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Toda empresa sustentável precisa neutralizar suas emissões? Esta neutralização é obrigatória?

As diretrizes para relatórios de sustentabilidade G3 da Global Reporting Initiative (GRI) definem que pelo menos um indicador relacionado a cada aspecto material identificado durante conexão com as partes interessadas seja gerenciado. No caso da Quimicryl, o aspecto emissões, efluentes e resíduos aparecem em 5º lugar na lista de priorização, o que nos fez decidir pelo monitoramento, inventário e neutralização/compensação dos gases de efeito estufa (GEE), assim como a gestão dos resíduos e efluentes.
Existe a decisão de diretoria 254/2012 da CETESB que obriga as empresas dos setores cimento, siderúrgico, petroquímico, termoelétrico, papel e celulose, assim como as instalações com consumo de combustível fóssil que emitam quantidade superior a 20.000 ton/ano de CO2 equivalentes a enviar anualmente o inventário de suas emissões. A Quimicryl não está incluída nestes setores, mas voluntariamente decidiu fazer seu inventário e neutralização/compensação de suas emissões.

É preciso medir todo ano?

O Programa Brasileiro GHG Protocol estimula organizações em diferentes níveis de maturidade a tornarem-se membros e calcularem e divulgarem suas emissões. Os membros publicam anualmente seus inventários, de forma transparente, em uma plataforma online, chamada Registro Público de Emissões.
A Quimicryl a partir de 2014 medirá e divulgará anualmente suas emissões no relatório de sustentabilidade GRI.

É preciso cortar as árvores e plantar novas?

Sim, as árvores podem ser cortadas desde que a floresta não desapareça. O manejo florestal sustentável e os produtos oriundos dele são contribuições dos ecossistemas para aumentar o sequestro e estoque de carbono terrestre, de acordo com as diretrizes do guia IPCC 2006. Portanto o corte de árvores de áreas que permaneçam sendo florestas é uma atividade que contribui para aumentar a capacidade de seqüestro de carbono terrestre. Este processo de corte e replantio se dá sob orientação de Engenheiro Florestal de acordo com o ciclo de vida de cada espécie (germinação, juvenilidade, maturidade e senescência).

Qual a quantidade de árvores que serão necessárias para reposição da nossa emissão em 2013?

Em torno de 200 árvores são necessárias considerando o manejo florestal sustentável de plantio experimental de Eucalyptus SPP em ciclo de 30 anos, conforme resultados obtidos utilizando o software SISEucalipto Carboplan da EMBRAPA Florestas para as condições apresentadas no projeto Green Farm CO2Free.
A Quimicryl desenvolveu uma parceria com a Green Farm que possui créditos de carbono registrados na Plataforma de Negócios como Bens e Serviços Ambientais e Ecossistemas de Mato Grosso. A Quimicryl como participante do Clube da Green Farm tem suas emissões de GEE calculadas e posteriormente neutralizadas através da utilização dos créditos de carbono da Green Farm.
Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) necessita de 1 crédito de carbono. Este crédito pode ser negociado no mercado nacional e internacional. A redução da emissão de outros gases, igualmente geradores do efeito estufa, também pode ser convertida em créditos de carbono, utilizando-se o conceito de Carbono Equivalente (Equivalência em dióxido de carbono).

O que significa a unidade de medida CO2e?

O termo, que também pode ser escrito com a abreviatura CO2eq. ou CO2e., significa “equivalente em dióxido de carbono”. É um padrão internacional para medir a quantidade de gases de efeito estufa. Os Gases do Efeito Estufa são de 6 grupos principais: CO2, CH4, N2O, HFC, PFC e SF6 que têm poder de aquecimento global (PAG) diferente. Para que a contribuição destes gases para o aquecimento global seja comparável entre os países, estabeleceu-se uma unidade de medida padrão que tomou como referência o poder de aquecimento global do CO2. Assim sendo, todos os gases do efeito estufa são convertidos para esta unidade padrão: tonelada de CO2 equivalente (TCO2e). O CO2 tem PAG = 1, o CH4 tem PAG = 23, o N2O tem PAG = 300, os HFC´s tem PAG = de 1500 a 6500, o PFC tem PAG = de 6500 a 9200 , o SF6 tem PAG = 23.900,

Como será feita a redução das emissões?

Antes de reduzir é preciso identificar corretamente quais são as fontes geradoras de emissões dentro da Quimicryl e ao longo de 2013 foi realizado o inventário de GEE visando conhecer a quantidade gerada pela empresa. A partir deste diagnóstico é possível planejar e implantar medidas para sua redução diretamente nas fontes geradoras.
As principais ações implementadas em 2013 foram: a priorização de abastecimento dos veículos da frota da Quimicryl com o combustível etanol ao invés de gasolina e a redução da geração de efluentes e resíduos sólidos. Em 2014 faremos um novo inventário para avaliar o impacto destas ações.

O que acontece com os gases? O que é feito?

Os gases do efeito estufa (GEE) apresentam uma qualidade intrínseca que é a sua capacidade de reter quantidades diferentes de energia em suas moléculas. Dependendo do gás, ele tem uma capacidade maior ou menor conforme o seu poder de aquecimento global (PAG). Quando aumentamos a composição destes GEE na atmosfera, estamos modificando a capacidade da atmosfera em reter esta energia, contribuindo com o aquecimento da temperatura do planeta.
Existem duas opções para reverter este quadro: uma é agir nas fontes, reduzindo as emissões e a outra é agir junto aos ecossistema, aumentando sua capacidade de sequestrar e estocar o CO2 atmosférico. Este CO2 atmosférico participa da fotossíntese dos vegetais juntamente com água, resultando durante o dia na fixação do C e liberação do O2. Este C passa a fazer parte da composição estrutural dos vegetais, notadamente nos superiores como as árvores, portanto o CO2 que é emitido para a atmosfera pela ação do homem pode ser seqüestrado e fixado pelas árvores.

Como ocorre o buraco na camada de ozônio?

A principal causa é a reação química dos CFCs (clorofluorcarbonos) com o ozônio (03). Estes CFCs estão presentes, principalmente, em aerossóis, ar-condicionado, gás de geladeira, espumas plásticas e solventes. Os CFCs entram em processo de decomposição na estratosfera, através da atuação dos raios ultravioletas, quebrando as ligações do ozônio e destruindo suas moléculas.

A reação de destruição do ozônio é bastante simples, uma vez que esta molécula é extremamente reativa na presença de radiação UV e cloro. Observemos:
O2 + Energia UV → 2 O
2 Cl (do CFC) + 2O3 → 2 ClO + 2 O2
2 Cl + 2 O (regenerando o Cl) + 2 O2

Logo, a resultante da reação é:
2 O3 → 3 O2

Isto significa que tivemos três moléculas de oxigênio geradas e os átomos de cloro foram regenerados para destruir mais duas moléculas de ozônio de cada vez, e assim por diante, infinitamente, até o cloro descer à baixa atmosfera.

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i Veja a lista completa de setores que são obrigados a enviar o inventário de missões de GEE http://www.cetesb.sp.gov.br/userfiles/file/mudancasclimaticas/proclima/file/empreendimentos/artigo3.pdf

ii http://www.ghgprotocolbrasil.com.br/index.php?r=site/CapaSecao&id=2

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Revisão de Eder Zanetti – Technical Analyst |Green Farm
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Leia o nosso relatório e envie sua dúvida ou sugestão para o Fale Conosco!

Em setembro de 2014 a Quimicryl completa 27 anos!!!! Esta jornada é marcada pela dedicação, aprendizado e investimento em gestão, tecnologias, materiais inovadores e na formação de pessoas!

Desde sua fundação, seu maior objetivo é contribuir com a evolução dos setores de Adesivos e Construção Civil, desenvolvendo soluções sustentáveis. Faz isso ao se comprometer com os valores e as práticas de responsabilidade empresarial, ao certificar o seu Sistema de Gestão nas normas ISO 9001 e ISO 14001, ao aderir aos indicadores Ethos, à metodologia GRI (Global Reporting Initiative), à ideia de neutralizar e compensar os Gases de Efeito Estufa (GEE), além de ser membro do GBC Brasil, Instituto Ethos, CIESP e ABCP.

Para os próximos 5 anos as prioridades são incentivar o consumo de colas base água para aplicação de revestimentos, apoiar as construtoras na redução de custos e impactos socioambientais na execução de sistemas de impermeabilização, expandir o atendimento técnico e comercial em Território Nacional, enfatizar o treinamento dos aplicadores dos clientes visando sua profissionalização, democratizar a gestão dos negócios com a participação do grupo de governança nas decisões estratégicas e ampliar o conceito de sustentabilidade com todos os grupos que influencia ou são influenciados por suas atividades, impactos e resultados.

Toda empresa sustentável precisa neutralizar suas emissões? Esta neutralização é obrigatória?

As diretrizes para relatórios de sustentabilidade G3 da Global Reporting Initiative (GRI) definem que pelo menos um indicador relacionado a cada aspecto material identificado durante conexão com as partes interessadas seja gerenciado. No caso da Quimicryl, o aspecto emissões, efluentes e resíduos aparecem em 5º lugar na lista de priorização, o que nos fez decidir pelo monitoramento, inventário e neutralização/compensação dos gases de efeito estufa (GEE), assim como a gestão dos resíduos e efluentes.

Contudo, a decisão de diretoria 254/2012 da CETESB obriga as empresas dos setores[i] cimento, siderurgico, petroquímico, termoelétrico, papel e celulose, assim como as instalações com consumo de combustível fóssil que emitam quantidade superior a 20.000 ton/ano de CO2 equivalentes a enviar anualmente o inventário de suas emissões.

É preciso medir todo ano?

O Programa Brasileiro GHG Protocol[ii] estimula organizações em diferentes níveis de maturidade a tornarem-se membros e calcularem e divulgarem suas emissões. Os membros publicam anualmente seus inventários, de forma transparente, em uma plataforma online, chamada Registro Público de Emissões.

É preciso cortar as árvores e plantar novas?

Não.

Qual a quantidade de árvores que serão necessárias para reposição da nossa emissão em 2013?

A Quimicryl desenvolveu uma parceria com a Green Farm que possui créditos de carbono registrados na Plataforma de Negócios como Bens e Serviços Ambientais e Ecossistemas de Mato Grosso. A Quimicryl como participante do Clube da Green Farm tem suas emissões de GEE calculadas e posteriormente neutralizadas através da utilização dos créditos de carbono.

Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) corresponde a um crédito de carbono. Este crédito pode ser negociado no mercado internacional. A redução da emissão de outros gases, igualmente geradores do efeito estufa, também pode ser convertida em créditos de carbono, utilizando-se o conceito de Carbono Equivalente (Equivalência em dióxido de carbono).

O que significa a unidade de medida CO2e?

O termo, que também pode ser escrito com a abreviatura CO2eq. ou CO2e., significa “equivalente de dióxido de carbono”. Este padrão internacional mede a quantidade de gases de efeito estufa como o dióxido de carbono e o metano. As medições são explicadas no livro “Perguntas e Respostas sobre o Aquecimento Global”, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam): As emissões são medidas em toneladas métricas de CO2e por ano, ou através de múltiplos como milhões de toneladas (MtCO2e) ou bilhões de toneladas (GtCO2e). O dióxido de carbono equivalente é o resultado da multiplicação das toneladas emitidas do GEE pelo seu potencial de aquecimento global. Por exemplo, o potencial de aquecimento global do gás metano é 21 vezes maior do que o potencial do CO2. Então, dizemos que o CO2 equivalente do metano é igual a 21.

Como será feita a redução das emissões?

As principais ações implementadas em 2013 foram: a priorização de abastecimento dos veículos da frota da Quimicryl com o combustível etanol ao invés de gasolina e a redução da geração de efluentes e resíduos sólidos. Em 2014 faremos um novo inventário para avaliar o impacto destas ações.

O que acontece com os gases? O que é feito?

A forma mais comum de sequestro de carbono é naturalmente realizada pelas florestas. Na fase de crescimento, as árvores demandam uma quantidade muito grande de carbono para se desenvolver e acabam tirando esse elemento do ar. Esse processo natural ajuda a diminuir consideravelmente a quantidade de CO2 na atmosfera: cada hectare de floresta em desenvolvimento é capaz de absorver nada menos do que 150 a 200 toneladas de carbono.

Como ocorre o buraco na camada de ozônio?

A principal causa é a reação química dos CFCs (clorofluorcarbonos) com o ozônio (03). Estes CFCs estão presentes, principalmente, em aerossóis, ar-condicionado, gás de geladeira, espumas plásticas e solventes. Os CFCs entram em processo de decomposição na estratosfera, através da atuação dos raios ultravioletas, quebrando as ligações do ozônio e destruindo suas moléculas.

A reação de destruição do ozono é bastante simples, uma vez que esta molécula é extremamente reativa na presença de radiação UV e cloro. Observemos:

O2 + Energia UV → 2 O

2 Cl (do CFC) + 2O3 → 2 ClO + 2 O2

2 Cl + 2 O (regenerando o Cl) + 2 O2

Logo, a resultante da reação é:

2 O3 → 3 O2

Isto significa que tivemos três moléculas de oxigênio geradas e os átomos de cloro foram regenerados para destruir mais duas moléculas de ozônio de cada vez, e assim por diante, infinitamente, até o cloro descer à baixa atmosfera.

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[i] Veja a lista completa de setores que são obrigados a enviar o inventário de missões de GEE http://www.cetesb.sp.gov.br/userfiles/file/mudancasclimaticas/proclima/file/empreendimentos/artigo3.pdf

[ii] http://www.ghgprotocolbrasil.com.br/index.php?r=site/CapaSecao&id=2

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As perguntas foram realizadas pelos colaboradores da Quimicryl.

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