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Abrir as janelas da casa, alimentar-se bem e beber muito líquido ajuda a evitar doenças

O verão passou e já se começa a sentir os dias mais frescos de outono. Mas com a mudança de clima, as doenças da estação reaparecem. Segundo a pediatra Ana Escobar, do programa “Bem Estar”, é comum as pessoas ficarem doentes nessa época do ano, pois se sofre mais com o ressecamento nas vias respiratórias.

Isso acontece por causa da diminuição dos batimentos dos cílios de defesa do nosso corpo, localizados no nariz e garganta, por exemplo. “Quanto menor a temperatura, menos esses cílios se movimentam e a redução nesses batimentos pode facilitar a entrada de micro-organismos, já que reduz a imunidade”, explica a médica.

Por isso, muita gente costuma pegar gripes ou resfriado. Para quem está doente, a dica da médica é ficar de repouso e beber muito líquido.

Segundo a enfermeira Karina Gomiero, outra maneira de se proteger é tomar a vacina contra a gripe. “Qualquer pessoa a partir dos 6 meses de vida pode tomar”. A restrição só existe para quem tem sensibilidade a ovo, como explicou a especialista. Ela alertou que a vacina inativa o vírus, o que torna impossível ficar gripado após a dose. De maneira geral, outras maneiras de se proteger são: lavar as mãos e evitar aglomerações.

Segundo a pediatra, no caso das crianças, é fundamental que a vacina seja dada a partir dos 6 meses, já que o vírus da gripe pode causar transtornos pulmonares e respiratórios significativos.

O outono e a sua saúde

Por que ficamos mais doentes?
A garganta tem cílios que funcionam como defesa para expelir agentes patogênicos. Quando a temperatura muda, o movimento desses cílios diminui e a defesa fica enfraquecida. Os vírus conseguem se proliferar e a pessoa fica doente.

Doenças comuns
Amidalite, otite, sinusite, faringite, laringite, bronquite, pneumonia e asma.

Dicas
Se ficar doente, tome bastante líquido para eliminar a secreção com facilidade, mantenha uma boa alimentação e fique em repouso para recuperar as defesas e expelir o vírus.

Prevenção
Mantenha uma boa alimentação, durma bem, faça atividades físicas e evite alterações bruscas de temperatura. Abrir as janelas da casa e trocar a roupa de cama com frequência também ajuda.

Fonte: BANESCAIXA

Veja como gastar menos água no banho, na hora de lavar louça e no jardim

1. Cinco minutos de banho são suficientes para higienizar o corpo. A economia é ainda maior se, enquanto se ensaboar, a pessoa fechar o registro. A ducha aberta por 15 minutos consome 135 litros de água. Em cinco minutos de banho, o consumo pode cair para 45 litros.

2. Na hora de lavar a louça, primeiro limpe os restos de comida com esponja e sabão. Só então abra a torneira para molhá-los. Ensaboe tudo que tem de ser lavado e abra a torneira novamente para enxágue. Lavar a louça com a torneira meio aberta por 15 minutos gasta 117 litros de água. Com economia, o consumo pode chegar a 20 litros.

3. No jardim, use um regador para molhar as plantas em vez de utilizar a mangueira. Ao molhar as plantas durante dez minutos, o consumo de água pode chegar a 186 litros. A rega durante o verão deve ser feita de manhã ou à noite, o que reduz a perda por evaporação. A economia pode chegar a 96 litros.

Fonte: Estadão

Se junto com a magia de ganhar ovos de Páscoa vem a culpa por devorá-los, saiba que o chocolate é considerado um alimento saudável, mas só se consumido com moderação. Ele é fonte de vitaminas, de antioxidantes (que previnem o envelhecimento) e consegue até minimizar a tensão pré-menstrual (TPM). Mas como todo exagero alimentar faz mal, o consumo em demasia pode também causar uma série de problemas.

Todos são unânimes em concordar que a melhor opção é o chocolate amargo, rico em cacau. É no fruto que estão os principais benefícios do chocolate. A nutricionista Rita Fleury, consultora de educação e saúde alimentar, explica que o percentual de gordura dos  chocolates  variam muito e destaca que   na versão ao leite a substância também aparece, só que mais tímida, enquanto no chocolate branco só lhe resta a manteiga de cacau – ou seja, apenas a gordura hidrogenada.

O chocolate amargo que tem mais de 70% de cacau é benéfico para a saúde cardiovascular porque tem flavonóides (antioxidante) que atuam diminuindo o colesterol total e o ruim. “Ele ainda melhora a elasticidade arterial que ajuda no controle da hipertensão e possui uma substância semelhante à cafeína que teria ação na prevenção da aterosclerose”, explica a nutricionista.
Uma dica importante é observar nas embalagens o percentual de açúcar, gordura, valor calórico e do cacau. “O chocolate, principalmente o amargo e o extra amargo que possui  maior concentração de cacau, comprovadamente traz  muitos benefícios para a  saúde cardiovascular e  depressão.  No entanto, o consumo saudável do alimento vai depender do estilo de vida que cada um  leva”, orienta. Para ser considerado chocolate, o produto deve conter no mínimo 25% de cacau. De acordo com a Anvisa, o produto pode apresentar recheio, cobertura, formato e consistência variados. Mas muitos produtos vendidos hoje não contêm este teor e são vendidos como “barra sabor chocolate”.

Mas, fique atento nem tudo é doçura. Existem riscos no consumo excessivo de chocolates no período da Páscoa e após. Além de excesso de peso, a ingestão de grandes quantidades do alimento pode causar problemas como aumento na taxa de glicemia e quadros de diarreia. Para os diabéticos, é indicado o chocolate diet, por não possuir açúcar.

Mesmo assim o produto deve ser consumido moderadamente, pois apesar de não ser açucarado, o chocolate diet é mais calórico que o chocolate tradicional. Tomados todos os cuidados agora é aproveitar as delicias do período.

Fonte: Tribuna Bahia

Depois de a inflação no mês de março ter batido recorde, os economistas consultados pelo Banco Central (BC) subiram pela sexta semana seguida suas projeções para a alta dos preços. A previsão passou de uma alta de 6,35% para avanço de 6,47% no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor – Amplo), o indicador oficial de inflação.

Na semana passada, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou inflação de 0,92% em março, a mais alta para o mês desde 2003. A meta do governo é controlar a inflação em 4,5% ao ano, com tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo –ou seja, aceitando que os preços subam entre 2,5% e 6,5%.

Os economistas também foram consultados em relação a outros indicadores. A projeção para o PIB (Produto Interno Bruto) subiu de 1,63% para 1,65%. A perspectiva para a taxa de câmbio foi mantida em R$ 2,45. A previsão para a taxa básica de juros, a Selic, também não foi alterada, e ficou em 11,25%.

Em sua última reunião, o Banco Central determinou mais um aumento na taxa, que passou de 10,75% para 11%.

Expectativas para 2015

As projeções para 2015 se mantiveram praticamente inalteradas. Os economistas continuam esperando um crescimento de 2% do PIB, e taxa de juros em 12%. A previsão para a inflação subiu de 5,84% para 6%; e a projeção para a taxa de câmbio do dólar passou de R$ 2,55 para R$ 2,53.

Fonte: UOL

Para MTE, condições de trabalho nas arquibancadas provisórias estão adequadas. Estádio receberá evento teste no dia 20 de abril

Em anúncio feito nesta sexta-feira (11), a Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) liberou totalmente as obras de montagem das arquibancadas provisórias da Arena Corinthians, em São Paulo. A decisão ocorreu 13 dias depois do acidente que matou um funcionário.

“Os gestores adotaram todas as exigências do Ministério para a segurança coletiva dos trabalhadores”, informou o superintendente regional do MTE, Luís Antonio de Medeiros. Entre os itens obrigatórios, a Fast Engenharia, empresa responsável pelas instalações das arquibancadas, instalou guarda-corpos e redes de proteção, além de ampliar o comprimento dos cabos longitudinais dos equipamentos de segurança dos operários.

No último dia 7, o MTE já havia liberado (http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/obras/apos-acidente-obras-na-arquibancada-sul-da-arena-corinthians-em-310638-1.aspx) as obras nas arquibancadas sul do empreendimento.

Vale lembrar que essa parte da obra foi interditada no último dia 29, após a morte do operário Fábio Hamilton da Cruz, de 23 anos, que caiu de uma altura de oito metros. Ele era funcionário de uma empresa contratada pela Fast Engenharia.

Palco da abertura da Copa do Mundo, o estádio deverá receber seu primeiro evento teste no dia 20 de abril. Porém, para a Fifa, o empreendimento só estará pronto no dia 20 de maio, a menos de um mês para a abertura do grande evento.

Fonte: Pini Web

Pesquisadores brasileiros fizeram uma revisão de literatura que mostra a evolução da doença em uma década, de 2000 a 2010. Levantamento de dados epidemiológicos demonstra necessidade de intensificar as medidas de combate ao mosquito. Em Minas, mais de 80% dos focos de Aedes aegypti encontram-se dentro dos domicílios

O Ministério da Saúde divulgou em meados de março uma redução de 80% nos casos de dengue registrados no país no primeiro bimestre de 2014 em relação a 2013. Para contextualizar a boa notícia, é importante lembrar que, no ano passado, a transmissão da doença superou todas as experiências anteriores no Brasil: foram notificados dois milhões de casos. O dado positivo também vem perdendo força com notícias que chegam de São Paulo. No início de abril, a capital paulista assistiu a um aumento de 55% no número de casos de dengue em uma semana e a incidência da doença até o início deste mês cresceu 42% na comparação com o mesmo período de 2013. Em Minas, até o momento, foram confirmados 8.029 casos e sete mortes pela doença.

No Brasil, além de a incidência da doença estar numa crescente do ponto de vista global, a gravidade dos casos também aumenta. Pesquisadores brasileiros se debruçaram em 51 estudos realizados entre 2000 e 2010 com o objetivo de compreender o comportamento da doença no país. Publicado no periódico científico PLOS Neglected Tropical Diseases com o título Epidemiological Trends of Dengue Disease in Brazil (2000–2010): A Systematic Literature Search and Analysis a pesquisa mostra que o número de mortes e a quantidade de hospitalizações têm crescido em razão não só da alta incidência da doença, mas também em função da circulação simultânea dos quatro sorotipos do vírus no país. No período analisado foram contabilizados 8,44 milhões de casos – o maior volume em todo o continente americano entre 2000 e 2010 -, sendo 221 mil casos graves, com mais de 3 mil mortes.

Autores dessa revisão de literatura, João Bosco Siqueira Junior, Lúcia Bricks e Maria Gloria Teixeira também observaram uma distribuição da doença em todas as faixas etárias. Desde 2007, a dengue, que era mais comum em adultos jovens, também passou a acometer de forma sistemática crianças e idosos. É importante lembrar ainda, que pelo fato de o sorotipo 4 do vírus ter entrado no país há pouco tempo, desde 2011, a maior parte da população com menos de 30 anos está susceptível à doença.

Para os pesquisadores, embora imprescindíveis, as ações de controle ao mosquito não têm sido efetivas. Infelizmente, a população não está sensibilizada para entender o impacto dos focos do Aedes aegypti dentro das casas. Como ainda não existe uma vacina, a situação fica mais complicada e a disseminação não para. Por isso, a recomendação continua a mesma: para conter o avanço da epidemia, brasileiros precisam manter o ambiente doméstico livre de criadouros do mosquito. E atenção para os sinais de alerta da doença: febre alta, dor abdominal intensa, tontura com desmaios e rompimento de vasos superficiais da pele.

O Saúde Plena conversou com o professor do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Goiás, João Bosco Siqueira Junior, um dos autores da pesquisa, que comenta os principais pontos do estudo que analisou a dengue no Brasil entre 2000 e 2010.

Casos mais graves

Para João Bosco Siqueira Junior, a conclusão de que o Brasil vive o crescimento da disseminação da doença, do número de internações e do número de mortes, mostra a necessidade de usar todas as alternativas tecnológicas disponíveis para controlar a transmissão da dengue. “Vimos no ano passado a maior transmissão de dengue na história do Brasil. Não temos uma resposta simples para isso porque é sempre multifatorial. Fatores climáticos podem favorecer a reprodução do mosquito e a chegada de um sorotipo novo de vírus também influencia. Notamos também que, em anos de grandes epidemias temos um sorotipo predominando. Em 2002, era o dengue 3; em 2008, o dengue 2; e, em 2010, o dengue 1”, explica.

Segundo ele, a alternância na predominância de um sorotipo do vírus explicaria a razão de as crianças estarem se contaminando mais com o passar dos anos. “Só o grupo que foi exposto anteriormente está imunizado”, explica. Para ajudar a entender, uma criança que nasceu em 2010 pode não ter tido contato com o sorotipo 3 já que, nessa época, predominava a circulação do sorotipo 1, por exemplo. No entanto, os adultos de 2002 tiveram esse contato. Apesar de sempre predominar um tipo de vírus, atualmente no Brasil circulam quatro sorotipos da dengue.

Outra razão, afirma João Bosco, é que a maioria das crianças não apresenta sintomas. Por isso, a distribuição da doença por faixa etária não refletir muito a realidade da disseminação. “Nas crianças os sintomas costumam ser mais inespecíficos e mais leves. Além disso, elas não conseguem dizer claramente o que estão sentindo”, diz. O pesquisador vê com preocupação não só o fato de a doença estar atingindo mais essa faixa etária, mas os casos graves também estarem aumentando.

Dengue de novo

Se uma pessoa já teve dengue e tem contato com um outro sorotipo do vírus a doença vai se manifestar sempre de forma mais grave? Segundo João Bosco essa é uma das perguntas que rondam a doença ainda sem reposta definitiva. “Sabemos que infecções sequenciais podem levar a casos mais graves, isso acontece com algumas pessoas, mas não com todas. O contato com o sorotipo não é um fator em si que determina casos mais graves”, explica. Segundo ele, essa foi a razão de a Organização Mundial de Saúde deixar de usar o termo dengue hemorrágica. “Não é só a febre hemorrágica (quando a perda de líquido acontece dentro do corpo) que é um caso grave de dengue”, explica.

Dor abdominal intensa, vômitos persistentes, tontura, queda de pressão são sintomas que podem indicar casos de dengue grave. Qualquer um desses sinais é motivo para procurar ajuda médica. João Bosco frisa que a hidratação rigorosa é o tratamento contra a doença já que pode ocorrer perda de líquido externo (diarreia) e perda de líquido interno (febre hemorrágica). “Dengue deveria ser associado a aumentar o consumo de líquidos”, reforça. O pesquisador alerta ainda que febre abaixando não é indicativo de melhora do quadro da doença. “Casos graves acontecem quando a febre está diminuindo, no quarto ou quinto dia da doença”, diz.

Nem a vacina isenta a população de participar

João Bosco salienta que a imensa maioria dos focos de dengue estão dentro de casa. “A dengue deveria ser uma preocupação de cada cidadão no Brasil. É preciso cada um ter compreensão e clareza de nós todos estamos em risco de adoecer. Se a população não participar, já está claro que as ações públicas não vão funcionar sozinhas. E mesmo que exista a vacina, ela não será um medida mágica que vai acabar com a doença no país. Até por que a vacina sendo pensada para ser mais usada em crianças”, informa.

Outro aspecto importante é que a febre amarela urbana é transmitida pelo Aedes aegypti e temos também o Chikungunya, novo vírus que também é transmitido pelo mosquito da dengue, e é ameaça real na América do Sul. Por isso, segundo o pesquisador, não se pode deixar de fazer o controle do vetor.

Tecnologias de combate à dengue

O professor do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Goiás afirma que o Ministério da Saúde tenta acompanhar todas as tecnologias disponíveis de controle à dengue. João Bosco cita, por exemplo, uma armadilha para o mosquito adulto que consiste em infectá-lo com uma bactéria (que não prejudique a saúde humana) que impede que o Aedes aegypti seja contaminado pelo vírus da dengue. Outra alternativa, ainda segundo o professor, é modificar o mosquito geneticamente, liberá-los no meio ambiente, misturá-los a outros e, do desse cruzamento, os que nascerem não terem asas. “Junto com a vacina, essas experiências são potenciais ferramentas de controle da doença”, afirma.

Pesquisadores também se esforçam para encontrar um método que diagnostique a dengue com rapidez. Na semana passada, foi divulgado que um estudo da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveu um sensor que dá em 20 minutos o diagnóstico da doença. O método foi patenteado e aguarda avaliação da Anvisa.

Fonte: Saúde Plena