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A organização ambientalista internacional WWF lançou em âmbito global, a Hora do Planeta 2015, que ocorrerá no dia 28 de março.

A organização ambientalista internacional  WWF lançou em âmbito global, a Hora do Planeta 2015, que ocorrerá no dia  28 de março. Nesta data,  pessoas, empresas e cidades devem apagar suas luzes por 60 minutos, como um alerta mundial contra o aquecimento global. Este é o sétimo ano consecutivo que a WWF promove a iniciativa para enfrentar as mudanças climáticas.

No Brasil, as crises hídrica e energética serão o tema central da campanha, disse o  coordenador  do Programa Água para a Vida, da WWF-Brasil, Glauco Kimura de Freitas. “Nós somos muito dependentes da matriz hidráulica. Aí, não chove, não tem água para gerar energia, para beber e se usa combustível fóssil, como termelétricas para gerar energia, que é mais cara e mais poluente”. Com isso, os gases de efeito estufa aumentam o problema do aquecimento global gerando mais secas. “Ou seja, a gente está em um ciclo vicioso”, acrescentou.

Glauco Kimura ressaltou que a Hora do Planeta é uma oportunidade para as pessoas refletirem.  Quando os cidadãos, as empresas e os governos apagam as luzes por uma hora, eles refletem sobre qual é a contribuição de cada um para a solução dos problemas ligados às mudanças climáticas. Ele explicou que, no caso do Brasil, a ideia é “aproveitar isso como um grande ato de mobilização. Nós vamos, este ano, propor uma petição ao governo federal para que se crie um plano nacional de proteção das nascentes”. Kimura considerou positiva a decisão dos governos estaduais e federal de construir mais reservatórios, embora não seja suficiente para solucionar as crises hídrica e energética. “Essa não pode ser vista como a única  solução”. Segundo ele, a dependência da matriz hidráulica coloca o país em uma situação de vulnerabilidade. “A gente não pode garantir que essa crise não se repetirá no futuro. Ela pode se tornar cada vez mais frequente e intensa devido às mudanças climáticas daqui para a frente”. Para ele, não pensar em modelos alternativos é “insistir no erro”.

Por isso, ressaltou o coordenador, a WWF Brasil defende a proteção das bacias hidrográficas como um todo, em paralelo à construção de novos reservatórios, para não correr o risco de ter mais reservatórios no futuro, sem água. “O que abastece os reservatórios são as nascentes dos rios”, frisou. Kimura destacou que os rios estão sendo “soterrados, aterrados, degradados e desmatados” no Brasil a um custo muito alto.

No ano passado, a campanha mobilizou mais de 7 mil  cidades, em cerca de 150 países. O Brasil bateu o recorde em termos de adesões ao ato simbólico, com 144 cidades, das quais 24 capitais, em todo o território, disse o representante da WWF.

Fonte: O Serrano

A crise hídrica no Sudeste fez crescer a procura por produtos ligados à economia de água. Na guerra contra o desperdício, qualquer loja de material de construção oferece um precioso arsenal. Há quem prefira munição pesada.

Em uma loja na Zona Oeste do Rio, a venda de cisternas para captação de água de chuva aumentou mais de 90% nos últimos três meses.

O Jornal Nacional levou um engenheiro especializado em racionamento de água para selecionar os produtos campeões de eficiência. As novas gerações de torneiras economizam até 70% do volume de água.

“A proximidade da sua mão aciona a torneira. Afastou, ela vai fechar. Ninguém escova os dentes pela casa deixando a torneira aberta”, diz o engenheiro David Gurevitz.

Para o vaso sanitário, há até válvulas econômicas, que usam mais ou menos água. Eles são pequenininhos no tamanho, mas permitem uma gigantesca economia de água sem quebra- quebra ou dor de cabeça com obras. Os redutores de vazão só precisam ser acoplados às tubulações de torneiras ou chuveiros. E a economia de água pode chegar a 60%.

“Não precisamos nem tirar o tubo da parede. Basta tirar o chuveiro do tubo. Colocar o adaptador no chuveiro e rosquear de novo no tubo”, explica David Gurevitz.

Quem vai às compras, valoriza os produtos mais eficientes.

“Você compra uma torneira de 500 que é mais cara e uma de 100. Daqui um ano você tira a diferença na conta de água”, afirma o técnico em mecânica Marco Santos da Rocha.

Em um dos maiores sites de compra e venda na internet, a procura por tambores iguais ao mostrado no vídeo acima, usados como pequenas cisternas caseiras, aumentou quase 4.000% entre dezembro e janeiro.

A síndica de um condomínio instalou torneiras econômicas e redutores de vazão nas áreas de uso comum dos moradores. Ela também instalou hidrômetros individuais em todos os apartamentos. O resultado veio rápido. Em apenas um ano, a redução na conta d’água surpreendeu.

“Mais de 50%. Cada um tem que fazer a sua parte, no mundo todo”, defende a síndica Maria Auxiliadora.

Fonte: G1

Especialista afirma que medidas de prevenção foram responsáveis pela sustentabilidade

A pior crise hídrica de São Paulo que, em efeito dominó, pode atingir todo país principalmente a economia, tem pautado os noticiários de todo o país. De acordo com a engenheira de segurança do trabalho e meio ambiente, Marcia Ramazzini, desde 2011 o aumento do consumo de água e energia elétrica em todo o estado cresceu nas áreas residenciais e comerciais, porém, nas industriais manteve-se estável, inclusive com pequena redução.

“Isto, graças aos programas ambientais implantados pelas companhias com metas de redução dos dois bens de consumo”, declara. Ela explica que a cultura de segurança e meio ambiente, instaurada com um eficiente programa de gestão integrada é essencial para a implantação de diversas outras medidas corporativas, como a norma de qualidade ISO 14:000 (focada em gestão ambiental), em que as empresas passaram a implantar políticas e programas de conscientização e de educação, não só dentro delas, mas também junto à comunidade.

É também o caso da ISO 50.001 de sistema de gestão energética, visando a melhoria do desempenho, redução das emissões de carbono e de consumo de energia, dentre outros. “Hoje tais certificações são diferenciais e exigências na prestação de serviço de empresas de grande porte(multinacionais) e exportação, tornando-se fundamental para aquelas que desejam sobreviver neste mercado”, afirma a especialista.

Segundo a engenheira, as empresas ambientalmente corretas além de operar com menor custo, devido a economia de água e energia, também terão maior sobrevida por saber reaproveitar esses produtos na escassez, além de fazerem um marketing social.

“Os funcionários das empresas certificadas também tornam-se agentes multiplicadores levando para casa a cultura adquirida. É pouco, mas já é um começo. Na verdade, a iniciativa privada e a sociedade se conscientizando da importância de manter os recursos naturais e assim a sustentabilidade das futuras gerações, já estão um passo à frente do governo que não fez e continua não fazendo sua parte”.

Mais do que participar do processo, os colaboradores também acabam atuando como agentes multiplicadores. “Eles levam para a casa a cultura recebida e passam a influenciar o meio em que vivem”, diz.

Chuva

“Desde os primórdios da civilização, a água de chuva é um recurso natural amplamente utilizado. Atualmente há programas para o reuso tanto em países desenvolvidos quanto em países em desenvolvimento sub existem graças a ela como Índia, Paquistão, Nepal, Sri Lanka que utilizam para consumo humano, irrigação e outros”, conta Marcia Ramazzini.

Segundo ela, a qualidade da água de chuva varia dependendo da poluição atmosférica local mas apesar da variação, na maioria das vezes a condição é satisfatória. “A Organização Mundial de Saúde estabelece padrões para garantir a segurança e potabilidade das águas, como parte de uma estratégia global visando manter a integridade da saúde humana. Projetos complexos com reservatórios muito distantes dos grandes centros, até simples cisternas para aproveitar as águas pluviais, são adotados com êxito em diversos lugares do mundo menos no Brasil, onde 75% de toda energia elétrica também é proveniente de hidrelétricas”, explica.

Para ela, o caos intensificou-se em 2011, e a responsabilidade é do governo. “Naquele oportunidade não foram iniciadas campanhas de conscientização, racionamento e buscadas alternativas para o caso de escassez. “As usinas termoelétricas, que eram para ser utilizadas em casos de emergência estão sendo utilizadas ininterruptamente há dois anos e gerando gastos altíssimos. Usinas oriundas de energia limpa tais como gás e eólicas são minorias no pais. Isso demonstra a falta de preparo para lidar com a situação”. Marcia ainda aponta que a iniciativa privada investiu, até 2005, R$ 1 bilhão em projetos de Pequenas Centrais Hidrelétricas, as PCH, que até hoje aguardam aprovação do Governo para entrar em funcionamento.

Fonte: Segs

A Prefeitura de São Paulo lançou nesta quarta-feira (25) o programa municipal Mobiliário Ecológico. Através da iniciativa, as árvores caídas pela cidade são transformadas em grandes bancos a serem instalados em espaços públicos. A primeira unidade já foi entregue e está localizada no Largo da Batata, em Pinheiros.

O projeto é fruto de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Verde e Meio Ambiente, Secretarias de Desenvolvimento Urbano e das subprefeituas. Além disso, o designer Hugo França, especialista em esculturas e mobílias em madeira, é quem assina a obra.

O objetivo da iniciativa é reaproveitar os resíduos derivados de árvores que caíram ou foram removidas na capital, evitando o desperdício de madeira e transformando o material lenhoso em bancos para áreas públicas, parques e praças.

A ação pretende, ainda, combinar a ampliação da oferta de espaços de convivência no município com a difusão de conceitos ecológicos e artísticos, tornando o programa um instrumento de educação ambiental para o município. ‘’Sensibilizar o cidadão para a importância do processo de reciclagem é também um dos objetivos do projeto’’, destaca Wanderley Meira, secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente, em informativo disponibilizado pela Prefeitura de São Paulo.

Fonte: Ciclo Vivo

Pesquisadores dizem que em dez anos, 48 países não terão água suficiente para suas populações.

A ONU divulgou nesta terça-feira (24) um alerta mundial sobre os efeitos da escassez de água.

Água para beber, água para comer, para produzir a comida, para higiene, limpeza. Água para trabalhar e para gerar energia para trabalhar. E se ela falta?

O relatório das Nações Unidas, divulgado nesta terça-feira (24), alerta: muitos países estão perto de enfrentar situações de desespero e conflito por falta d’água. Isso seria uma barreira não só à saúde das populações, mas também ao crescimento econômico e à estabilidade política.

Segundo os pesquisadores, daqui a apenas dez anos, 48 países não terão água suficiente para as suas populações. Isso atingiria quase três bilhões de pessoas. E até 2030, a demanda por água doce no planeta deverá ser 40% maior do que a oferta.

O relatório destaca o desafio de administrar a oferta de água no meio de tantas mudanças climáticas. Mas também aponta como a corrupção é um enorme ralo de dinheiro que chega a absorver 30% do que poderia ser usado em projetos de abastecimento e saneamento básico.

O levantamento foi feito em dez países, entre eles Bolívia, Canadá, Uganda, Paquistão e Coreia do Sul. Mas as conclusões valem para o mundo inteiro.

A ONU recomenda que a agricultura busque técnicas para usar menos água sem comprometer a produção. Que a geração de energia preserve a água e o meio-ambiente. Que os governos sejam rápidos e transparentes na busca de melhorias.

Corinne Wallace, uma das autoras do relatório, explica que a água tem que ser uma prioridade. Indivíduos, indústrias, políticos, sociedade civil. “Todo mundo precisa fazer a sua parte”, diz ela. “E a hora é agora”.

Fonte: G1

São Paulo, 25 – O diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato, frisou que não existe rodízio de água na região metropolitana, em meio a questionamentos de vereadores da CPI da Sabesp sobre falta de água em determinados bairros. Segundo Massato, a Sabesp só atua com a redução de pressão. Ele reconheceu, porém, que a estatal mantém a pressão de água nas tubulações abaixo do recomendado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), de 10 metros de coluna de água.

“Não há rodízio em lugar nenhum da capital. Toda a informação é passada à população. Reitero que não tem rodízio instalado na região metropolitana de forma oficial”, garantiu Massato.

Ele afirmou que, devido à situação de anormalidade em que a Sabesp se encontra, a pressão garantida nas redes é de um metro da coluna de água. “Nós não conseguiríamos abastecer 6 milhões de habitantes se mantivéssemos a normalidade. Nós estamos garantindo um metro da coluna de água, preservando a rede de distribuição. Estamos abaixo dos 10 metros de coluna de água, principalmente nas zonas mais altas e mais distantes dos reservatórios”, afirmou.

Em dezembro do ano passado, a Sabesp havia afirmado, em nota, que “cumpre rigorosamente as determinações dos órgãos reguladores, entregando na casa dos clientes água com pressão mínima de 10 m.c.a.”.

Fonte: EM Nacional