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Câmara Municipal de São Paulo, SindusCon-SP, AsBEA, CAU-SP, CBCS, Crea-SP e Secovi-SP se reunirão mensalmente para debates sobre o desenvolvimento sustentável do país
Kelly Amorim, do Portal PINIweb

Na última segunda-feira (9) foi criado por entidades privadas e órgãos públicos o Fórum de Desenvolvimento Urbano e Construção Sustentável, uma articulação permanente que objetiva fomentar a adoção de tecnologias nas construções que promovam a conservação e reuso de água, economia de energia, gestão adequada de resíduos e conforto térmico.

Formado a partir de uma iniciativa do deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), o fórum é composto pela Comissão de Política Urbana Metropolitana e Meio Ambiente da Câmara Municipal de São Paulo, o Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo (SindusCon-SP), a Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA), o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU-SP), o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) e o Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi-SP).

Durante a reunião de abertura do fórum, feita em São Paulo, as entidades se comprometeram a instalar, manter e divulgar o fórum e suas atividades, contribuindo para a integração urbana, o combate às mudanças climáticas e o desenvolvimento sustentável do país.

As organizações se reunirão no máximo duas vezes por mês. Cada participante indicará um membro titular e um suplente. Todas as decisões serão tomadas por consenso e a coordenação exercida por um dos seus membros eleitos para um mandato de um ano. No primeiro ano, a coordenação caberá conjuntamente ao CBCS, Secovi-SP e SindusCon-SP, e o secretariado à Universidade Nove de Julho.

Fonte: Pini

Além de fazer o reaproveitamento da água da chuva e usar materiais de baixo impacto ambiental, estádio conta com usina de energia solar instalada

Kelly Amorim, do Portal PINIweb

A Itaipava Arena Pernambuco, palco de cinco jogos da Copa do Mundo, em São Lourenço da Mata, recebeu a certificação Leadership in Energy and Environmental Design (LEED) de Prata, cedida pelo Green Building Council (USGBC). O estádio do Grêmio também foi contemplado recentemente com o selo.

Divulgação: Celpe

As características que determinaram a entrega do certificado foram: reaproveitamento da água da chuva captada nas arquibancadas e coberturas; sistema de automação predial; favorecimento da iluminação e ventilação naturais; uso de materiais e tecnologias de baixo impacto ambiental; plantio de mudas e adoção de coleta seletiva.

Construída por meio de uma Parceria Público Privada (PPP) entre o Governo de Pernambuco e a Odebrecht, a arena também conta com uma usina de energia solar para atender parte da demanda energética. O sistema tem potência instalada de 1 megawatt pico (MW/p), capacidade suficiente para gerar 1.500 MW/h por ano, o que equivale ao consumo de seis mil habitantes.

Além de atender aos requisitos sustentáveis exigidos para a certificação LEED, a construção da arena está de acordo com os requisitos de desenvolvimento social, cultural e econômico, e garante a segurança e priorização da saúde dos trabalhadores e visitantes.

Fonte: Pini

A gigante tecnológica Fujitsu expandiu-se para uma nova área de negócio e abriu uma estufa de alfaces biológicas em Fukushima, Japão. Num projecto que mistura a agricultura, a indústria e a medicina, a Aizu-Wakamatsu Akisai Vegetable Plant cultiva alfaces biológicas, livres de radiação, com baixos teores de potássio e nitratos.

A estufa vegetal foi montada numa fábrica de semicondutores que foi renovada e é totalmente livre de produtos químicos. Localizada em Fukushima, a estufa de alfaces biológicas é o primeiro de vários testes que a Fujitsu quer implementar nesta área. Uma vez que o espaço onde a estufa está implantada foi renovado e desinfectado, a produção é livre de químicos e totalmente controlada através das tecnologias da empresa para criar as condições óptimas de crescimento, assim como condições atmosféricas.

A variedade de alfaces cultivadas pela estufa da Fujitsu é indicada para pessoas com doenças crónicas renais uma vez que os legumes possuem baixos teores de potássio. O vegetal é também mais apelativo para as crianças pois os baixos níveis de nitrato tornam as alfaces menos amargas, refere o Inhabitat.

Apesar destas estufas em Fukushima serem mais dispendiosas que as convencionais, os espaços têm valor médico, podem produzir todo o ano, cultivam produtos orgânicos e, mais importante, livres de radiação.

Fonte: Greensavers

Dentro das comemorações pelo Dia Mundial do Meio Ambiente, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assinou em 5 de junho decreto que institui o Sigor (Sistema Estadual de Gerenciamento Online de Resíduos Sólidos). Participaram da cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, entre outros, o secretário estadual do Meio Ambiente, Rubens Rizek; o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe; o vice-presidente de Meio Ambiente do sindicato, Francisco Vasconcellos; o coordenador do Comasp (Comitê de Meio Ambiente), André Aranha; e a coordenadora técnica do Comasp, Lilian Sarrouf, e a coordenadora de Estratégia e Produtividade, Roseane Petronilo.

A partir da assinatura, o primeiro módulo do sistema deve entrar em vigor em até 180 dias. O Sigor resulta do convênio firmado em fevereiro de 2010 entre o Estado de São Paulo, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), e o SindusCon-SP.

A ferramenta auxiliará o gerenciamento das informações referentes aos fluxos de resíduos sólidos no Estado de São Paulo, desde sua geração até sua destinação final, incluindo o transporte e destinações intermediárias. O sistema envolve, além dos órgãos estaduais, os municípios, os geradores, os transportadores e as áreas de destino de resíduos.

Desafios – Em sua saudação ao público, o governador destacou os avanços alcançados pela secretaria do Meio Ambiente, como a fiscalização ambiental eletrônica, recuperação da Mata Atlântica e estudos que devem viabilizar a implantação do programa de logística reversa. “Comemoramos o dia do Meio Ambiente procurando novos avanços. Agora os desafios são maiores”, disse.
Também presente à cerimônia, o secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, Mauro Arce, chamou a atenção para a situação do abastecimento de água no estado, que já está ultrapassando fronteiras. “A questão não se concentra apenas na Cantareira, outros importantes reservatórios como o de Ilha Solteira, estão com apenas 2% da capacidade. E nem chegamos na época mais crítica da estiagem”, alertou. Segundo o governador Alckmin, a situação já começa a ficar critica no Paraná.

O que é – O Sigor – Módulo Construção Civil consiste em uma plataforma eletrônica que permitirá a elaboração dos Planos de Gerenciamento de Resíduos (PGR) por parte dos geradores e a emissão dos documentos que acompanham os resíduos transportados denominados Controle de Transporte de Resíduos (CTR). As Áreas de Destino que receberem os resíduos deverão dar baixa nos CTR.

Por meio do Sigor, a Cetesb e as Prefeituras validarão os cadastros dos transportadores, cadastros das áreas de destinação e os Planos de Gerenciamento de Resíduos elaborados pelos geradores. Desta forma, o sistema propiciará agilidade e desburocratização de procedimentos administrativos.

O Sigor possui ainda uma funcionalidade para a emissão de relatórios, entre eles o Sistema Declaratório Anual, uma das exigências da Política Nacional e da Política Estadual de Resíduos Sólidos.

Para a sociedade, o Sigor terá um papel fundamental na prestação de serviços, disponibilizará um amplo banco de dados com informações como a relação de transportadores cadastrados nos municípios, a relação de áreas de destinação por tipo de resíduos que estão licenciadas a receber; legislação e normas referentes aos resíduos de construção; manuais e publicações e a divulgação de eventos e treinamentos. O “Fale conosco” do sistema permitirá o esclarecimento de dúvidas e a orientação aos usuários do sistema.

Atualmente, o município de Santos está realizando um teste piloto do Sigor – Módulo Construção Civil e até o final de 2014 o sistema será disponibilizado para nove municípios que participaram das capacitações no âmbito do convênio firmado. A partir de 2015, o Sigor – Módulo Construção Civil será disponibilizado para todo o Estado.

Fonte: Sinduscon sp

Já não é mais tão difícil encontrar pelo país prédios construídos sob critérios ambientalmente corretos. A primeira edificação sustentável brasileira foi registrada em 2004, mas o conceito só começou a ganhar força em 2007. Até o primeiro trimestre de 2014, o país registrava 873 empreendimentos sustentáveis, sendo 158 certificados. De 2007 até abril de 2012, eram apenas 52 certificados.

Dados do Green Building Council Brasil (GBC Brasil) apontam que o país ocupa a quarta posição no ranking mundial de edificações registradas na certificação Leed (Leadership in Energy and Environ mental Design), presente em 143 países, atrás apenas de Estados Unidos, Chinas e Emirados Árabes.

O principal motor desse crescimento são as construções comerciais. Até 2013, mais da metade dos lançamentos deste setor em Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba podiam ser considerados sustentáveis. Segundo a Libercon Engenharia, 40% dos empreendimentos comerciais e centros de distribuição executados pela construtora possuem ou estão em processo de certificação Leed.

“Uma das principais barreiras era a falta de informação,mas um processo massivo, que envolveu associações sem fins lucrativos e empresas, conseguiu mostrar que o aumento no custo de produção e falta de fornecedores no país não passavam de mitos”, explicou o diretor geral do GBC Brasil, Felipe Faria, ao jornal Brasil Econômico. De acordo com ele, atualmente, em alguns segmentos a busca por certificações já é demanda de mercado.

Além dos prédios comerciais de alto padrão, cresce a procura por certificações para data centers, centros de distribuição e logística e novos museus. “Na visão do investidor, além da valorização do metro quadrado, os benefícios econômicos são a rápida velocidade de ocupação e aumento da retenção. Há estudos que dizem que em caso de crise, essas edificações vão continuar a se destacar”, ressaltou Faria.

CTE

A responsabilidade empresarial em relação às questões socioambientais está se tornando realidade com atitudes e práticas realmente sustentáveis.

Este é o caso da Quimicryl, que vem declarando seu compromisso com a sustentabilidade em todas as fases do ciclo de vida dos seus produtos e, por isso, decidiu pela transparência de suas informações técnicas e ambientais.

Acompanhe a entrevista com Cláudia Fernandes, gerente de marketing da Quimicryl, e saiba como a Tabela Ambiental®, desenvolvida com o apoio do CTE, influenciou no desenvolvimento, na apresentação e venda dos produtos Quimicryl.

Por que a Quimicryl teve interesse em desenvolver uma Tabela Ambiental para seus produtos?
Em 2010, a Quimicryl traçou como objetivo estratégico ser reconhecida como a primeira opção em soluções sustentáveis para os mercados de adesivos e construção civil. E definiu que as diretrizes para relatório de sustentabilidade da Global Reporting Initiative (GRI) seriam a referência para iniciar esta jornada.

Ao analisarmos os processos de conexão das partes interessadas e priorização de temas relevantes na elaboração do primeiro relatório, os aspectos saúde e segurança do cliente tiveram alta relevância na Responsabilidade pelo Produto. Fazendo a seleção dos indicadores desta dimensão, nos deparamos pela primeira vez com o PR1, indicador de desempenho essencial que define as fases do ciclo de vida de produtos em que os impactos sobre a saúde e segurança são avaliados. Desde então, assumimos o compromisso de sistematizar a inserção da sustentabilidade em todas as fases do ciclo de vida dos produtos fornecidos pela Quimicryl.

Em 2012, o projeto do CTE de desenvolver a Tabela Ambiental surgiu como uma oportunidade de organizar as informações técnicas e ambientais de nossos produtos. Mais que isso, apresentá-las de maneira transparente, objetiva, com conteúdo útil e de qualidade sobre a composição dos materiais, principais características, normas atendidas, assim como desempenho técnico, impactos ambientais e orientações sobre o correto descarte. Tudo com o objetivo de facilitar o trabalho dos projetistas, consultores e construtores preocupados com o consumo consciente e a sustentabilidade de seus negócios.

      

Houve algum impacto no conhecimento das equipes internas sobre os produtos com o desenvolvimento da Tabela Ambiental?
Houve, principalmente, um alinhamento do discurso sobre os itens relevantes dos nossos produtos, e aumentou nossa capacidade de demonstrar os atributos técnicos e ambientais de nossas soluções com suas respectivas comprovações.

Outro grande aprendizado foi o de comunicar os fatos e benefícios dos materiais num contexto mais amplo da sustentabilidade. Ou seja, compreendemos como a Quimicryl pode contribuir para redução do consumo de recursos naturais nas obras, atuar na perspectiva social com a formação da mão de obra do cliente, oferecer produtos com baixo risco ao meio ambiente, à saúde e segurança, e também proporcionar economia de tempo e dinheiro na execução dos sistemas de impermeabilização e aplicação de revestimentos para pisos com colas base água.

Em quantos e em quais produtos já foi aplicada a metodologia da Tabela Ambiental?
A metodologia da Tabela Ambiental já foi aplicada em 7 produtos, sendo 5 da linha de impermeabilizantes Baucryl e 2 da linha Ecofloor de colas base água para aplicação de revestimentos como carpetes e pisos.

Como está sendo a receptividade do mercado para a Tabela Ambiental? Está realmente facilitando e alavancando vendas?
A receptividade da Tabela Ambiental tem sido positiva e, inclusive, tem permitido acesso às áreas de sustentabilidade e inovação de nossos clientes, que reconhecem essa iniciativa como um grande diferencial.

Estamos também utilizando a Tabela Ambiental para conscientizar os clientes e consumidores sobre o que eles estão comprando e sobre a importância de seu processo decisório: Por que comprar? Como usar? Quais os principais impactos ambientais? Como descartar?

Uma vez que levamos informações que respondem a esses questionamentos, clientes e consumidores podem avaliar, em cada uma das escolhas, que impactos estão sendo gerados e como eles podem ser minimizados ou potencializados na direção de uma sociedade mais sustentável.

      

A Tabela Ambiental incentivou a melhoria dos atributos dos produtos para a Quimicryl? Quais serão os próximos passos?
A Tabela Ambiental incentivou o pensamento sistêmico da empresa para a sustentabilidade, pois trouxe uma reflexão sobre inovação e consumo consciente. Percebemos que, ao reduzir os impactos ambientais e sociais da Quimicryl e dos clientes, estamos gerando valor para o mercado, e que o aspecto econômico deve levar em consideração estes ganhos de tempo, dinheiro, redução de utilização de recursos naturais, descartes e riscos à saúde e segurança.

Os próximos passos são multiplicar a metodologia da Tabela Ambiental para os produtos das linhas de impermeabilizantes BAUCRYL e colas base água ECOFLOOR e INDMAX, e ampliar a comunicação dos atributos para todas as partes interessadas.

SOBRE A TABELA AMBIENTAL®
Em 2012, o CTE identificou a necessidade de auxiliar os fabricantes na elaboração de informações técnicas e sustentáveis sobre o produto e na difusão dessas informações entre especificadores, projetistas, construtores e consumidores. Criou, então, uma consultoria técnica e ambiental específica para materiais de construção, que resulta em uma comunicação completa, simples e transparente para materiais de construção: a Tabela Ambiental®.

Desde então, o CTE tem trabalhado com os fabricantes para o desenvolvimento da Tabela Ambiental do produto em várias etapas. A consultoria analisa o produto para conhecer todas as suas características técnicas, completando-as com informações que o mercado brasileiro hoje demanda: normas específicas, norma de desempenho, sistemas de certificação ambiental, entre outras. Indica também indica quais ensaios devem ser realizados e, diante de extensa oferta de selos verdes, quais realmente valem a pena buscar. Caso o produto já possua selos verdes, há orientação de como divulgá-los para educar os consumidores a respeito das características ambientais de seu produto. A consultoria também acompanha o desenvolvimento do material de divulgação e a inclusão das informações no site do fabricante, sugerindo formatos diferentes de comunicação para cada público-alvo. Por fim, toda a equipe de vendas é treinada para o uso do novo material de divulgação desenvolvido.

Para saber mais sobre a Tabela Ambiental, entre em contato com a equipe CTE responsável por este produto: materiais@cte.com.br

SOBRE A QUIMICRYL
Há 27 anos, a Quimicryl desenvolve, fabrica e comercializa produtos químicos para aplicações especiais nos setores de Adesivos e Construção Civil no Brasil, sempre investindo em tecnologias e materiais inovadores e sustentáveis.

A Quimicryl é uma empresa totalmente comprometida com os valores e as práticas de responsabilidade socioambiental e empresarial. Tem seu Sistema de Gestão certificado pelas normas ISO 9001 e ISO 14001, aderindo também aos indicadores Ethos, à metodologia GRI (Global Reporting Initiative), à ideia de neutralizar e compensar os Gases de Efeito Estufa (GEE), além de ser membro do GBCBrasil.

Atende ao mercado da Construção com a linha Baucryl, soluções especialmente formuladas para racionalização dos processos construtivos, indicadas principalmente para proteção, prevenção e tratamento de patologias, impermeabilização, aditivação de argamassas, pisos poliméricos cimentícios, e sistema de construção a seco.

Para saber mais sobre a Quimicryl, acesse: https://www.quimicryl.com.br/app

Para conhecer a Tabela Ambiental do produto Baucryl Vedafriso, https://www.quimicryl.com.br/app/docs/ta/BAUCRYL%20VEDAFRISO_ta.pdf.