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Depois do “pibinho” de 2012, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano foi de 0,6% na comparação com o último trimestre de 2012. O dado foi divulgado nesta quarta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O número ficou abaixo da mediana das projeções do mercado (AE Projeções), de 0,90%, e dentro das estimativas dos analistas, que iam de alta de 0,55% a 1,20%.

O resultado de 0,6%representa uma taxa anualizada da ordem de 2,4%, número abaixo do crescimento da economia em 2011, quando foi 2,7% – o melhor desempenho do governo Dilma Rousseff até agora. O “pibinho” de 2012 foio crescimento de 0,9%.

O desempenho trimestral foi puxado pelo setor de agropecuária, que avançou 9,7% na comparação com o último trimestre de 2012. No mesmo período, o setor de serviços cresceu 0,5% e a indústria caiu 0,3%.

Em valores correntes, o PIB do primeiro trimestre deste ano somou R$ 1,110 trilhão.

No acumulado dos quatro últimos trimestres, o PIB registrou crescimento de 1,2%, segundo o IBGE.

Comparação anual

O PIB brasileiro cresceu 1,9% no primeiro trimestre deste ano ante igual período de 2012, segundo o IBGE.

A agropecuária cresceu 17% no primeiro trimestre na comparação com o mesmo período de 2012. Já o PIB da indústria caiu 1,4% no primeiro trimestre deste ano na comparação anual. O setor de serviços teve crescimento de 1,9% na mesma base de comparação.

Investimentos

O investimento, dado pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), subiu 4,6% no primeiro trimestre contra o quarto trimestre de 2012. Foi o maior número desde o primeiro trimestre de 2010, quando foi 4,7%.

Na comparação anual, a FBCF cresceu 3% – foio maior crescimentodesde o segundo trimestre de 2010, quando foi de 6,2%, na mesma base de comparação.

Segundo o IBGE, a taxa de investimento (FBCF/PIB) no primeiro trimestre de 2013 foi de 18,4%.

Exportações e importações

As Contas Nacionais Trimestrais revelaram que as exportações caíram 6,4% na comparação com os últimos três meses de 2012. Já ante igual período do ano passado, a queda foi de 5,7%.

Já as importações subiram 6,3% na comparação trimestral e 7,4% na anual.

Consumo

No primeiro trimestre ante o quarto trimestre de 2012, houve alta de 0,1% no consumo das famílias. A alta foi de 2,1% no primeiro trimestre deste ano ante igual período de 2012.

O consumo do governo, por sua vez, ficou estável no primeiro trimestre ante o quarto trimestre de 2012 e teve alta de 1,6% no primeiro trimestre ante igual período de 2012.

Revisão

O IBGE revisou a variação do PIB do terceiro trimestre de 2012 ante o segundo trimestre do mesmo ano, de 0,4% para 0,3%.

Mantega cauteloso

Após a divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do PIB, no dia 16 de maio, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi cauteloso e evitou fazer previsões. Na ocasião, Mantega comentou que era melhor “esperar o dado concreto. Então, não vamos nos antecipar. Vamos esperar o final do mês para ver o dado concreto”. O IBC-Br subiu 1,05% no primeiro trimestre de 2013 em relação aos três últimos meses de 2012, no dado com ajuste sazonal.

A postura mais cautelosa do ministro da Fazenda neste ano difere do ano passado. Em junho de 2012, depois que o banco Credit Suisse cortou a projeção de crescimento do PIB brasileiro de 2012 para 1,5%, Mantega chegou a comentar: “É uma piada. Vai ser muito mais que isso”. O resultado final veio abaixo – o chamado “pibinho” – e o Brasil cresceu 0,9% em 2012, o pior desempenho desde o pico da crise, em 2009, quando encolheu 0,3%.

Expectativa para o ano

A expectativa é que a economia brasileira volte a crescer com mais força neste ano, impulsionada por uma safra recorde de grãos e pela retomada da indústria e dos investimentos. A maioria dos economistas projeta avanço de 3% do PIB, embora existam apostas de até 4%.

Nesta semana, fontes da equipe econômica de Dilma Rousseff disseram que circula internamente no governo a meta de que o País precisa crescer pelo menos 2,7% neste ano. O número representa o melhor desempenho do crescimento do Brasil no governo Dilma, em 2011.

Na pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira, o mercado financeiro revisou o número para baixo mais uma vez, de 2,98% para 2,93% .

Já na semana passada, a Organização das Nações Unidas (ONU) rebaixou a projeção de crescimento para o Brasil em 2013 para 3%. Em janeiro, quando a ONU divulgou as estimativas iniciais para o ano, esse número era 4%. O Brasil foi o país com a maior revisão para baixo nas projeções, de acordo com o relatório “Situação Econômica Mundial e Perspectivas”.

Fonte: O Estado de São Paulo

O segundo evento do CTE em 2013 será realizado no dia 26 de junho e dará continuidade na discussão da Agenda Produtiva Setorial. Os temas desta vez são sustentabilidade e desenvolvimento imobiliário.

A sustentabilidade não é somente relacionada ao ambiente, mas também ao ser humano e sua a responsabilidade social e econômica diante da sociedade.

O setor da construção precisa se articular para se desenvolver com responsabilidade e oferecer aos cidadãos produtos, empreendimentos, bairros e cidades mais sustentáveis e inteligentes.

Para se atingir e ampliar uma cadeia produtiva sustentável é essencial que se invista em vários aspectos como a dimensão econômica (sustentabilidade corporativa, desempenho financeiro sustentável, desenvolvimento sustentável do mercado imobiliário, etc.), a dimensão ambiental (produtos inovadores, localização urbana, eficiência energética, economia de água, uso de materiais locais e reciclados, qualidade do ar e conforto ambiental, etc.) e a dimensão social (responsabilidade social empresarial, desenvolvimento profissional, desenvolvimento de empreendimentos habitacionais sustentáveis, etc.).

O evento promoverá uma ampla discussão com líderes dos vários segmentos da cadeia produtiva da construção com o objetivo de se apontar caminhos para se promover a sustentabilidade na construção e aprimorar o desenvolvimento imobiliário e urbano brasileiro.

Veja os temas que serão discutidos no evento:

Painel I – Desafios e caminhos para a sustentabilidade na construção

• A sustentabilidade corporativa e a economia verde no Brasil

• A sustentabilidade na fabricação de materiais

• A implementação da responsabilidade social na construção

• A sustentabilidade empresarial em incorporadoras e construtoras

Painel II – Desafios e caminhos para o desenvolvimento imobiliário urbano no Brasil

• A atuação do setor privado no desenvolvimento imobiliário urbano

• O desenvolvimento de cidades sustentáveis no Brasil

• O desenvolvimento de bairros sustentáveis

• O desenvolvimento imobiliário via retrofit de áreas urbanas e Parcerias Público Privadas

Painel III – Desafios e caminhos para o desenvolvimento do mercado imobiliário

• O desenvolvimento sustentável do mercado imobiliário brasileiro

• O desenvolvimento imobiliário de empresas de capital aberto

• O mercado de habitação econômica e de interesse social

• Investimentos em empreendimentos imobiliários para renda

Painel IV – Desafios e caminhos para a sustentabilidade de empreendimentos imobiliários

• A sustentabilidade de empreendimentos e obras

• A sustentabilidade na visão do usuário de empreendimentos sustentáveis

• A sustentabilidade de empreendimentos existentes

• A gestão e operação de empreendimentos sustentáveis

Quando: 26/06/2013 (Quarta)
Local: Milenium Centro de Convenções
Endereço: Rua Dr. Bacelar, 1043 – Vila Clementino – São Paulo/SP

Patrocínio: Autodesk, Brasilit, Caixa, Daikin, Even, Isover, Itautec, Matec, Placo, Thyssenkrupp, Viapol e Weber

Para mais informações e inscrições acesse: www.eventoscte.com.br/

SÃO PAULO – Os condomínios residenciais buscam criar para o morador a sensação de que ele não precisa sair de casa para ir à academia, sauna, e salão de beleza, com a construção de espaços de lazer. Porém, uma pesquisa realizada pela imobiliária Lello mostra que os condôminos quase não utilizam as áreas comuns.

O ofurô é o local que lidera a ociosidade entre os espaços projetados para lazer, assim como a sauna. Segundo a gerente da Divisão de Atendimento ao Cliente da Lello, Márcia Romão, os locais são muito íntimos para os moradores utilizarem. “Nos condomínios você irá encontrar e conviver com os vizinhos praticamente todos os dias”, explica.

Outros espaços citados na pesquisa são o “espaço zen”, que costuma ser destinado à meditação, mas geralmente está localizado próximo de outras áreas de grande circulação de pessoas, e aqueles locais que precisam de profissionais, como “pet care” e “espaço mulher”.

As áreas comuns costumam ficar vazias na maioria dos dias do mês, incluindo os finais de semana, quando a circulação de condôminos pela área comum é sempre maior, conclui a gerente.

Por outro lado, o salão de festas, a churrasqueira, a piscina e a sala de brinquedos ou playgrounds são as áreas mais concorridas pelos moradores de prédios em São Paulo.

Inovação

Para evitar a ociosidade das áreas de entretenimento, o condomínio precisa inovar para atrair usuários. Por exemplo, podem ser montadas turmas de tai chi chuan ou ioga para ocupar o espaço zen.

No caso da sauna, palestras com esteticistas podem ser feitas para explicar aos condôminos quais são os benefícios da sauna. E, para o ofurô, é recomendável divulgar agendas de uso individualizado, reservando um apartamento por vez, para que a família possa utilizar o equipamento sem a presença de outros moradores.

Além disso, vale o síndico divulgar que essas áreas mais especializadas, como ofurô e sauna, passam por limpeza e higienização rotineiras.

Fonte: InfoMoney, 24/05/2013

Segundo a Abramat, o segmento do varejo e o término de obras imobiliárias iniciadas em 2010 e 2011 explicam o aumento
Rodrigo Louzas

A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) divulgou nesta sexta-feira que as vendas de materiais de construção apresentaram em abril alta de 0,3%, em comparação ao mês anterior. Já em relação a abril de 2012 o aumento foi de 14,2%.

No acumulado do ano, as vendas subiram 4,7% ante o mesmo período do ano passado. A Abramat continua acreditando no crescimento das vendas de 4,5% em 2013. “O segmento do varejo e o término de obras imobiliárias iniciadas em 2010 e 2011 explicam o atual nível de vendas da indústria de materiais”, segundo Walter Cover, presidente da Abramat.

Cover ainda afirma que as vendas para o segmento da infraestrutura continuam baixas e deverão ter um aumento significativo apenas no final do ano ou inicio de 2014, principalmente em função do atraso das licitações nas novas concessões de logística. “O efeito negativo nas vendas ao segmento imobiliário, decorrente do baixo nível de novos lançamentos em 2012 e 2013, será sentido a partir do segundo semestre desse ano”, comenta.

Fonte: PiniWeb

Saneamento: empresas desperdiçam 40% de água
Notícia | 28/06/2013
Fonte: Carta Capital

As empresas de saneamento básico no Brasil desperdiçam cerca de 40% da água que distribuem, um nível quase quatro vezes superior ao de países como Alemanha e Japão. É o que aponta o levantamento Manual sobre Contratos de Performance e Eficiência para Empresas de Saneamento em Brasil, realizado pela GO Associados a pedido da InternationalFinance Corporation (IFC), instituição de desenvolvimento do Banco Mundial voltada ao setor privado, em parceria com o governo da Espanha. O documento foi divulgado nesta quinta-feira 27, em São Paulo.

Esse nível de desperdício tem se mantido praticamente estável nos últimos dez anos, com algumas operadoras de saneamento atingido índices superiores a 80%. O estudo estima que o Brasil precisa reduzir o desperdício em ao menos dez pontos percentuais para chegar aos níveis de perdas semelhantes aos países desenvolvidos.

Segundo o documento, a redução do desperdício de água entre 2009 e 2025 poderia gerar ganhos de até 37,27 bilhões de reais ao final de 17 anos. A estimativa considera uma redução de 50% das perdas, caindo dos atuais 37,4% de desperdício de média nacional para 23,2% – a média da Sabesp para contratos com financiamento internacional. “O investimento anual no saneamento no Brasil fica em 10 bilhões de reais [pelas empresas]. O controle das perdas é o equivalente a três anos de investimentos. É um impacto grande”, diz Gesner Oliveira, ex-presidente da Sabesp e sócio da Go Associados.

Se as empresas do setor eliminassem as perdas também na energia, aponta o levantamento, poderia haver ganhos também. No cenário mais otimista da pesquisa, com uma redução de 25% do desperdício, os lucros poderiam chegar a 6,25 bilhões de reais. No mais conservador, com 15%, ficariam em 3,67 bilhões.

Os estados com maior desperdício são Amapá e Acre, com mais de 70% de perdas. Entre os mais eficientes estão o Distrito Federal, Espírito Santo e o Paraná, com menos de 30%. São Paulo e Rio de Janeiro possuem níveis entre 30% e 40%. “A eficiência na distribuição de água não ganhou a atenção da classe política, mas esse é um ponto importante para a sustentabilidade. Ao reduzir o nível de perdas, haverá mais água disponível”, afirma Oliveira.

Segundo o estudo, a Cosama (Amazonas) teve o maior desperdício (80,7%) entre as operadoras estaduais. A SAERB (Rio Branco), com 76,5%, foi a menos eficiente no âmbito municipal. Já a Sanepar (Paraná) foi a mais eficiente nos estados (21,2%) e a Sanasa (Campinas) nos municípios (18,0%). Foram analisadas as 52 maiores empresas brasileiras em termos de população atendida, estaduais e municipais. “Com menos perdas, não é preciso fazer muitos investimentos na ampliação da captação. O investimento para reduzir as perdas pode ser menor que um grande aporte de expansão”, diz Fernando Marcato, um dos responsáveis pelo estudo.

Contratos por desempenho. O estudo defende que as empresas de saneamento tentem reduzir a perda física de água (vazamentos nas ruas, por exemplo), contratando empresas privadas especializadas para identificar a melhor forma de reduzir o desperdício e também executar as soluções, além de repassar a tecnologia utilizada à empresa de saneamento.

Esses contratos seriam por desempenho e não remuneração fixa. A ideia é estimular o agente privado a entregar o serviço e as metas do contrato. O modelo, diz o texto, ajudaria a driblar um dos maiores problemas associados aos baixos índices de investimento no setor de saneamento: a baixa capacidade dos operadores de se financiar. “Essa limitação está relacionada às condições econômico-financeiras ainda precárias dos operadores, que, por sua vez, se justificam em função da baixa eficiência operacional e de gestão. Ou seja, os altos custos dessas empresas e a baixa capacidade de geração de receitas diminuem a capacidade das operadoras de obter recursos financeiros”, aponta o estudo.

Segundo o documento, das 26 empresas estaduais de saneamento, apenas sete possuem condições adequadas para captação de financiamentos. Com os contratos de desempenho, a concessionária reduziria o aporte de recursos para reduzir as perdas, pois a contratada realizaria os investimentos. A empresa seria paga com a receita extra gerada pela economia com as perdas.

O modelo seria, porém, mas difícil de financiar, acredita Rogerio Pilotto, executivo-sênior de investimentos para infraestrura da IFC. “É difícil porque tem um componente técnico, um risco em relação ao serviço ser prestado pela empresa de engenharia. Um banco normal tem dificuldade de avaliar esse risco porque está acostumado a estudar balanços e não o componente de engenharia.”

Em setembro de 2012, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que oito em cada dez casas brasileiras têm água encanada (84,6%), o equivalente a 51,8 milhões do total de domicílios.

Fonte: Carta Capital

Notícia | 13/05/2013
Fonte: CarbonoBrasil

País aparece em uma das últimas posições na classificação geral do Índice de Imposto Verde, indicando que precisa desenvolver mais estratégias para utilizar impostos como uma ferramenta para incentivar uma economia sustentável.

O Brasil é um país reconhecido internacionalmente pelo seu potencial hídrico, de matérias-primas e para gerar energia a partir de fontes renováveis, como solar e eólica. Com tudo isso, era de se esperar que nossa nação fosse uma das líderes no que se refere a investimentos fiscais em sustentabilidade, mas, segundo um novo relatório da KPMG, não é isso o que acontece.

De acordo com o Índice de Imposto Verde, publicado pela empresa de consultoria no final de abril, o Brasil aparece na 18ª posição na classificação geral dos 21 países que apresentam algum tipo de incentivo fiscal verde, o que sugere que nossa nação precisa desenvolver mais estratégias para usar taxas como um mecanismo para estimular políticas e comportamentos corporativos sustentáveis.

O levantamento da KPMG analisa como os governos estão utilizando seus sistemas fiscais para lidar com alguns dos atuais desafios socioambientais do planeta. Além do ranking geral, o índice avalia os países segundo seus incentivos em segurança, escassez de água, energia, poluição, mudanças climáticas e inovação verde, por exemplo.

O índice identificou mais de 200 incentivos e penalidades fiscais individuais de relevância, sendo que pelo menos 30 deles foram introduzidos nos países estudados a partir de janeiro de 2011, refletindo o ritmo acelerado dos investimentos verdes no panorama mundial.

A classificação está limitada aos instrumentos que fazem parte dos códigos tributários federais, embora destaque exemplos dignos de menção de penalidades e incentivos fiscais no âmbito estadual ou municipal.

Nos quesitos estudados, o Brasil aparece em posições irregulares, ora se destacando, ora nem sendo incluído na classificação. Em se tratando de inovações verdes, por exemplo, o país ocupa o terceiro lugar, ficando atrás apenas da Coreia do Sul e do Canadá.

Já nas seções de veículos verdes, eficiência de recursos materiais e manejo de resíduos, e controle de poluição e proteção de ecossistemas, nossa nação fica entre as últimas posições. E na classificação de penalidades fiscais, eficiência energética, carbono e mudanças climáticas, energias e combustíveis renováveis, construções verdes, e eficiência hídrica, o Brasil não é nem citado.

Os donos da bola

O documento aponta que os Estados Unidos lideram a classificação, principalmente por causa de seu programa de incentivos fiscais federais para eficiência energética, energia renovável e edificações verdes. Entretanto, considerando apenas as sanções fiscais, o país cai para o 14º lugar, o que indica que a política fiscal dos EUA é muito mais baseada nos incentivos do que nas penalidades.

Na verdade, em se tratando de sanções, a maior economia do mundo só fica atrás de seu vizinho Canadá e de algumas nações emergentes, como Brasil, Índia, México e Rússia. Até mesmo a China e a África do Sul, também emergentes, são consideradas mais ativas do que os dois norte-americanos na imposição de penalidades fiscais verdes.

O Japão também se destacou no cenário geral, ficando em segundo lugar na classificação geral. No entanto, ao contrário dos Estados Unidos, o país ocupa uma posição mais alta em sanções fiscais do que em incentivos. A nação também lidera o ranking de medidas fiscais para promover a utilização e fabricação de veículos verdes.

O Reino Unido aparece na terceira posição, e possui uma abordagem equilibrada entre incentivos e penalidades. As pontuações do Reino Unido que se destacaram mais estão na área de emissões de carbono e mudanças climáticas.

A França ocupa o quarto lugar na classificação global, e, assim como o Japão, apresenta a característica de basear sua política federal muito mais em sanções fiscais verdes do que em incentivos. O país se destacou no setor de eficiências de recursos materiais e manejo de resíduos.

A Coreia do Sul ficou com a quinta posição, e também possui um sistema de impostos verdes voltados mais para incentivos do que para penalidades. No quesito inovação verde, o país lidera o ranking, o que sugere que investe fortemente em pesquisa e desenvolvimento nesse setor.

Por Jéssica Lipinski

Fonte: www.institutocarbonobrasil.org.br/noticias4/noticia=733985