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Olá Amigos!
Recebemos na semana passada uma visita inusitada na Quimicryl, um casal de Papagaios, vejam só que bacana:

Curiosidade sobre os Papagaios

O Brasil já foi considerado a terra do papagaio na época do Brasil Colônia, onde existiam cerca de 75 espécies desses Psitasideões. Na Caatinga Nordestina o papagaio galego, mais conhecido como papagaio da barriga amarela, é a espécie mais encontrada naquela região, onde também existem muitas histórias de adestramento de animais silvestres e suas proezas, como a do papagaio que tomou choque na tela do galinheiro e reclamou do ocorrido. Mas o verdadeiro papagaio se acasala com um único parceiro por toda vida. Vive em bandos e na sua fase adulta, tem a cor verde predominante, a sua fronte é azul, enquanto ao redor do seu bico é amarelo. O papagaio é uma ave social e se criados isolados se afeiçoam sempre a uma pessoa da família. Na natureza vivem em bandos e basta que um se assuste, para que todos, em alvoroço, saiam em revoada marcada pela gritaria do bando desses animais que falam.

Fonte: Cultura Mix

A plataforma United Nations Global Compact lançou na última semana seu Relatório de Sustentabilidade Corporativa 2013, que fornece um panorama das ações tomadas pelas empresas para incorporar a sustentabilidade e outras práticas responsáveis em suas estratégias e operações. Infelizmente, o documento deste ano sugere que ainda há uma grande diferença entre os planos de sustentabilidade desenvolvidos e sua efetiva implementação.

O relatório foi baseado em pesquisas feitas com cerca de duas mil companhias em 113 países, e sugere que, embora muitas companhias estejam definindo metas e estabelecendo políticas de sustentabilidade, ainda falta muito para incorporar completamente essas práticas nas organizações e cadeias de suprimentos.

Para se ter uma ideia, 65% das firmas entrevistadas nas pesquisas têm políticas de sustentabilidade desenvolvidas pela presidência ou diretoria executiva, mas apenas 35% dos gerentes de treinamento integraram a sustentabilidade em estratégias e operações empresariais.

Porém, a sustentabilidade ainda é uma das questões mais abordadas pelas avaliações de risco. Cinquenta por cento das companhias pesquisas desenvolvem avaliações de risco sobre o meio-ambiente, em relação às 21% que o fazem sobre direitos humanos, 36% sobre direitos do trabalho e 25% sobre corrupção no trabalho.

Ainda assim, dos cerca de mil diretores executivos entrevistados, mais de dois terços acreditam que as empresas não estão fazendo o suficiente para lidar com os desafios globais de sustentabilidade e a maioria acha que mais incentivos são necessários para estimular as companhias que ainda não adotaram esses critérios em suas práticas.

Desses executivos, 93% afirmaram que questões ambientais, sociais e de governança são importantes para o futuro de seus negócios, e 78% veem as práticas de sustentabilidade como uma forma de crescimento e inovação, enquanto 79% declararam que essas práticas são uma vantagem competitiva em sua indústria.

Mas embora 84% tenham dito que o setor empresarial deveria liderar o caminho na busca pela sustentabilidade, a maioria afirma que a redução nos recursos financeiros, a ambivalência dos clientes e o não desenvolvimento de um plano de negócios são as principais barreiras para se avançar nesse aspecto.

As finanças, aliás, foram identificadas como o principal obstáculo por mais de metade dos participantes da pesquisa, e 40% deles comentaram que condições econômicas ruins estão dificultando a adoção da sustentabilidade em seus negócios.

O documento aponta também que quase dois terços dos executivos não sabem quantificar o valor da sustentabilidade nos negócios, o que também é visto como um grande impedimento para o progresso das práticas sustentáveis.

As cadeias de suprimentos também estão entre os principais desafios que as firmas enfrentam na tentativa de melhorar seu desempenho em sustentabilidade. Embora cerca de 83% das empresas considerem aderir aos princípios da Global Compact para fornecedores, apenas 18% ajudam esses fornecedores a definir e rever metas nesse sentido.

Os executivos também sugerem que as empresas tiveram pouco progresso em convencer os consumidores de que a sustentabilidade é algo essencial, e quase metade acredita que os consumidores sempre considerarão a sustentabilidade um fato secundário, principalmente em relação ao preço, qualidade e disponibilidade.

Por fim, a pesquisa também indica que as companhias estão buscando auxílios governamentais para terem progresso no quesito sustentabilidade, e 85% dos entrevistados querem políticas e sinais de mercado mais claros para apoiar o crescimento verde. Outros 55% pedem que regulamentações e padrões sejam priorizados e 43% querem mais subsídios e incentivos.

“Não podemos chegar a um futuro mais equitativo, próspero e sustentável sem o engajamento e soluções das empresas. As Nações Unidas estão comprometidas a aprofundar sua colaboração com o setor privado e avançar no movimento de responsabilidade corporativa. Peço que mais companhias ao redor do mundo se juntem à UM Global Compact, e estimulem uma revolução da sustentabilidade nos mercados e sociedades pelo mundo”, ressaltou Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, no relatório.

Por Jéssica Lipinski

Fonte: Instituto Carbono Brasil

RIO – A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) ficou em 0,27% em setembro, ante 0,16% em agosto, divulgou nesta sexta-feira, 20, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador é considerado uma prévia da inflação oficial, medida pelo IPCA.

O resultado veio dentro do intervalo de estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam uma taxa entre 0,23% e 0,35%, e levemente abaixo da mediana, de 0,28%.

Até setembro, o IPCA-15 acumula altas de 3,97% no ano e de 5,93% em 12 meses. Com isso, o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – Série Especial (IPCA-E) ficou em 0,50%. O indicador resulta do acumulado do IPCA-15 nos meses de julho, agosto e setembro, e ficou abaixo do resultado do 3º trimestre de 2012, que foi de 1,20%. A divulgação do IPCA-E é trimestral.

OIPCA-15 acumulado em 12 meses até setembro ficou abaixo da casa dos 6% pela primeira vez este ano. O último resultado abaixo de 6% havia sido em dezembro de 2012, quando a taxa foi de 5,78%.

Grupos

A maior pressão para a aceleração doIPCA-15 em setembro veio do grupo de transportes. Com o fim do ciclo de reduções nas tarifas de ônibus urbanos, que ficaram estáveis neste mês após queda em julho e agosto, os preços do segmento tiveram alta de 0,30%, ante deflação de 0,30% em agosto.

A aceleração ocorre mesmo com a redução de custos em itens importantes, como etanol (-1,31%) e gasolina (-0,26%), destaca o IBGE. A alta das passagens aéreas também foi uma influência para o avanço do índice. A elevação das tarifas chegou a 16,08%, de acordo com o instituto. O setor de vestuário também registrou forte aceleração, para alta de 0,37% em setembro, ante -0,12% em agosto. A entrada de novas coleções nas lojas foi o principal motivo para o avanço, informa o IBGE, com destaque para a alta nos preços de roupas femininas (+0,65%).

Nos alimentos, também houve aceleração, de -0,09% em agosto para 0,04% em setembro. As principais altas, de acordo com o instituto, foram os derivados de trigo: pão francês (+2,80%), farinha de trigo (+2,68%), pão doce (+1,94%) e macarrão (+1,46%). Na formação do índice, também exerceram pressão as despesas com habitação (+0,53%) e com saúde e cuidados pessoais (+0,56%).

Entre os setores que registraram desaceleração, os artigos de residência tiveram alta de 0,52% em setembro, ante 0,62% em agosto; despesas pessoais, com alta de 0,16%, ante 0,51% em agosto; educação, com avanço de 0,12%, ante 0,69% no mês passado; e comunicação, que teve deflação de 0,07%, ante alta de 0,07% no resultado do mês anterior.

Fonte: Estadão

Mesmo com mazelas sociais expostas, como os problemas de segurança pública e de saneamento básico, além de indicadores medíocres em questões de gênero e outras demandas ainda não atendidas, o Brasil vem subindo na escala do Índice de Progresso Social (IPS), um novo indicador apresentado pelo professor Michael Porter, da Harvard Business School, que esteve na tarde desta quarta-feira (4) na 15ª Conferência Ethos. O País aparece em 18º lugar no ranking geral de 50 nações avaliadas pelo Instituto Social Progress Imperative.

“O progresso social é a capacidade dos países construírem políticas públicas que vão ao encontro das necessidades humanas básicas de todos os cidadãos”, explica Porter, que durante toda sua carreira trabalhou com indicadores econômicos, mas com o passar dos anos reconheceu que não é apenas de economia que vive a humanidade. O bem estar social, “é uma via de duas mãos. O progresso social também induz o desenvolvimento econômico”, explica. Neste sentido, o Índice de Progresso Social buscou separar indicadores econômicos dos sociais. “Não há uma relação direta entre investimentos financeiros de um país e seus indicadores sociais”, diz Michael Porter.

Segundo os dados levantados pela equipe de Michael Porter, o Brasil ainda precisa evoluir muito na qualidade de seus gastos públicos para atingir níveis de desenvolvimento social que outros países conseguem com muito menos investimentos. “Com um PIB per capita semelhante ao Brasil, há países como a Costa Rica bem acima em desenvolvimento social, mas há também outros bem abaixo, como a África do Sul”, explica Porter.

O debate com Michel Porter teve a mediação do vice-presidente do Instituto Ethos e diretor executivo do Uniethos, Paulo Itacarambi, e também a presença do presidente do conselho de administração do Grupo Fibria, José Luciano Penido, e Vera Masagão Ribeiro, diretora executiva da Abong (Associação Brasileira de ONGs). Nesta conferência também foi apresentada a segunda geração dos indicadores Ethos, que, segundo Paulo Itacarambi, além de ser uma evolução natural da primeira geração, há também um alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que estão sendo construídos a partir de um mandato da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. “É preciso que os diversos indicadores sejam capazes de dialogar entre si”, informou Itacarambi, que completou informando que o Instituto Ethos vai trabalhar junto à equipe do professor Porter para alinhar os dois indicadores e seus objetivos.

A nova geração dos Indicadores Ethos é formada por 47 indicadores e abrange as dimensões de visão e estratégia, social, governança aliada a gestão e ambiental. As empresas podem optar por níveis de relato, entre Abrangente (47 indicadores), Ampla (36 indicadores), Essencial (24 indicadores) e Básica (12 indicadores). Itacarambi ressaltou a flexibilidade de aplicação e o formato mais amigável, além de uma interação bastante estruturada com os indicadores GRI. “Dessa forma as empresas não têm de coletar os mesmos dados com caminhos e metodologias diferentes”, explicou.

Maior abrangência – O Índice de Progresso Social, por enquanto, apresenta dados de 50 países, mas a equipe realizadora espera atingir o dobro em sua próxima versão. É uma iniciativa ambiciosa que ainda tem alguns pontos que precisam de uma melhor compreensão por parte dos países e da sociedade. Segundo Vera Masagão, no caso brasileiro há diferenças regionais que não estão representadas nos indicadores do IPS. “Dados como o bem estar e garantias de direitos, além dos trabalhos realizados por centenas de ONGs por todo o país, não estão ainda refletidos na coleta de informações”, explica. Ela alerta que a diversidade regional não permite a comparação direta de indicadores médios de países, uma vez que em um mesmo território pode haver grande discrepância de dados. “De fato, crescimento econômico não é sinônimo de progresso social, mas outros elementos podem ser”. Vera concorda, no entanto, que é preciso mudar a visão de que o aumento do consumo é sinônimo de inclusão.

José Luciano Penido comentou que existem muitas informações por trás de indicadores que precisam de um olhar mais humano. E exemplificou a questão da mobilidade. No trânsito, acidentes são relatados como vetores de congestionamentos e não como fatos que levam à morte de pessoas. “Morrem dois motoqueiros por dia em São Paulo e isso não sensibiliza as pessoas”, explicou. Penido falou de projetos que estão sendo desenvolvidos por empresas no Brasil e que tem grande potencial de melhoria de indicadores sociais e ambientais, como o trabalho que vem sendo realizado na Costa das Baleias, no Sul da Bahia. “É uma região de baixo capital social e que precisa de apoio para melhorar seu desempenho econômico, geração de renda e empregos”, conta.

Nessa linha, Porter falou sobre a responsabilidade das empresas em atuar como indutoras de progresso social. Para ele, as empresas são detentoras de conhecimento, tecnologia e visão e não podem se omitir em participar das comunidades e países onde estão inseridas. “É preciso ir além da filantropia, da simples doação de dinheiro para projetos sociais. As empresas precisam participar, criar e compartilhar valores”. A mensagem que fica é que não basta às empresas atuar para reduzir seus riscos. É preciso que participem com inovações sociais e criação de soluções.

Por Dal Marcondes e Marina Teles, especial para o Instituto Ethos

Fonte: Ethos

ODS ainda precisam ser melhor compreendidos pelas empresas para que cumpram seu papel.

Decorrido mais de um ano da realização da Rio+20 (Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável) no Rio de Janeiro, uma de suas discussões mais relevantes segue ainda na pauta da sociedade: o engajamento e o posicionamento da iniciativa privada na busca pelo desenvolvimento sustentável.

No lotado Teatro Geo, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, os participantes da Conferência Ethos 2013 ouviram diferentes visões de representantes de entidades empresariais, da área governamental e estudiosos do tema, todas elas carregadas de preocupação e um discreto otimismo. Afinal, os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) suscitam um debate complexo e de difícil execução, mas também foram considerados por todos da mesa como totalmente imprescindíveis.

Para o setor privado, falta identificar e estabelecer metas que possam ser devidamente compreendidas pelo empresariado. Segundo eles, diferentemente dos pontos estabelecidos pelos Objetivos do Milênio, que traziam pontos facilmente identificáveis, os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável ainda precisam ser traduzidos.

Para corroborar com o atual estado de ânimo do setor privado, o presidente do Instituto Ethos, Jorge Abrahão, apresentou dados de uma pesquisa que revela compreensão das empresas sobre a urgência de se colocar o tema do desenvolvimento sustentável na agenda de prioridades. Para tanto, os dados da pesquisa apontam que 90% dos entrevistados acreditam em parcerias com a sociedade civil.

José Antonio Marcondes de Carvalho, embaixador do Brasil na Venezuela, destacou a centralidade do tema da erradicação da pobreza nas discussões da Rio+20. Ele afirmou ter sido esse o grande avanço da Conferência do ano passado, o que revela uma importante mudança na maneira como se discute desenvolvimento. Destacou também que essa é uma conversa que vai muito além dos governos: é preciso o engajamento do setor privado, principalmente no que se refere ao combate aos grandes problemas globais, como a desigualdade e a pobreza.

Subathirai Sivakumaran, do Programme Specialist of Knowledge, Capacity and Results at the BCtA, das Nações Unidas, disse que, sem dúvida, existe um grupo de organizações empresariais com uma participação ativa nas discussões globais e trabalhando em rede ao lado de governos e da sociedade civil organizada. Ele também observou que muitas outras empresas colocam grande expectativa na tecnologia para a solução de problemas. “Sem dúvida, tecnologia é muito importante, mas não é a única resposta”, afirmou, de forma categórica.

Para Climéne Koechlin, diretora-geral do World Forum Lillie, sediado na França, as empresas, mesmo as de seu país, estão avançando muito em relação às suas missões econômicas tradicionais, mas ainda estão longe de cumprir os objetivos estabelecidos pelas Nações Unidas.

Protagonismo exigido – Homenageado com uma calorosa salva de palmas, o economista Ignacy Sachs, um dos maiores expoentes vivos que trabalham a temática do desenvolvimento sustentável, falou que é chegada a hora da ONU assumir seu papel de protagonista e liderar o processo de desenvolvimento mundial, “harmonizando os interesses dos diferentes países e continentes”.

Sachs ainda defendeu que qualquer processo de desenvolvimento mundial deveria ser, antes de tudo, desigual, explicando que os países mais pobres precisariam ser mais beneficiados, enquanto os mais ricos poderiam crescer menos. “Um desenvolvimento justo não deixa de ser desigual, pois precisa ser superior para os que estão embaixo da cadeia econômica”, conclui.

Carlos Lopes, secretário-executivo da Comissão Econômica da ONU para a África, que participou da conferência falando online da Etiópia, e Felipe Lira, vice-presidente do Fórum Empresas (Chile), foram mais enfáticos e questionadores quanto ao papel das empresas. Lira provocou os presentes, perguntando se eles estão fazendo o suficiente e se representavam o que realmente a sociedade necessita. “Existem empresas que não estão preocupadas com os impactos negativos quando os lucros forem consideráveis”, pondera. Lopes fez também referência aos muitos protestos que tem ocorrido no continente sul-americano e lembrou dos recentes protestos no próprio território chileno, na Colômbia e aqui no Brasil. “As empresas estão atentas ao seu papel nesses movimentos e suas reivindicações?”

Franklin Feder, presidente da Alcoa América Latina, ressaltou que a iniciativa privada é parte do problema, mas também da solução. Ele ressaltou que são muitas as demandas que envolvem o setor privado, como o estímulo a toda a cadeia produtiva, o engajamento com as comunidades, além da boa governança, ética e responsabilidade.

Por Reinaldo Canto, especial para o Instituto Ethos

Fonte: Ethos