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Segundo a empresa, volume abasteceria 3 milhões de pessoas.

Quais são as chances de São Paulo amenizar a crise de abastecimento de água? A solução pode estar em rios mapeados há muito tempo, mas que só agora serão explorados. As chuvas dos últimos dias têm ajudado. Mas ainda são insuficientes para afastar a possibilidade de racionamento.

Em Mogi das Cruzes, na Região Metropolitana de São Paulo. A partir deste ponto, começa uma longa caminhada até um rio que pode ser uma esperança para aumentar a quantidade de água nas torneiras de muitos consumidores. O Fantástico segue com a Sabesp, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo.

O Fantástico vai acompanhar o pessoal nesta expedição, na busca por novas fontes de água e segue por uma trilha que tem, mais ou menos, uns três quilômetros até chegar ao rio.

O caminho é usado por turistas de pousadas da região. Em alguns pontos, é bem fechado e cheio de obstáculos. O trajeto revela o que vamos ver lá na frente. No meio do caminho, o grupo já encontra muita água.

Também são vistos sinais de que a equipe não é a única a passar pelo local. No caminho, havia pegadas de onças.

Depois de quase uma hora e meia de caminhada, o grupo conseguiu chegar ao Rio Itatinga. Daqui, devem ser retirados 1,2 mil litros de água por segundo.

Fantástico: Dá para abastecer quantas pessoas?
Fernando Lourenço de Oliveira, superintendente da Sabesp: Aproximadamente, 500 mil pessoas, 24 horas por dia.

Se os planos da Sabesp derem certo, essa água pode aumentar a capacidade do sistema Alto Tietê, que atende atualmente 4,5 milhões de pessoas. Tem sido usado também para ajudar a abastecer consumidores do Sistema Cantareira, que foi o mais afetado pela falta de chuva. Mas, para que essa nova fonte de água consiga chegar ao Alto Tietê, ela vai ter que ser captada de um ponto do Rio Itatinga. E passar por uma tubulação que ainda nem começou a ser construída.

“Aqui é um ponto de altitude, por exemplo, que a gente vai ter como referência via satélite. Isso aqui fica marcado até o final da obra”, mostra Fernando Lourenço de Oliveira.

Depois da mata, a tubulação seguirá por uma estrada. Os pontos já estão sendo marcados. A tubulação que vai ser instalada é parecida com a exibida no vídeo acima. A obra já está mais adiantada. Ela está sendo feita em um outro ponto da Região Metropolitana de São Paulo e também tem o mesmo objetivo: levar mais água até o sistema Alto Tietê.

A adutora de nove quilômetros vai ficar embaixo da terra. A água que passará pelos canos gigantes vai vir de um rio que fica em Suzano, a 80 quilômetros de São Paulo. Ele é estreito e tem muito mato. Mas a Sabesp diz que no local tem bastante água e que a obra será entregue rapidamente.

Márcio Gonçalves de Oliveira, superintendente da Sabesp: Nós vamos retirar mil litros de água por segundo. Consegue atender 300 mil habitantes com mil litros por segundo. Esse sistema todo, nós vamos estar finalizando no final de maio.

Fantástico: Então, três meses, a obra já está pronta?
Márcio Gonçalves de Oliveira: Esse é o prazo.

Segundo a empresa, outras obras estão previstas ainda para este ano. Algumas ainda precisam de autorização de órgãos ambientais. Mas, quando ficarem prontas, vão aumentar a quantidade de água dos sistemas Alto Tietê e Guarapiranga. Juntos, eles abastecem hoje quase 10 milhões de pessoas.

Com esses investimentos, devem ser injetados mais 10 mil litros de água por segundo, aproximadamente, já em 2015. O suficiente, de acordo com a Sabesp, para abastecer 3 milhões de pessoas. A empresa já conhecia esses rios havia muito tempo, mas só agora, com a crise hídrica, decidiu usar essas fontes.

Fantástico: Vocês sabem que existe esse rio e que ele poderia ajudar o Alto Tietê há quanto tempo?
Fernando Lourenço de Oliveira: Esse estudo já tem, pelo menos, uns oito a dez anos.
Fantástico: Vocês avaliam que vocês podiam ter feito essas obras antes?
Fernando Lourenço de Oliveira: A intenção dessas fontes é abastecer o crescimento da macrometrópole para 20, 30 anos. Ninguém, na década passada, esperava por uma crise, uma estiagem, tão forte, que a mais de 80 anos viria.

O engenheiro José Roberto Kachel, que trabalhou 34 anos na Sabesp e faz parte do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, faz alguns alertas: “Esses rios, na verdade, eles estão tão secos quanto os outros da Região Metropolitana, porque o efeito da seca é generalizado. Se melhorou a vazão agora com essas chuvas, melhorou de uma forma geral. A hora que secar, seca todo mundo junto, não tem melhor nem pior, é a mesma coisa. Face a essa tragédia aí que nós estamos, uma maneira de gerir os recursos hídricos em São Paulo vai ter que mudar drasticamente. Ou seja, a garantia de abastecimento não vai depender mais só de chuva”, ele explica.

Fantástico: Vocês estão procurando várias outras fontes nesse momento?
Fernando Lourenço de Oliveira: Sim, para gente atravessar 2015 com menos esforço, com menos trabalho, vamos dizer assim, ou tanto impacto. Mas o impacto já está aí, não tem como voltar.

Fonte: G1

A crise hídrica que enfrentamos pode ser a grande oportunidade para repensarmos nossos hábitos e construirmos uma nova convivência social.

Por Jorge Abrahão*

A região metropolitana de São Paulo terá de enfrentar daqui para a frente, e provavelmente durante alguns anos, mudanças radicais de hábitos em relação ao uso da água. Não é exagero afirmar que nada será como antes: tomar banho, lavar louça, dar descarga, escovar os dentes. Mas não só isso. Indústria, comércio e agricultura – setores que mais consomem esse recurso – também precisam trabalhar contra o desperdício. E governos, preparar-se melhor para enfrentar os desafios da gestão desse recurso estratégico para a própria vida de qualquer lugar.

Já sabemos que toda forma de vida deste planeta precisa de água. Ela é também essencial para o desenvolvimento socioeconômico. Mas é um recurso finito e distribuído de maneira desigual entre países e entre regiões.

A água cobre dois terços da Terra, mas apenas 25% desse volume são de água doce, a maior parte congelada em geleiras. Assim, só 1% da água doce existente é adequado ao consumo humano e está distribuído em rios, lagos e lençóis subterrâneos de difícil acesso.

O Brasil tem a maior reserva de água doce do mundo – 12%. Mas essa água não está distribuída igualmente pelo território. A maior parte localiza-se na Amazônia. Mesmo assim, a Grande São Paulo é cortada por vários rios que, se utilizados para abastecimento, poderiam diminuir o problema da escassez que nos afeta agora. Só que todos eles foram canalizados e estão poluídos de tal forma que não servem nem mesmo para regar plantas, segundo especialistas. Isso mostra o descaso com que a sociedade e os governos sempre trataram um recurso estratégico e finito.

Pois, ao contrário do que ocorre no resto do mundo, nossa crise vem da abundância. O brasileiro consome, em média, 200 litros de água por dia, quando a quantidade diária ideal recomendada pela Organização das Nações Unidas (ONU) é de 110 litros. Gastamos 215 litros para lavar carro com mangueira, 135 litros para tomar banho de ducha, 279 litros para lavar calçada. Tudo isso com água tratada.

Mas, há desperdícios maiores. Os distribuidores de água deixam pelo caminho 38% da água tratada no país. Isso equivale a 3,6 bilhões de litros perdidos anualmente.

Na agricultura, boa parte da água utilizada nas lavouras é perdida na evaporação, por conta da baixa eficiência tecnológica das fazendas. Os agrotóxicos também colaboram para diminuição dos recursos hídricos do país, pois contaminam lençóis freáticos e mananciais. Com isso, é preciso captar mais água para as lavouras, reduzindo a disponibilidade dela tanto para o campo quanto para as cidades, bem como comprometendo a qualidade dos rios e das espécies aquáticas.

A água é vital para todas as espécies vivas do planeta. Por isso, precisamos estabelecer um modo de utilização que permita nossa sobrevivência sem pôr em risco a sobrevivência dos demais seres.

A crise hídrica pela qual estamos passando pode ser a grande oportunidade para repensarmos nossos hábitos e construirmos uma nova convivência social, mais solidária, participativa e compartilhada.

Vamos mostrar como é possível, comentando um caso concreto de gestão empresarial sustentável, o foco do Ethos.

O exemplo da Coca Cola

A indústria de bebidas utiliza grandes volumes de água em seus processos. Por isso, as empresas vêm se preocupando em encontrar soluções para a escassez já há algum tempo. A Coca Cola do Brasil, por exemplo, lançou em 2006 o desafio de ser neutra em água até 2020. Para chegar lá, adotou a estratégia dos 3 Rs:

Reduzir. Utilizar 1,35 litro de água por litro de bebida produzida. Hoje, a empresa produz 1 litro de bebida com 1,4 litro de água, incluindo o conteúdo da embalagem.

No âmbito interno, a instalação de banheiros inteligentes garantiu a redução de 21% no consumo de água.

Repor. Devolver à natureza 100% da água utilizada na produção das bebidas. Para atingir esse objetivo, a Coca Cola fez parceria com as ONGs The Nature Conservancy (TNC) e SOS Mata Atlântica no projeto “Água das Florestas”. Em 265 hectares localizados nas bacias dos rios Piraí (SP) e Guandu (RJ) foram plantadas mais de 2.000 mudas de espécies nativas por hectare, melhorando a qualidade da água e restabelecendo o ecossistema e o acesso da população a água limpa. O projeto também contribuiu para a redução de carbono.

Reciclar. Estar cem por cento em conformidade com os parâmetros de tratamento de efluentes. Além disso, a Coca Cola buscou fontes alternativas de recursos hídricos, como água de chuva. Além da sede, no Rio, a alternativa é empregada em mais 14 fabricantes no país, que captam 190 milhões de litros por ano, representando 1% do consumo total do sistema.

Ao todo, a redução aumentou de 8,2 milhões de metros cúbicos, em 2010, para 9,4 milhões, em 2011. Além disso, a Coca Cola informa ter reduzido em 15% a emissão de carbono.

E com relação ao racionamento?

Essas medidas vão ser suficientes para manter essa e outras empresas funcionando durante o aperto anunciado pela drástica redução no fornecimento de água em São Paulo?

A higiene básica dos trabalhadores é garantida pela CLT e ela pode ser impactada pela falta de água prolongada. Qual a solução?

Aqui no Instituto Ethos, nós estamos tentando, em primeiro lugar, economizar ao máximo para fazer com que a água dure nos reservatórios, mesmo que o abastecimento seja interrompido. Escovar os dentes utilizando copo de água, reduzir a pressão das torneiras e das descargas, trocar copos de vidro por descartáveis e conscientizar os funcionários para que usem esse descartável por mais de uma vez. Também, estamos conversando com nossos vizinhos dos outros andares, para encontrarmos outras soluções.

Ao mesmo tempo, buscamos mobilizar empresas para articular com órgãos públicos e a sociedade civil fóruns de discussão permanente nos quais a população possa ser informada das reais condições dos reservatórios, opinar sobre medidas a serem adotadas e votar. Transparência e participação são fundamentais num momento de crise como este.

Jorge Abrahão é diretor-presidente do Instituto Ethos.

Fonte: Instituto Ethos

Houve instituição que gastou R$ 1,5 milhão em uma obra para aproveitar a água que cai nos telhados do prédio

Investimentos e criatividade são as ferramentas das escolas da Grande São Paulo para lidar com a falta de água. As cisternas têm sido uma das opções mais procuradas para os estabelecimentos que podem arcar com os custos. Apesar de a água da chuva não ser própria para consumo, as reservas podem ser usadas para garantir a limpeza e o funcionamento dos banheiros.

O Colégio Pio XII, no Morumbi, zona sul paulistana, gastou R$ 1,5 milhão em uma obra para aproveitar a água que cai nos telhados da escola. “O colégio, há mais de um ano, começou uma obra para ampliar a área do telhado para, além de cobrir toda a área do prédio, permitir que a água seja captada e concentrada em um único espaço de armazenamento”, explicou o coordenador administrativo, Vicente Brandão Neto. Segundo ele, apenas meia hora de chuva forte é suficiente para encher os 40 mil litros da cisterna.

O prédio mais novo do complexo onde estudam 1,3 mil jovens já foi construído com os equipamentos para captação de água da chuva. Vicente ressalta que a preocupação com o meio ambiente faz parte dos ideais da escola. “Como é um colégio franciscano, já faz parte da filosofia do colégio se preocupar como o meio ambiente e com o desenvolvimento sustentável.”

Mesmo não sendo atendido pelo Sistema Cantareira, que tem a situação mais crítica, o Pio XII não está à margem da crise que afeta toda a metrópole. De acordo com o administrador, nos últimos meses, a água vem chegando com uma cor barrenta. “A gente nota que nos vasos sanitários fica uma mancha quando a água fica parada muito tempo”, conta. As alterações no abastecimento têm até causado entupimento nos filtros. “A gente costumava trocar os filtros apenas na validade, que dura seis meses. Hoje, a gente chega trocar o filtro com dois ou três meses por entupimento”, relata.

Na Luz, região central da capital, a Escola Estadual Prudente de Moraes também conta com o reforço de uma cisterna que aproveita a água que cai no telhado e no pátio. A instituição é uma das 104 escolas estaduais que contarão com o novo sistema. A rede estadual é composta de 5,3 mil estabelecimentos de ensino.

A diretora da Prudente, Mirian Koiffman, avalia que a cisterna mais a caixa de água garantam uma autonomia de quatro dias, em caso de um racionamento mais severo. “Eu acredito que aqui não vai ter problema nenhum”, disse otimista em relação ao abastecimento da escola que tem 1,2 mil alunos de 6 anos a 10 anos. Porém, em caso de problemas no abastecimento, a orientação é chamar a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A empresa disponibiliza o Número 195 para atendimento de estabelecimentos prioritários, como escolas e hospitais. Em caso de falta de água, a Sabesp diz que garantirá o abastecimento com caminhões-pipa.

Na Escola Municipal de Ensino Fundamental Luiz Olinto Tortorello, em São Caetano do Sul (ABC paulista), alunos e professores trabalharam juntos para uma solução que reduzisse o consumo de água. A ideia tem dado certo e consiste em colocar uma garrafa plástica dentro das caixas das descargas, reduzindo o consumo em um litro por uso. A medida conseguiu diminuir em 6,5 mil litros o consumo diário de 52,5 mil litros. “Nós stamos fazendo uma bela economia”, enfatizou o diretor Vilson De Biazi.

Fonte: Diário de Pernambuco

Economia e utilização de água de chuva são alternativas

Utilizada na construção civil como uma das principais matérias-primas, a água, em tempos de crise, se torna um bem ainda mais importante e passa a ser administrada com mais atenção. Em Limeira, representantes do setor buscam mais conscientização, além de alternativas para evitar impactos nas obras.

Segundo o presidente do Sincaf (Sindicato Patronal das Indústrias da Construção de Limeira), Mário Botion, o uso da água na construção civil é fundamental e, por isso, a limitação de seu uso seria prejudicial. “Com exceção de indústrias de mármore ou granito, por exemplo, é difícil fazer a reutilização da água. Não há maneira direta de se evitar seu uso na construção civil. Por isso a situação preocupa o segmento, principalmente pela situação econômica atual do País”, explica.
Botion explica que a economia de água já é estimulada na construção, bem como sua reutilização quando possível, assim como já acontece com o reaproveitamento de resíduos sólidos. “Já temos feito trabalhos de conscientização antes mesmo da crise. Propomos com empresas cursos de qualificação e certificação, que adotam indicadores de uso da água, energia e resíduos sólidos”, conta.
Na manhã de ontem, a vazão medida chegou a 15.640 litros por segundo. O volume necessário para abastecimento do município é de 730 litros por segundo. Com a possibilidade de chuvas para hoje e amanhã, os níveis dos rios podem continuar altos. Segundo o diretor da Odebrecht Ambiental, Tadeu Ramos, as chuvas no mês de fevereiro foram positivas e podem superar a média histórica. “Este mês já choveu a média histórica e a tendência é superar”, comenta.

REAPROVEITAMENTO

Para o presidente do Siticecom (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Cerâmicas, da Construção Civil e Mobiliário de Limeira e Região), Ademar Rangel, o reúso é uma alternativa para evitar que o setor sofra com um possível período de racionamento. “É uma preocupação com o futuro. Por isso, é preciso tomar providências, pois, sem água, a construção civil não existe”, comenta.

Rangel afirma que a crise hídrica ainda não impactou o setor em Limeira. Contudo, existe a preocupação de que a escassez de água possa provocar retrações no segmento devido à falta da principal matéria-prima. “Todos estão sendo conscientizados. Pretendo discutir também com o sindicato patronal para que possamos ampliar ações e evitar desperdícios. Vemos muitos canteiros de obras em que pedreiros e mestres de obras deixam mangueiras jorrando água. Temos que evitar esse problema”, explica.

O armazenamento da água da chuva é apontado pelos dois representantes sindicais como fonte para uso nos processos da construção civil. Para Botion, há capacidade estrutural e técnica para que isso possa ser feito de forma eficiente. Já para Rangel, essa é uma solução que pode acabar com o desperdício. “A água da chuva pode servir para algumas coisas nos canteiros de obras. É um recurso cada vez mais necessário”, diz.

Nível de mananciais sobe com chuvas

As chuvas dos últimos dias têm contribuído para o aumento no volume de água dos mananciais que abastecem Limeira. Segundo o monitoramento do portal Juntos Pela Água – mantido pela Odebrecht Ambiental -, o nível é considerado alto.

Mesmo quando as chuvas não ocorrem especificamente em Limeira, mas em cidades próximas, como Americana, Araras, Cordeirópolis, Artur Nogueira e Engenheiro Coelho, a precipitação contribui para a Bacia do Pinhal e reforça o sistema de captação na cidade.  Apesar das chuvas de fevereiro terem elevado os níveis do rio Jaguari e Ribeirão Pinhal, o consumo consciente de água deve ser mantido, segundo a concessionária. Primeiramente, pela imprevisibilidade do clima, e, em seguida, pelas condições atuais dos rios em absorver e armazenar a água nos lençóis freáticos. Contudo, Tadeu se mostra otimista em relação ao abastecimento na cidade. “Chovendo dentro do esperado, 2015 será um ano melhor do que 2014. São previsões, mas ninguém pode afirmar o quanto vai chover neste ano. Mas não podemos descuidar das ações de prevenção”, explica.

Fonte: Jornal de Limeira

De acordo com pesquisa do grupo Lopes, 43 empreendimentos foram lançados no período e outros 42 estão previstos
Kelly Amorim, do Portal PINIweb
30/Janeiro/2015

A região central da cidade de São Paulo recebeu nos últimos três anos 43 lançamentos imobiliários, que movimentaram R$ 2,9 bilhões de Valor Geral de Vendas (VGV), de acordo com pesquisa realizada pela área de Inteligência de Mercado da Lopes. Os empreendimentos lançados contam com 49 torres e o total de 7.290 apartamentos.

De acordo com o levantamento, 93% das unidades lançadas têm até 69 m² e os outros 7% medem entre 70 e 109 m². O tíquete médio aferido no período na região central é de R$ 402 mil, e a média do preço do metro quadrado é de R$ 10.210.

Os empreendimentos lançados também foram classificados de acordo com o padrão e são distribuídos entre os segmentos popular (5%), econômico (46%), médio (39%), alto (5%) e altíssimo (5%).

Do total de unidades lançadas, 20% estão em estoque. A Lopes identificou ainda o lançamento futuro de outros 42 projetos.

Fonte: Pini Web