559 mil postos de trabalho a menos (-1,69%); no Nordeste foram 11,288 mil vagas a menos (-1,56%); no Sudeste foram menos 985 trabalhadores empregados (-0,06%); o Centro-Oeste perdeu 1,284 mil postos de trabalho (-0,51%).

Fonte: O POVO

O Núcleo de Capacitação em Políticas Públicas da Organização da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO) está oferecendo quatro novos cursos sobre agricultura familiar, febre aftosa, riscos agroclimáticos e praguicidas.

Os três primeiros são gratuitos e sem limite de vagas. Já o curso sobre praguicidas é gratuito apenas para oficiais de registro de praguicidas, técnicos e profissionais das administrações dos países membros da Comunidade Andina (Bolívia, Colômbia, Equador e Peru).

Os cursos estão abertos até o dia 31 de julho e os interessados podem se inscrever aqui. Saiba mais sobre cada um deles:

http://goo.gl/UkY8KK

– Agricultura familiar na América Latina e no Caribe, setor chave para a segurança alimentar.

Este curso tem como objetivo sensibilizar e fornecer conhecimento e informação sobre a agricultura familiar, proporcionando aplicação teórica e prática de políticas públicas relacionadas à agricultura familiar e erradicação da fome.

Vagas: Ilimitadas. Duração: 80 horas.

– Febre Aftosa: Alertas de saúde e emergências sanitárias

Curso fornece medidas conceituais e sanitárias destinadas a prevenção, controle e erradicação, com ênfase nos procedimentos e medidas a serem aplicadas contra um surto de febre aftosa em diferentes ecossistemas epidemiológicos.

Vagas: Ilimitadas. Duração: 20 horas.

– Gestão de riscos climáticos na América Latina

Este curso fornece uma visão geral dos riscos associados à variabilidade e mudanças climáticas na agricultura e na segurança alimentar na América Latina. Permite obter uma visão geral dos principais riscos enfrentados pela agricultura na região, e exemplos de como combater e reduzir o seu impacto.

Vagas: Ilimitadas. Duração: 30 horas.

– Registro de pesticidas químicos para uso agrícola

Este curso ensina técnicas e métodos para a gestão integrada e registro de agrotóxicos de uso agrícola para contribuir para o desenvolvimento da agricultura sustentável.

Vagas: 200. Duração: 40 horas

Fonte: Ciclo Vivo

SÃO PAULO (Reuters) – A carga de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional caiu 2,8 por cento em fevereiro sobre o mesmo mês um ano antes, pressionada por recuo de 4,4 por cento na demanda das regiões Sudeste e Centro-Oeste, informou o Operador Nacional do Sistema (ONS), nesta segunda-feira.

Segundo o órgão, a redução da carga do SIN na comparação anual ocorreu diante da ocorrência do Carnaval em fevereiro deste ano e temperaturas mais amenas sobre um ano antes. Na comparação com janeiro houve também queda, de 2,5 por cento.

Excluindo efeito de calendário e da variação de temperatura, a carga de energia elétrica em fevereiro teve recuo de 0,5 por cento sobre um ano antes, com recuo de 2,1 por cento nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.

“O comportamento da carga do subsistema Sudeste/Centro-Oeste vem sendo influenciado pelo modesto desempenho da indústria”, afirmou o ONS em boletim.

Os recuos de carga verificada e ajustada em ambas as comparações foram os primeiros registrados em mais de um ano, segundo dados do ONS, e ocorreram em um mês em que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou reajuste médio de 23 por cento nas tarifas de eletricidade do país.

Na sexta-feira, relatório do ONS reduziu estimativa de crescimento de consumo de carga no SIN em março de 3 para 2,9 por cento.

Fonte: Reuters Brasil