É possível medir o impacto do tráfego da Rua Tarumã (n° de caminhões Quimicryl e outras empresas)?
Sabemos que a Rua Tarumã é um dos locais da Comunidade que merece uma atenção especial e por isso decidimos abrir o PROJETO TARUMÃ, com o objetivo de nos aproximarmos e monitorarmos os principais impactos gerados pela Quimicryl. Os resultados deste Projeto serão divulgados no próximo Relatório.
É possível fazer uma campanha para os colaboradores evitarem estacionar na Rua Tarumã, fora dos limites da Quimicryl?
Sabemos que a Rua Tarumã é um dos locais da Comunidade que merece uma atenção especial e por isso em agosto de 2014 vamos lançar a campanha ESTACIONE NA QUIMICRYL!
É possível estimular a carona solidária para diminuir a quantidade de carros na empresa?
Todas as ações que visam minimizar os impactos ambientais e proporcionar o bem estar dos colaboradores devem ser estimuladas. Vamos estudar como impulsionar esta ação que teve início em 07/02/2014, com a inclusão de objetivos e metas, além do monitoramento frequente.
Poderíamos fazer palestras ligadas à saúde para comunidade (Exemplo de Tema: Dengue)?
Esta ação fará parte do PROJETO TARUMÃ que tem o objetivo de nos aproximarmos e monitorarmos os principais impactos gerados pela Quimicryl. Os resultados deste Projeto serão divulgados no próximo Relatório.
É possível resgatar o indicador de contratação local?
As diretrizes para relatos de sustentabilidade foram revisadas para a versão G4 e esta revisão prevê no item G-4.9 a inclusão de informações quantitativas sobre o perfil organizacional. Incluiremos os dados de contratação local neste item no próximo relatório.
Por que a quantidade de pessoas na Ação Comunitária SESI não foram contabilizadas no quadro de pessoas afetadas?
Porque não sabíamos que o protocolo do indicador exigia a medida de pessoas afetadas. Nas próximas campanhas sociais adotaremos a sistemática de contabilização.
É possível medir o valor gerado pelos cupons fiscais entregues para APAE?
Não é possível. A empresa que administra estes cupons para a APAE separa-os por CNPJ do emitente e não por empresa doadora.
Como a Quimicryl interage com a comunidade?
A Quimicryl participa de reuniões com o Presidente da Associação Amigos de Bairro e eventos promovidos pela APAE e Comunidade.
É possível divulgar para a empresa o apoio ao CMK (CENTRO MARTA KUBOIAMA -APOIO À CRIANÇA COM CÂNCER)?
Sim. As próximas ações serão divulgadas para todos os colaboradores.
Vale cultura, é possível implementar na Quimicryl?
Todas as ações que visam incentivar o acesso à cultura devem ser estimuladas. Vamos estudar o assunto.
É possível apoiar as campanhas de doação de sangue?
A doação de sangue é uma das mais importantes ações humanitárias. Ela salva vidas! Vamos estudar como implantar este projeto na Quimicryl.
Algum Fornecedor faz inventário de CO2? Se sim, registrar no relatório GRI.
Ótima sugestão. Vamos incluir este levantamento no próximo relatório.
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As perguntas foram realizadas pelos colaboradores da Quimicryl.
Leia o nosso relatório e envie sua dúvida ou sugestão para o Fale Conosco!
Um novo estudo alerta que, em menos de três décadas, o planeta vai enfrentar uma grande crise de água caso a maneira como a electricidade é gerada (maioritariamente a partir da energia hídrica) não seja alterada.
À medida que a população aumenta também aumenta o consumo de água e a utilização de energia. A menos que comecem a ser utilizadas outras fontes alternativas para produzir electricidade até 2030, as necessidades de água podem aumentar para um ponto onde exista uma falha entre a procura e os recursos de água disponíveis, o que conduzirá a uma crise de água global.
Segundo o estudo elaborado pela CNA Corporation, a procura de água aumentou seis vezes e a população apenas três vezes mais ao longo do último século. Se a tendência continuar, haverá uma falha de 40% entre a procura e os recursos existentes. A lei básica da procura e da oferta dita que quando a procura excede a oferta aumenta o preço do produto. Contudo, com um recurso como a água, a lei da procura e da oferta não pode funcionar desta forma.
Apesar de muita da água utilizada para gerar energia ser devolvida ao ambiente, alguma perde-se durante o processo ou fica contaminada, refere o Inhabitat. Com o aumento da procura por parte das populações é evidente que a água se vai tornar num bem cada vez mais precioso, que não nos podemos dar ao luxo de desperdiçar.
Fonte: Greensavers
De janeiro a junho foram 690 queixas contra incorporadoras, diz associação de mutuários Por Jerusa Rodrigues* O atraso para a entrega das chaves do imóvel comprado na planta parece ter se tornado regra no setor. Segundo pesquisa feita pela Associação dos Mutuários de São Paulo, de janeiro a junho foram feitas 690 reclamações referentes a […]
O atraso para a entrega das chaves do imóvel comprado na planta parece ter se tornado regra no setor. Segundo pesquisa feita pela Associação dos Mutuários de São Paulo, de janeiro a junho foram feitas 690 reclamações referentes a não entrega das chaves no prazo contratual. Desse total, 344 deram entrada na Justiça.
O resultado representa um aumento de 39% das queixas e de 33% das ações no Poder Judiciário, ante 496 reclamações e 258 ações registradas em 2013.
O atraso em receber o apartamento é o problema enfrentado pela encarregada em tecnologia da informação Patricia M. Ramos, de 29 anos. Há dois anos ela aguarda a liberação do seu imóvel, em Carapicuíba. “A cada ligação recebo um prazo diferente.”
A Tecnisa, construtora responsável pelo imóvel, responde que o atraso na entrega do empreendimento Flex Carapicuíba 1 decorre de dificuldades na contratação de mão de obra qualificada e do excesso de chuvas durante a fase de fundação. Mas a leitora diz que recebe há meses essa mesma resposta da empresa.
Segundo o advogado especialista em Direito Imobiliário Rodrigo Karpat, o argumento da falta de mão de obra não exime a responsabilidade da construtora pelo atraso na entrega, conforme tem entendido o Tribunal de Justiça de São Paulo.
“O atraso de dois anos é gravíssimo na minha ótica e deve ser denunciado no Procon e no Ministério Público Estadual, com o fim de averiguar o crime contra as Relações de Consumo e para que possam ser tomadas as medidas cabíveis para dirimir este atraso e coibir outros”, defende. “A consumidora pode, se julgar oportuno, optar pela rescisão do contrato, com a devolução de todo o valor investido devidamente corrigido.”
Sem casa. O comerciante Sidney S. de Nobrega, de 44 anos, relata que, apesar de já ter pago a primeira parcela do financiamento do seu imóvel e as taxas de condomínio e do cartório, não sabe quando vai conseguir mudar para o seu apartamento.
A empresa Plano&Plano responde que entrou em contato com o proprietário e esclareceu todas as dúvidas apresentadas.
Para o professor de Relações e Consumo da FGV Direito-Rio Fabio L. Soares, tanto a Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor) quanto a Lei 4.591/64 (Lei de Incorporação Imobiliária) são claras quanto aos direitos do adquirente e de sua proteção contratual. “Uma vez que o pagamento das intermediárias e do financiamento foi feito, o consumidor tem o direito de assumir a posse do imóvel, sobretudo após a transferência da propriedade em cartório.”
Neste caso, orienta, até o momento da transferência, o pagamento do condomínio é de responsabilidade da incorporadora, assim como uma eventual indenização por perdas, danos e lucros cessantes decorrentes do descumprimento contratual. “Recomendo o ajuizamento de ação, caso não haja acordo”, diz.
*matéria originalmente publicada na versão impressa de O Estado de S. Paulo, em 4/8/2014
Fonte: Estadão
Os custos fixos do imóvel, principalmente no que diz respeito à taxa de condomínio, pesam cada vez mais na decisão de compra. Não é por acaso que entre as famílias que ganham até cinco salários mínimos, 39,1% aceitariam pagar um custo extra por tecnologias que prevejam economia de água e energia. Para quem ganha mais de 20 salários mínimos, esse percentual sobe para 61,4% dos entrevistados na pesquisa realizada pelo Instituto Sensus, a pedido da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção).
Cientes desse viés não apenas financeiro, mas de consumo sustentável dos brasileiros, as construtoras oferecem cada vez mais alternativas para atender a esse apelo do mercado. Nos empreendimentos Sol e Terra, lançados pelo Grupo EPO, toda a água utilizada nos chuveiros e pias da suíte master será direcionada para um reservatório onde passará por tratamento e purificação para depois retornar na descarga dos vasos sanitários não apenas dos apartamentos, como também das áreas comuns do prédio.
“Já estimamos que isso poderá gerar uma economia de R$ 7 mil para cada torre. Além de afetar diretamente o morador na conta de água, também refletirá no custo do condomínio”, explica o gestor de obras do grupo, Marcus Vinícius Viana de Gouvêa. Os apartamentos localizados no Vale do Sereno, em Nova Lima, ainda contam com aquecimento solar e medidores individualizados de água e gás. “Com isso, a pessoa passa a ter mais consciência do consumo”, reconhece Marcus.
A Tetum Engenharia, empresa do Grupo Somattos, também adota práticas que beneficiam o bolso dos condôminos. “Observamos que o valor do condomínio é levado em conta no ato da compra, independentemente da condição social do cliente”, observa a coordenadora de marketing do grupo, Patrícia Freitas. Para reduzir os gastos da área de lazer do empreendimento de dois e três quartos lançado na Região da Pampulha, toda a área da chuva é reaproveitada. “É feita essa captação da água pluvial para irrigação do jardim e uso geral do condomínio. Também entregamos os apartamentos com vaso sanitário de duplo acionamento, que é usado de acordo com o volume de água necessário”, explica Patrícia.
Certificação
Para os empresários do setor, todas essas tecnologias garantem forte diferencial do empreendimento frente ao mercado e ainda pode ter efeito sob a velocidade de venda do imóvel. “São grandes argumentos de venda e garantem mais atributos para o apartamento”, reconhece Patrícia.
Adriana Silva de Assis Oliveira, diretora técnica da SAS Certificadora, orienta o consumidor interessado em um imóvel com características semelhantes a verificar as construtoras que detêm certificação ISO 14001 e se abrange edificações. “Isso significa que a empresa monitora aspectos que possam ter impactos negativos para o meio ambiente e tem um sistema de gestão ambiental implementado de maneira eficaz”, observa Adriana. A partir daí, é fundamental pesquisar as particularidades oferecidas em cada um dos empreendimentos da empresa. “Cabe ao consumidor começar a exigir isso porque o avanço nessa área ainda é lento. Hoje tem muito mais empresas certificadas em sistema de gestão de qualidade”, reconhece.
Fonte: Secovi
Entre as 16 maiores economias globais, país ocupa a 15ª posição no combate ao desperdício de energia, segundo instituição americana especializada. O Brasil ficou à frente apenas do México, e atrás de outros Brics.
Entre as 16 maiores economias do planeta, o Brasil ocupa a 15ª posição em termos de eficiência energética, atrás não só de países desenvolvidos mas de outros Brics, como China (4ª colocada), Índia (11ª) e Rússia (14ª). Divulgada neste mês, a lista foi elaborada pelo American Council for an Energy-Efficient Economy (ACEEE), organização americana sem fins lucrativos voltada para o estímulo de políticas, programas e tecnologias de eficiência energética. No ranking, encabeçado pela Alemanha, o Brasil aparece à frente apenas do México.
A ordem de classificação foi determinada com base em 31 indicadores, distribuídos por quatro setores: esforços nacionais de eficiência energética, construções, indústria e transporte. No Brasil, por exemplo, os setores mais eficientes em termos energéticos são os de construção e transporte, segundo o relatório intitulado “ The 2014 International Energy Efficiency Scorecard ” (em tradução livre, “Panorama Internacional da Eficiência Energética 2014”).
A lista inclui 15 países mais a União Europeia (3ª colocada). O bloco foi incluído na lista devido ao peso econômico. Ao todo, as 16 economias avaliadas somam mais de 81% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e 71% do consumo global de energia, além de responderem por 79% das emissões de dióxido de carbono e gases do efeito estufa. “Índia e Rússia colocam o Brasil em posição incômoda”, analisa Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coppe/UFRJ, destacando que o ranking inclui muitos países de primeiro mundo. “A China é um país contraditório, com muita coisa avançada mas muitas outras atrasadas.”
Este é o segundo ranking do gênero divulgado pela ACEEE. Em 2012, o conselho — formado em 1980 por pesquisadores na área de energia — analisou 12 países. Na época, o Brasil ficou em 10º lugar, seguido por Canadá e Rússia. Apesar de ter sido ultrapassado pelos dois países e por novos entrantes na lista de 2014, o Brasil não apresentou uma piora na sua situação, de acordo com Rachel Young, analista de pesquisa e principal autora do estudo deste ano. “No geral, o desempenho do Brasil não mudou muito entre as pesquisas de 2012 e 2014. Nas áreas em que teve um bom desempenho em 2012, o Brasil permaneceu igual, assim como nas áreas em que sua performance não foi tão boa”, explica Rachel.
A pesquisadora ressalta que o país teve bom desempenho geral no setor de transporte em ambos os relatórios, com pontuação máxima referente ao uso de transporte público e à baixa quilometragem per capita percorrida em veículos. Mas o Brasil manteve baixa pontuação em termos de indústria e esforços nacionais. Um dos fatores que contribuíram negativamente — diz Rachel — é o baixo nível de investimento tanto em eficiência como em pesquisa e desenvolvimento.
A situação brasileira contrasta com a do Canadá, que melhorou sua posição no ranking de 2012 para 2014, passando do 11º lugar para o 9º . “A posição do Brasil no ranking deste ano não reflete uma piora em relação a 2012. O que houve foi uma melhoria em outros países”, resume Rafael Catelli Infantozzi, analista sênior da consultoria norte-americana ICF International.
Para Infantozzi, o país está um passo atrás dos outros quando se trata da eficiência energética na indústria. E também é carente de programas nacionais mais abrangentes nessa área. “Temos o Conpet, na área de petróleo e gás, e o Procel, da Eletrobras”, lembra o analista. “O Procel é um excelente programa, mas é limitado, não engloba todos os equipamentos.”
Diretor no Brasil da consultoria GCE, sediada na Rússia mas com atuação global, Dmitri Lobkov enfatiza que, ao contrário de outros países, o Brasil não conta com uma política de estado de eficiência energética. “Na China, na Rússia e na Índia, por exemplo, as empresas são obrigadas a fazer uma auditoria energética a cada cinco anos”, afirma Lobkov.
O executivo destaca que, para manter um ritmo de crescimento econômico sustentável entre 3% e 4% por ano, o país deveria ter uma folga de 16% entre a sua capacidade instalada de geração e sua capacidade total em termos de consumo. “No Brasil, essa diferença é estimada entre 1,5% e 6%. Para resolver a questão, o país teria de começar a construir muitas novas usinas. Ou, então, reduzir drasticamente o consumo, aumentando a eficiência energética.”
Indústria faz desempenho cair no Brasil
Entre todas as 16 economias listadas pela ACEEE no estudo deste ano, o Brasil foi a que teve a pior performance em termos de eficiência energética na indústria. O resultado está longe de surpreender especialistas. Rafael Infantozzi, da ICF, lembra que, como parte do Programa de Eficiência Energética (PEE), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as distribuidoras têm de destinar 0,5% da receita operacional líquida para ações de combate ao desperdício de eletricidade. “A questão é que apenas 2% a 3% desses recursos vão para a indústria”, diz o analista sênior. O grosso dos recursos disponíveis vai para a melhoria da eficiência energética na classe residencial de baixa renda, onde há menor potencial de economia de eletricidade. “A atividade industrial responde por algo entre 35% e 40% da energia consumida no país”, esclarece Infantozzi.
De acordo com o analista, havia no Brasil, em setembro do ano passado, apenas cinco unidades industriais com a certificação ISO 50001, que representa as melhores práticas internacionais em gestão de energia. Nesse quesito, a campeã é a Alemanha. Em setembro de 2012, o país europeu tinha 453 plantas certificadas. Na mesma época, apenas quatro indústrias no Brasil haviam sido certificadas. “Durante muito tempo a energia foi barata e abundante no Brasil. Não havia um estímulo para as empresas investirem em eficiência energética”, diz Dmitri Lobkov, diretor da filial brasileira do GCE Group.
Embora concorde com vários pontos levantados no “Panorama Internacional da Eficiência Energética 2014”, Lobkov ressalta que o relatório não pode ser tomado como “verdade absoluta”. Na visão do engenheiro, o levantamento não considera fontes importantes de energia, como os biocombustíveis. Também não leva em conta — afirma Lobkov — o clima extremo de países como Brasil e Rússia. “No Brasil, qualquer indústria tem gastos imensos com refrigeração. Na Rússia, as companhias gastam com calefação. É muito diferente dos países de clima médio”, exemplifica.
Por Rodrigo Carro
Fonte: Brasil econômico