News

Fonte: Gazeta do Povo

Novidades incorporadas nos últimos anos reduzem atraso da construção civil brasileira.

“Logo encosta um navio chinês e desembarca um edifício pré-construído. A gente vai ficar olhando eles erguerem um prédio inteiro em três meses”. A frase pessimista, pronunciada por um proprietário de construtora que pede para não ser identificado, revela a apreensão sobre o atraso da construção civil brasileira em relação a outros países.

Além de acarretar perda de competitividade e custos maiores, o tradicional sistema de alvenaria, com tijolosobre-tijolo, é demorado, gera mais resíduo, desperdício de material e requer alto contingente de mão de obra. Mas nem tudo é pessimismo. A evolução caminha, ainda que a passos lentos, e as novidades não param de chegar aos canteiros de obras e às mesas dos engenheiros.
Eduardo Pereira, professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa e doutorando em Engenharia e Ciência dos Materiais pela UFPR, lembra que o setor vem aderindo às inovações com mais força nos últimos anos. “O aumento nos lançamentos e volume de canteiros de obras em andamento leva à busca de soluções para reduzir custos e melhorar processos, sem perder produtividade e qualidade”, comenta.

Para ele, o surgimento de novas técnicas, ferramentas e materiais levaram a construção a um “avanço significativo” na última década. “A indústria da construção civil ainda se encontra num patamar de industrialização e tecnologia muito abaixo de outros setores, como o automotivo”, analisa Pereira. “Mas os principais avanços são significativos”, diz.

Construção a seco

“Calculo que estejamos uns dez anos atrasados em relação a China, Estados Unidos e alguns países europeus”, observa Gustavo Selig, presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR). Nesses países, sistemas industrializados, uso inteligente da madeira e tecnologia acoplada a projetos arquitetônicos levam o setor a outro patamar, especialmente no quesito rapidez de obras.

Incorporador e construtor, Selig cita o uso massivo do drywall como um dos itens que fizeram diferença na construção civil brasileira nos últimos anos. Também conhecido como parede de gesso acartonada, ou sistema de construção a seco, o drywall, montado em paineis, é utilizado preferencialmente em paredes internas, mas já existem modelos específicos de drywall também para paredes externas.

Selig também lista o maior uso de materiais alternativos, como gesso, placas cimentícias e paineis de MDF; os aquecedores alimentados por luz solar – ainda mais usados em residências do que em grandes empreendimentos, e os sistemas de iluminação à base de LED, como novidades importantes para o setor. Entre as vantagens, diz Selig, estão a durabilidade, economia, redução de desperdício e maior velocidade na execução da obra e aplicação dos materiais. “A princípio pode parecer mais caro, porque a aquisição desses produtos têm valor mais alto do que os convencionais, mas a economia aparece no tempo de uso e na manutenção”, aponta.

Tecnologia

No computador e no canteiro de obras

Henrique Costa Ballão, sócio da construtora Costaguerra, coloca a tecnologia no topo da lista das inovações. Para ele, os softwares de gerenciamento para sistemas de controle de obras são essenciais. Como bom engenheiro, sempre de olho no canteiro de obras, Ballão cita também o silo Votorantim com sistema “Matrix” como outra novidade importante. “Estamos utilizando na obra do edifício Gran Torino. Com ele, projetamos a argamassa sobre os blocos de tijolo cerâmico, ao invés de utilizar a tradicional ‘colher de pedreiro’, com mais produtividade”, comenta.

Ainda no setor da obra, Ballão salienta o uso de estacas para fundação monitoradas, com hélice contínua, enquanto nos empreendimentos, os sistemas de automação residencial e as esquadrias anti-ruído são as boas novas que trazem conforto e bem-estar para os futuros moradores do imóvel. “São inovações que nos trouxeram maior controle e planejamento, fatores decisivos para atingir metas na obra”, afirma.

Normas

Reciclagem e novos materiais demandam especialização

Além de preços inicialmente mais altos, algumas inovações demandam especialização. A aplicação do drywall, por exemplo, requer mão de obra formada em cursos técnicos, pois a execução segue padrões estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O uso do gesso também obedece regras: o material entrou recentemente para a categoria de reciclagem obrigatória. O resíduo pode ser 100% aproveitado, gerando um produto mais barato que o gesso virgem. A mudança segue o aumento no uso. Nos anos 90, segundo dados do setor, a quantidade de gesso utilizada no Brasil era de 5 quilos por habitante ao ano. Hoje está em 30 quilos. Além de drywall e elementos como sancas e rebaixamento de tetos, o gesso é usado pela indústria cimenteira.

As sete mais

As inovações dos últimos anos que trouxeram avanços à construção:

– Paredes pré-moldadas, de concreto moldadas in loco e drywall;

– Aditivos em concretos e argamassas que facilitam a aplicação e melhoram suas propriedades, levando ao surgimento de argamassas projetadas, concretos autoadensáveis e a popularização do concreto protendido;

– Aumento no uso de formas de alumínio em substituição às de madeira, com maior reaproveitamento;

– Desenvolvimento de materiais nanoestruturados, com atenção especial para os nanotubos de carbono, que têm sido base de muitas pesquisas e têm perspectiva de uso em futuro próximo;

– Aumento e consolidação do uso de materiais de construção reciclados;

– Tintas ecológicas;

– Popularização do uso de softwares diversos, introdução de técnicas de gestão e planejamento de projetos e obras e tecnologia BIM.

Por Bia Moraes

Fonte: Gazeta do Povo

Prefeito da capital paulista se reuniu com a presidente em Brasília.
Para Haddad, investimento do PAC não foi ‘expressivo’ nos últimos anos.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), esteve nesta quinta-feira (18) com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto para discutir a ampliação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na cidade.

De acordo com o prefeito, os investimentos em São Paulo realizados por meio do PAC não foram “expressivos” nos últimos anos. Ele apresentou para Dilma o Plano de Metas até 2016 da cidade, que prevê investimento de R$ 22,9 bilhões. Parte deste montante poderá ser aportado pelo programa, o que será definido em uma reunião técnica daqui duas semanas, segundo Haddad.

“Daqui duas semanas, vamos estabelecer o que desses R$ 22,9 bilhões podem ser executados em 2 anos, 2013 e 2014 e com quanto o PAC vai poder entrar, uma vez que São Paulo não acionou o PAC nos últimos anos”, afirmou em coletiva de imprensa após a reunião com Dilma. Também participaram da reunião os ministros Aloizio Mercadante (Educação), Alexandre Padilha (Saúde) e Aguinaldo Ribeiro (Cidades).

O prefeito evitou responsabilizar os governos anteriores pela baixa execução do PAC na cidade. “Nós podemos usar mais o PAC e é isso que viemos buscar aqui. Não estou responsabilizando, é um dado de orçamento”, afirmou ao ser questionado se os prefeitos anteriores deveriam ter recorrido mais ao programa.

Haddad lembrou que o Produto Interno Bruto da capital paulista responde por 12% de todo o PIB do país. “Se São Paulo fica sem investimento, os gargalos de produtividade não são superados”, declarou.

“São Paulo tem que se aliar à União porque não é só a questão dos recursos que estão saindo daqui e indo para São Paulo, mas o que isso vai gerar de crescimento para o país. O investimento público em São Paulo tem uma taxa de retorno em termos de produtividade que interessa a União”, disse.

Fernando Haddad disse que é preciso elevar a taxa de investimento per capita da cidade, que atualmente é metade da taxa do Rio de Janeiro. O investimento anual em São Paulo é de R$ 3 bilhões e precisa chegar a R$ 6 bilhões, de acordo com o prefeito.

“Nossa taxa de investimento per capita é metade da do Rio. Se você for verificar o que desequilibrou, foram os recursos federais do PAC. Então para eu buscar o equilíbrio dos investimento necessários para a cidade funcionar melhor, é alinhando as ações de São Paulo com as ações do PAC”, afirmou.

As áreas prioritárias de investimento, segundo o prefeito, são drenagem, habitação, transporte, saúde e educação.

Fonte: Globo

Fonte: Reuters Brasil

O projeto a ser lançado envolve, inicialmente, apenas a área do estacionamento do Credicard Hall.

SÃO PAULO, 18 Abr (Reuters) – A Cyrela Brazil Realty adquiriu parte do terreno que abriga o Credicard Hall para construção de um empreendimento imobiliário no entorno da casa de shows, afirmou à Reuters uma fonte com conhecimento do assunto.

“A Cyrela está em vias de aprovação de um projeto em parte do terreno do Credicard Hall”, disse a fonte. “A casa já está, inclusive, com problemas de agenda por isso”.

O projeto a ser lançado envolve, inicialmente, apenas a área do estacionamento do Credicard Hall, segundo a fonte, que não informou se o empreendimento será comercial ou residencial. A Cyrela desenvolve projetos comerciais por meio da marca Thera.

A Time For Fun, que administra o Credicard Hall, e a Cyrela afirmaram via assessoria de imprensa que não se manifestariam sobre o assunto.

Localizado na região de Santo Amaro, zona sul da capital paulista, o Credicard Hall possui 7.000 metros quadrados de área livre, que abriga 1.200 vagas de estacionamento, além de 15 mil metros de área construída.

Em setembro passado, a Time For Fun perdeu a parceria que possuía desde 2006 com o canadense Cirque du Soleil, cujos espetáculos costumavam ser realizados no Credicard Hall, sinalizando potencial perda de receita para a empresa.

Na ocasião, a IMX, do grupo de Eike Batista, anunciou uma parceria com o Cirque du Soleil para a criação da IMX Arts.

A escassez de áreas adequadas e bem localizadas para construção de empreendimentos é um dos principais entraves ao setor imobiliário, sobretudo em grandes centros urbanos. Construtoras e incorporadoras têm buscado driblar o desafio ao partir para áreas menos exploradas nas principais capitais.

Recentemente, a Cyrela entregou o complexo NovAmérica Inside Park, empreendimento de proporções gigantescas localizado nas proximidades do Credicard Hall.

Construído em um terreno com mais de 70 mil metros quadrados, o projeto tinha Valor Geral de Vendas (VGV) potencial de 640 milhões de reais quando lançado.

Inaugurado em 1999, o Credicard Hall é o maior espaço fechado para shows da América Latina, segundo a Time For Fun, que também administra o Teatro Renault (SP), o Citibank Hall (RJ) e o Chevrolet Hall (BH).

Por Vivian Pereira

Fonte: Reuters

Por: FERNANDO NOGUEIRA

Por que pessoas doam e, de forma mais geral, desenvolvem comportamentos altruístas?

Essas foram algumas das principais questões debatidas em uma conferência na New School, em Nova York. Com o nome de “Giving: Caring for the Need of Strangers” (Doar: Importar-se com as Necessidades de Desconhecidos, em tradução livre), o encontro reuniu pesquisadores e especialistas dos Estados Unidos, do Canadá e da Europa para discutir resultados de pesquisas recentes em doações, captação de recursos e filantropia, em dezembro do ano passado.

Em termos científicos, altruísmo pode ser definido como o cuidado que damos a outros a um custo para nós mesmos. Biologicamente, esse comportamento é ilustrado pelo esforço que o corpo da mãe tem que fazer para gerar alimentação a seus filhos, tanto no útero quanto em seguida na produção do leite. As duas principais explicações aceitas por psicólogos e biólogos sobre a origem do comportamento altruísta são por proximidade de parentesco (“kinship”, em inglês) e reciprocidade.

O primeiro caso ocorre quando ajudamos filhos, irmãos, primos ou parentes em geral, seja por laços biológicos (para preservar genes semelhantes aos nossos) ou sociais (pela força da família enquanto unidade cultural e social). A reciprocidade se refere à expectativa de contatos constantes entre pessoas de diferentes famílias, e neste caso doações ou comportamento tidos como altruístas ajudam a criar laços de confiança que favorecem novas trocas e relações entre os grupos. É interessante notar que o comportamento altruísta também aparece em várias espécies, mas o grau de generosidade humano é significativamente maior e representa uma das marcas que nos diferencia de outros animais.

Mas essas duas abordagens (“kinship” e reciprocidade) ainda não explicam por que pessoas doam para desconhecidos. Nesse sentido, outra forma de pensar sobre nossos comportamentos altruístas se dá no dualismo “nature vs nurture” (natureza versus cultura). Doamos por que somos geneticamente programados para termos esse comportamento, por alguma razão evolutiva ou por que socialmente nossa cultura valoriza e incentiva esse tipo de atitude?

Pesquisas relacionadas ao primeiro caminho, o evolutivo, apresentam evidências de que nos sentimos bem ao sermos generosos. A doação ativaria centros de recompensa ou mesmo prazer em nossos cérebros, o que nos motiva a doar novamente. Além disso, aparentemente nascemos com a capacidade de sentir compaixão e empatia -nos importarmos com o sofrimento alheio. Doar a estranhos pode ser uma das manifestações dessa capacidade.

Já a linha com ênfase na cultura humana apresenta explicações como tradição (doamos porque nossos pais já doavam), pressão social ou do grupo (se várias pessoas de nosso círculo social ou comunidade doam, também nos sentimos pressionados ou motivados a doar), por questões de status (valorizamos os que doam e se preocupam com desconhecidos), de identidade (demonstramos nossos valores e ideais por meio de nossas ações) ou mesmo uma extensão dos argumentos de reciprocidade e criação de laços sociais, como mencionado acima.

O professor Felix Warneken, um dos debatedores do evento, desenvolveu uma hipótese que combina os dois caminhos. Estudando a capacidade de bebês e crianças de ajudar estranhos sem serem solicitados, ele conclui que a socialização humana -a forma como somos criados, como educamos nossos filhos- se dá em cima de uma predisposição biológica. Ou seja: nascemos com o potencial da generosidade, mas nossas práticas altruístas se desenvolvem em maior ou menor grau com base em nossa cultura.

O recado que vem dos debates é claro: o papel de empreendedores sociais, ativistas, líderes e profissionais de ONGs é ajudar a exercitar esse potencial e desenvolver uma cultura mais forte de doação e voluntariado para todos.


FERNANDO NOGUEIRA, professor da FGV-EAESP e da ESPM, doutorando em Administração Pública e Governo na FGV-EAESP, é pesquisador visitante na New School e colaborador-voluntário da ABCR (Associação Brasileira de Captadores de Recursos)

Fonte: Folha

A Apae (Associação de Pais e Amigos de Excepcionais) de São Paulo lançou a marca Divina Dieta, composta de alimentos com baixo teor de proteína e isentos de lactose e glúten, indicados para pessoas que precisam seguir dietas restritivas em decorrência de doenças metabólicas.

Os produtos foram desenvolvidos a partir dos resultados colhidos por meio do Teste do Pezinho, que comprovaram que certos tipos de substâncias podem causar ou agravar a deficiência intelectual.

Além de beneficiar pessoas com intolerância à lactose, alergia à proteína do leite de vaca e doença celíaca, eles são recomendados para casos de fenilcetonúria, homocistinúria, leucinose, acidemia isovalérica, acidemia propiônica, acidemia metilmalônica e defeitos do ciclo de ureia, que, se não tratadas adequadamente, podem ter como consequência a deficiência Intelectual.

“Começamos a produção em 1979, como uma resposta natural aos nossos estudos. No entanto, em 2012, vimos que era possível atuar de forma mais ampla e beneficiar mais pessoas”, conta Cássio Clemente, diretor-presidente da Apae.

“Além de atingir um público maior e gerar receita para nossa organização, criar essa marca também é uma forma de colocar luz sobre o assunto da deficiência intelectual”, diz.

Inscreva sua ONG ou negócio social nos prêmios da Folha

As receitas patenteadas incluem biscoitos salgados e doces de baunilha e chocolate, bolo de cenoura, coxinha, macarrão tipo lamen, pão de forma, pizza, salsicha e até pirulito.

Os produtos são oferecidos somente no empório da unidade central da Apae. “Mas já estamos analisando a possibilidade de colocá-los à venda no supermercado Casa Santa Luzia”, afirma o diretor.

SERVIÇO
Casa Santa Luzia
Endereço: Alameda Lorena, 1471, São Paulo, SP
Telefone: 55xx11 3897-5000
www.santaluzia.com.br

Fonte: Folha

Com redução no número de lançamentos, de unidades vendidas e aumento dos estoques de imóveis ao longo de 2012, o setor de construção teve um ano difícil, segundo levantamento feito pela Austin Rating a pedido do G1, com base nos resultados divulgados por 12 construtoras listadas na Bolsa.

A redução do número de vendas e a elevação do estoque apontam que houve desaceleração do mercado, segundo o analista da Austin Rating Felipe Queiroz. “Como setor, o desempenho das construtoras foi negativo em 2012. As construtoras tiveram um nível aquém do esperado. O faturamento total recuou 30%, o resultado financeiro teve queda forte e o setor deixou de apresentar lucro para apresentar resultado negativo”, diz.

O número de unidades lançadas caiu 42,3% em 2012 em relação a 2011: foram 95,5 mil. Segundo Queiroz, a forte desaceleração tem impacto direto no desempenho do setor. As vendas do conjunto de empresas também caíram mais de 20% em volume e em unidades. As vendas contratadas caíram 27,4%, para R$ 26,2 milhões. O número de unidades vendidas caiu 23,4%, para 108,6 mil.

As vendas recuaram numa proporção menor do que as unidades lançadas, mas mesmo assim as empresas não conseguiram desovar o estoque, que acabou aumentando. O estoque dobrou em unidades, de 4,4 mil para 9,3 mil unidades, uma alta de 112,9%. Em valor, o estoque aumentou 42,6%, de R$ 10 bilhões para R$ 14,3 bilhões.

O desempenho negativo, segundo Queiroz, está atrelado principalmente ao menor ritmo do crescimento do volume de crédito e ao aumento dos preços dos imóveis. Um dos indicadores de que os preços subiram é o VGV (Valor Geral de Vendas) dos lançamentos, que subiu 13,2%, de R$ 17 bilhões para R$ 30,6 bilhões. “Isso significa que ou estão criando imóveis com valor agregado maior ou há valorização do metro quadrado, alta no preço”, aponta Queiroz.

No conjunto, esse grupo de construtoras reverteu o lucro obido em 2011, de R$ 1,87 bilhão, para um prejuízo de R$ 1,42 bilhão em 2012.

Para Queiroz, os números do conjunto de empresas mostram que o boom no setor imobiliário vem desacelerando, apesar do número de unidades vendidas ainda ser considerável, acima de 108 mil.

Por Simone Cunha

Fonte: Globo.com