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Iniciativa do Governo Federal e entidades sindicais e patronais determina inserção de dois representantes, um da empresa e outro do setor, para atuar diretamente em melhorias no canteiro de obras
Kelly Amorim, do Portal PINIweb

A construtora MRV Engenharia assinou na última quinta-feira (24) a adesão do do primeiro empreendimento em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, ao Compromisso Nacional para Aperfeiçoamento das Condições de Trabalho na Construção Civil, uma iniciativa do Governo Federal em conjunto com entidades sindicais e patronais que tem por objetivo qualificar profissionalmente os trabalhadores e melhorar as condições de trabalho nos canteiros de obras. Esse é o primeiro projeto a aderir ao

O documento traz diretrizes relacionadas à segurança, contratação e relação entre trabalhadores e empresas, e as medidas para assegurar condições de trabalho serão tomadas por meio de negociação coletiva e se referem a questões como piso salarial, benefícios, jornada, condições de transporte, alojamento e alimentação. Dois representantes, um da categoria e outro da empresa, serão responsáveis por intermediar a demanda dos trabalhadores e resolvê-las junto à construtora.

O acordo pode abranger uma empresa, uma única obra, conjuntos de obras e frentes de trabalho públicas ou privadas. No caso da MRV, outras 21 obras em todo o país já adotaram as medidas de aperfeiçoamento das condições de trabalho. Chamado de Parque Castelo de San Marino, o empreendimento residencial a ser desenvolvido no bairro Pioneiros tem cerca de 300 funcionários e deve ser concluído em 2016.

A adesão ao compromisso é voluntária. As construtoras Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez, OAS, Odebrecht, Carioca Engenharia, Constran, Galvão Engenharia e Mendes Junior já assinaram o acordo.

Pini

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R$2 milhões foram investidos na contratação de 1,5 mil catadores nas 12 sedes da Copa
Foto: Karla Vieira Semcom Semulsp

Cerca de 182 mil toneladas de resíduos recicláveis foram coletados até o momento dentro e nos arredores dos estádios das 12 cidades-sede da Copa do Mundo. O balanço foi apresentado na quinta-feira, 10 de julho, pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em entrevista coletiva no Centro Aberto de Mídia da Copa, na zona sul do Rio de Janeiro.

Ao todo, R$2 milhões foram investidos na contratação de 1,5 mil catadores nas 12 sedes da Copa, que trabalharam nas arenas e nas Fan Fests.

Segundo Izabella, as linhas de financiamento criadas pelo governo para financiar a coleta seletiva durante a Copa serão ampliadas para as cidades que não receberam jogos do Mundial.

“Estamos financiando uma estrutura de coleta seletiva, com tecnologia de ponta, recicladoras integradas com os catadores que saíram das ruas e agora estão nas fábricas, mudando o patamar de renda”, contou ela. “Agora temos um desafio de 5,6 mil municípios, que é um desafio enorme”, comentou.

Leed

A iniciativa durante a Copa é resultado de uma ação governamental que engloba cinco estratégias de sustentabilidade, entre elas a certificação ambiental de construção e gestão sustentável dos estádios pelo sistema Leadership in Energy and Environmental Design (Leed).

Cinco estádios já foram certificados, sendo que o Estádio Mineirão, em Belo Horizonte, recebeu o selo Platinun, categoria máxima da certificação. A Arena Castelão, em Fortaleza, ganhou a certificação padrão e os estádios Arena Fonte Nova, em Salvador; Arena Pernambuco, no Recife; e Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, receberam a certificação prata. O Estádio Nacional de Brasília, o Estádio Beira Rio, em Porto Alegre; e a Arena da Baixada, em Curitiba, estão em fase final de certificação. Segundo Izabella, até dezembro todos as arenas terão o selo.

“Nenhum país fez isso antes e essa certificação compreende vários requisitos como a gestão de resíduos, de empregos mais sustentáveis, eficiência energética, a parte de ventilação natural”, citou. “Um dos legados da Copa é o domínio tecnológico em construção sustentável que o Brasil não tinha nas cidades-sede”, avaliou.

Mitigação das emissões

Outra iniciativa da agenda ambiental da Copa destacada pela ministra foi a mitigação das emissões de dióxido de carbono, diretas e indiretas, durante o Mundial. Izabella disse que, até agora, foram emitidas 1,406 milhão de toneladas do gás de efeito estufa indiretamente ligadas ao evento, sendo que 98,1% desse total foi gerado pelo transporte aéreo e hospedagem, 0,5% pelas obras e 1,4% por deslocamentos terrestres, serviços e consumo. Cerca de 60 mil toneladas de dióxido de carbono estão diretamente ligadas aos jogos, segundo Izabella.

A ministra comemorou o fato de que 545 mil toneladas de dióxido de carbono equivalente ligadas à Copa já foram compensadas com reflorescimento e compra de crédito de carbono, por meio de projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).

“Já começamos a Copa do Mundo com as emissões diretas mitigadas. Já mitigamos, voluntariamente, nove vezes as emissões diretas da Copa, e esperamos chegar até o final do ano com todas as emissões mitigadas”, calculou.

(Via Agência Brasil)
Fonte: Eco Desenvolvimento

A solução para uma energia mais barata

Novas descobertas a nível do design das células solares de silício permitiu a três empresas quebrar o recorde de eficiência energética, estabelecido há 20 anos. Durante a conferência IEEE Photovoltaic Specialists, em Denver, a Panasonic, a Sharp e a SunPower apresentaram novas células fotovoltaicas que ultrapassaram as antigas barreiras de eficiência. Espera-se que este aumento da eficiência permita à energia solar competir a nível comercial com os combustíveis fósseis.

As células solares de silício tradicionais têm os polos positivos em contacto com a superfície do painel, o que efectivamente cria sombras na superfície, reduzindo a eficiência da unidade como um todo. Ao transferir-se os polos para o lado reverso do painel, onde estão os polos negativos, a eficiência é aumentada. A descoberta foi feira pela SunPower.

Outra melhoria foi a introduzida pela Panasonic. Na maioria das células de silício, os electrões ficam presos pelas imperfeições superficiais das junções das células de silício cristalino. Para evitar isto a Panasonic adicionou finas películas de silício aos versos das células. Esta nova melhoria permite atingir uma taxa de eficiência de 25,6%, tal como o novo design da SunPower untrapassou a barreira dos 25%, refere o Inhabitat. Apesar de a nível teórico os avanços não parecerem consideráveis, a nível prático a quantidade de energia produzida é muito melhor.

Os novos avanços ainda não estão prontos para serem produzidos a nível comercial, mas abrem portas para novos avanços neste campo, que se prevêem reduzir o custo final para o consumidor.

Fonte: Greensavers

Principal mudança é a ampliação de 1,4 para dois milhões no número máximo de contratos imobiliários que podem ser beneficiados pelo FGHab
Kelly Amorim, do Portal PINIweb

O Governo Federal publicou na última quinta-feira (10) no Diário Oficial da União (DOU) a Medida Provisória 651/2014, que prevê a ampliação de garantias a financiamentos do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) a partir da regularização do fundo garantidor.

A MP modifica as regras do Programa Nacional de Habitação Urbana e do Fundo Garantidor de Habitação Popular (FGHab), e estabelece que o Fundo deverá conceder até 2 milhões de financiamentos imobiliários contratados no âmbito do MCMV. Antes da publicação da MP, esse número era limitado a 1,4 milhões de empréstimos.

A medida tem ainda o objetivo de dar mais segurança a quem tem financiamentos pelo MCMV com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Para isso, o FGHab garantirá a um banco o pagamento da prestação mensal do financiamento habitacional devida pelo mutuário em caso de desemprego ou invalidez temporária. Em casos de morte ou invalidez permanente, o FGHab assume o saldo devedor. O fundo é para famílias com renda mensal de até R$ 5 mil e para contratos firmados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH).

Fonte: Construção Mercado

O Brasil detém 12% das reservas de água potável do mundo. Esse fato consolidou uma ideia de abundância que não condiz com o momento atual. A visão de que esse recurso é infinito vem promovendo uma cultura de gestão da água que não prevê estratégias para momentos de aumento de escassez como este pelo qual está passando boa parte das regiões Sul e Sudeste do país, onde vivem 60% da população.

Exemplo dessa visão é o cenário a que chegamos agora: a capital paulista e a região metropolitana estão com os reservatórios que as abastecem virtualmente secos e a população de um dos maiores centros urbanos do mundo não sabe quase nada a respeito da real situação.

De acordo com dados divulgados pelos meios de comunicação em 30 de maio, o Sistema Cantareira estava com 25% de sua capacidade, já contando o “volume morto”, baixando o volume em 0,1 a 0,2% diariamente. A continuar nesse ritmo, os reservatórios estarão secos entre 125 e 250 dias. Para prevenir maior escassez, alguns bairros de São Paulo já começaram a ser abastecidos por água transferida de outros sistemas, como a própria Sabesp confirmou.

Ainda conforme informações da imprensa, a escassez de água já era uma realidade para pelo menos 1,6 milhão de pessoas da região metropolitana da capital desde 2012. E pesquisa do Datafolha feita em 31 de maio último revelou que 35% dos paulistanos afirmam que sofreram com falta de água durante o mês de maio deste ano.

As respostas do governo estadual e da Sabesp não têm sido suficientes para esclarecer a população paulistana e demonstrar que as autoridades estão conscientes da gravidade da situação e adotando as medidas que o momento exige, por mais impopulares que possam ser.

Em outras palavras, a água potável que abastece São Paulo está acabando, a cidade pode ter de enfrentar em breve um profundo racionamento e a reação do governo estadual tem sido desproporcional à gravidade do problema.

Portanto, diante das sérias consequências sociais, políticas e econômicas que a escassez de água pode acarretar ao Estado de São Paulo, nós, as entidades aqui subscritas, dirigimo-nos ao exmo. sr. governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, apelando ao seu civismo e espírito democrático, para reivindicar mudanças profundas na abordagem da questão da água, independente do calendário eleitoral.

Propomos:

Transparência total nos dados. É importante manter a sociedade informada sobre a real condição dos reservatórios e das ações que será necessário adotar, mesmo em caso de chuvas, respondendo as seguintes perguntas: Qual o impacto do uso do volume morto na qualidade da água e na saúde pública? A solução de usar a capacidade de outros sistemas pode dar conta das necessidades de todos aqueles que dependem das bacias que serão interligadas? E por quanto tempo? Caso o regime de chuvas do próximo verão seja semelhante ao do verão passado, existe algum plano de emergência para a cidade? Esse plano, se existir, não deveria começar a ser adotado desde agora?

Criar uma comissão formada por representantes da academia, das empresas, da sociedade civil e de secretarias de governo para discutir as ações de curto, médio e longo prazos, bem como planos estratégicos que previnam situações semelhantes no futuro.

Movidos pelo mais alto espírito público é que nos manifestamos e encaminhamos este documento a vossa excelência.

Instituto Ethos
Instituto Socioambiental
Rede Nossa São Paulo

Clique aqui e confira quem já assinou: http://migre.me/jFe2g

SE SUA ORGANIZAÇÃO TAMBÉM ESTÁ DE ACORDO COM ESSE MANIFESTO, PREENCHA OS CAMPOS ACESSANDO AQUI

Coreia do Sul: o jardim vertical que produz alimentos (com FOTOS)

Os jardins verticais e telhados verdes são cada vez mais a regra das cidades que apostam na sustentabilidade, uma forma de minimizar a sobrepopulação destes sítios, contornar a insegurança alimentar, desflorestação e a poluição. E dar algum conforto à vista.

À medida que as cidades se tornam mais agressivas na procura pela sustentabilidade, também os jardins verticais se tornam mais ambiciosos. Como o desenhado pelo estúdio Aprilli em Seul, a capital sul-coreana.

Denominado Urban Skyfarm, este jardim vertical – na verdade, é uma quinta vertical – utiliza sistemas hidropónicos para substituir as vastas extensões de terra agrícola, sendo capaz de produzir alimentos de forma mais eficiente.

Cada um dos quatro componentes principais – a raiz, tronco, ramos e folhas – tem as suas próprias características espaciais adequadas para diferentes condições de cultivo.

A parte superior, por exemplo, é propícia para a plantação de vegetais que necessitam de exposição directa de luz natural e ar fresco. Já a parte inferior favorece cultivos que necessitam de um ambiente mais controlado.

Por ter formato inspirado numa árvore, a quinta garante ainda amplos espaços sombreados, que podem ser apreciados pelo público. É um mini ecossistema que traz equilíbrio de volta para a comunidade urbana.

O Urban Skyfarm também usa a energia renovável produzida a partir de painéis solares para suprir o processo de produção, transporte e distribuição de produtos alimentares. Veja algumas fotos do projecto.

Fonte: GreenSavers