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As operações de crédito direcionado para habitação no segmento pessoa física cresceram 2,0% em fevereiro ante janeiro, totalizando R$ 266,491 bilhões.

Brasília – As operações de crédito direcionado para habitação no segmento pessoa física cresceram 2,0% em fevereiro ante janeiro, totalizando R$ 266,491 bilhões. As informações foram divulgadas nesta terça-feira pelo Banco Central.

No acumulado de 12 meses, a expansão desse tipo de crédito está em 34,3%. Do valor total do crédito imobiliário, R$ 239,582 bilhões se referem a empréstimos concedidos com taxas reguladas pelo governo e R$ 26,909 bilhões a taxas de mercado.

O BC deixou de incorporar nesses dados as operações com crédito livre, alegando que elas são residuais. As operações com taxas de mercado apresentaram crescimento de 2,3% em fevereiro e de 34,1% em 12 meses.

Já os financiamentos a taxas reguladas avançaram 1,9% no mês passado e 34,3% em 12 meses.

Veículos

Já o estoque de operações de crédito livre para compra de veículos por pessoa física caiu 0,4% em fevereiro em relação ao mês anterior, recuando para R$ 192,770 bilhões no mês passado. No primeiro bimestre, houve retração de 0,2%. Em 12 meses, houve crescimento de 6,3%.

Já o saldo de operações de leasing para compra de veículos por pessoas físicas registrou redução de 6,1% ante janeiro. O saldo caiu para R$ 15,563 bilhões no fim de fevereiro. No bimestre, a queda é de 12,2%. Em 12 meses, o recuo foi de 50,7%.

As concessões acumuladas no mês de fevereiro para financiamento de veículos para pessoa física somaram R$ 5,997 bilhões, o que representa queda de 22,3% em relação ao mês anterior.

Fonte: Exame

– Empresas que não solucionarem os problemas poderão entrar para um cadastro negativo
– Presidente da Caixa diz que empreiteiras terão cinco dias, a partir da reclamação, para irem ao empreendimento e verificarem possíveis falhas de construção.

RIO — O presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, disse ao GLOBO que “radicalizará” na fiscalização das obras do Minha Casa Minha Vida para que o mutuário não fique com o prejuízo. A instituição criou um 0800 para receber reclamações de mutuários. As construtoras terão cinco dias para ir ao local e verificar o problema. Se não cumprirem esse prazo, entrarão num cadastro negativo, de empresas impedidas de fechar negócios com a Caixa.

Está havendo queda da qualidade da construção dentro do programa?

Estamos conseguindo entregar numa velocidade como nunca vimos antes construções de qualidade. O programa (Minha Casa Minha Vida) é um sucesso. Numa construção de mais de dois milhões de unidades, sabe-se que podem acontecer ajustes. Não está havendo queda da qualidade. O que acontece é o que você pode ver em qualquer relação de comprador de qualquer imóvel. Sempre há um vazamento. É exigido pela Caixa que as empresas tenham certificação do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat (do governo federal). Tivemos o problema em Duque de Caxias e mandamos verificar.

Problemas assim são normais?

Não estou dizendo que é normal as pessoas terem um conjunto com alagamento. Lá em Duque de Caxias, mandei verificar o que era. Temos uma declaração do órgão de meio ambiente dizendo que o terreno não é atingido (pelo rio) e que a “cota mínima” de alagamento é 4,3 metros. O conjunto foi construído em 4,5 metros por causa disso. A chuva foi muito grande, e o Rio inteiro teve problema. Suspendemos o pagamento. E estamos fazendo a análise técnica: mesmo que chova canivetes, vamos fazer o que precisa ser feito para que aquilo não aconteça mais.

O Bairro Carioca também não teve o mesmo problema?

Teve problema no bairro inteiro. A prefeitura está fazendo a drenagem da região. Houve uma chuva gigantesca que pegou todo mundo nesse processo. Não é para acontecer, não foi feito para isso. Tanto é que a obra (de drenagem) estava sendo feita. A obra vai ser concluída e não vai mais acontecer.

Em Niterói foi preciso mandar demolir prédio…

A empresa e a Caixa estão contratando laudo técnico para saber exatamente o que aconteceu. A Caixa não acha normal. Dependendo do que acontecer, vamos tomar todas as providências em relação à construtora. A reconstrução será feita pela própria construtora. Não terá dinheiro novo. Se for constatado que foi um acidente que foge à responsabilidade dela, o seguro vai pagar. E vamos dizer com toda a transparência qual foi o problema depois que o laudo for emitido. Registre-se que esse é um caso em mais de 2,5 milhões. Isso não quer dizer que a gente acha que é para acontecer, mas é possível que um ou outro aconteça. Não conheço uma atividade humana que não tenha uma ou outra falha. Acidentes acontecem, e falhas humanas acontecem.

Em Niterói, famílias estão alojadas no Batalhão de Infantaria em situação precária. Há algo que possa ser feito? Duas crianças morreram de pneumonia…

Duas crianças morreram? É importante que a gente tenha a responsabilidade de cada ente nessa história. O Minha Casa Minha Vida entrou nessa história para ajudar a resolver um problema: a construção de novas casas. O alojamento das famílias é uma atribuição, até onde eu sei, da prefeitura. Nós desejamos contribuir no que for possível e no que for necessário para ajudar essas famílias.

A repercussão desses casos prejudica o programa?

Pode dar a impressão de que o problema pode ser maior do que é. E não é da dimensão que está sendo colocado. Não dá para generalizar. O problema grave que esse programa já teve foi essa demolição de dois edifícios em construção. É um ponto fora da curva. Não é a realidade do programa.

O que será feito?

Temos na Caixa um cadastro negativo. Todas as empresas que trabalham com a Caixa e geram problemas na construção das casas, em qualquer faixa de renda, vão para esse cadastro negativo e não podem mais contratar com a Caixa. Isso não é qualquer coisa não, porque a Caixa tem 70% do mercado de crédito.

Como vai funcionar?

Às vezes, a Caixa não recebe as reclamações. Agora, a gente quer chegar às pessoas. Estamos criando uma ação específica que se chama “De olho na qualidade do MCMV”. As pessoas podem fazer qualquer reclamação (pelo 08007216268, pela internet ou nas agências da Caixa). A gente recebe essa reclamação e aciona a construtora, que terá prazo de cinco dias para ir lá e verificar o problema, atender a família. Se não for, vai imediatamente para o cadastro negativo. Se for, prometer fazer e não fizer, vai imediatamente para o cadastro negativo. Se ela fizer, e não for satisfatório, vai para o cadastro negativo. E só sai depois de provar que resolveu o problema da família. Estamos radicalizando na defesa do consumidor. E estamos fazendo um ranking das mais reclamadas. E no caso das reclamações que passarem do limite, vão para o cadastro, mesmo que tenham solucionado.

Qual o limite de reclamações para estar no ranking?

Estamos trabalhando inicialmente em torno de 5%. Até a semana passada, a pessoa ligava para o SAC da Caixa, que mandava um engenheiro olhar. O engenheiro que demandava a empresa. Isso demorava certo tempo. Estamos invertendo o ônus da prova. Agora, a gente recebeu a reclamação, a empresa que tem de provar para a gente que a coisa está resolvida. Isso é uma mudança muito forte no relacionamento. O único compromisso que a Caixa e o governo federal têm é com as famílias que vão receber a casa. Não vai ter problema que não seja resolvido.

Fonte: O Globo

Investimento é voltado para municípios com até 100 mil habitantes; cada município poderá usar o recurso para a construção de até 200 unidades.

Durante Encontro do Governo do Estado com os prefeitos paulistas, na últimaquinta-feira (14), a Secretaria de Estado da Habitação anunciou investimentos de R$ 80 milhões para ajudar municípios com até 100 mil habitantes na compra de terrenos para construção de moradias populares. O investimento vai possibilitar a construção de 40 mil unidades habitacionais para os municípios do Estado.

O Governo do Estado repassará R$ 2 mil para a compra do terreno de unidade a ser construída. Cada município poderá usar o recurso para a construção de até 200 unidades.

Foi anunciado a construção de mais de 20 mil unidades habitacionais no centro da cidade de São Paulo e destacou a importância da parceria com o Governo Federal, que prevê a construção de 100 mil unidades com a Caixa Econômica Federal e 20 mil com o Banco do Brasil nos municípios paulistas.

Fonte: Grandes Construções

Fonte: DCI

A Caixa Econômica Federal não espera que o Banco Central irá mexer na taxa básica de juros da economia, a Selic, em curto espaço de tempo. O presidente da instituição, Jorge Hereda, afirmou que as projeções não indicam que o aumento “está tão próximo assim”. A afirmação foi feita em evento realizado ontem para inauguração de um data center em conjunto com o Banco do Brasil (BB). “O mercado está precificando isso, mas a Caixa não está. E isso não está mexendo com a captação”, afirmou Hereda, acrescentando que a possibilidade de nova redução dos juros praticados pela instituição, depois dos cortes realizados desde abril de 2012, vai depender de ganhos de eficiência e produtividade.

O presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, afirmou que uma eventual mudança nos juros praticados pelo banco estatal vai depender de uma decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC e que não serão feitas mudanças com base na volatilidade atual na curva de juros. “É natural que a gente tenha correção técnica se por acaso a autoridade monetária sinalizar aumento da taxa básica de juros. A gente faz as correções técnicas dentro do espaço possível”, disse Bendine.

Seguindo a mesma linha da Caixa, Bendine declarou ainda que “talvez a velocidade de uma provável elevação da taxa de juros não ocorra num curto espaço de tempo, até pelo cenário que está dado no momento”. No evento, Jorge Hereda defendeu a elevação do limite para compra de imóveis com recursos do FGTS, que está em R$ 500 mil. “A Caixa acha que é importante que a gente reveja, sim. O potencial no Brasil do crédito imobiliário é muito grande, podemos chegar 10% do PIB em curto espaço de tempo. É importante que se tenha incentivo para isso. O ministro Guido Mantega já conversou com os bancos e lidera essa discussão”, afirmou. Há expectativa de que o limite seja elevado de R$ 500 mil para R$ 750 mil.

Hereda disse ainda que a Caixa e o BB têm conversado muito sobre integração nas áreas de infraestrutura e logística. “O BB e a Caixa têm muito que economizar em questão de compartilhamento – de segurança e transporte de valores a outras questões, como suprimento de material. Nós estamos conversando com o pessoal de operações do BB para ampliar essa experiência”, afirmou o executivo da Caixa.

Fonte: DCI

A proposta é de que o limite seja elevado de R$ 500 mil para R$ 750 mil, disse o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda.

BRASÍLIA – O presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, defendeu nesta quarta-feira, 20, a elevação no limite para compra de imóveis com recursos do FGTS, que está em R$ 500 mil. “A Caixa acha que é importante que a gente reveja sim. O potencial no Brasil para crédito imobiliário é muito grande, podemos chegar 10% do PIB em curto espaço de tempo. É importante que se tenha incentivo para isso. O ministro Guido Mantega já conversou com os bancos e lidera essa discussão”, afirmou.

Há expectativa de que o limite seja elevado de R$ 500 mil para R$ 750 mil.

Durante lançamento de um datacenter em conjunto com o Banco do Brasil, Hereda disse ainda que as duas instituições têm conversado muito sobre integração nas áreas de infraestrutura e logística. “O BB e a Caixa têm muito que economizar em questão de compartilhamento. Desde segurança e transporte de valores até outras questões, como suprimentos de materiais. Estamos conversando com o pessoal de operações do BB para ampliar essa experiência”, afirmou. As duas instituições já compartilham terminais eletrônicos e datacenter.

Juros

Hereda também afirmou que a instituição avalia que a taxa básica de juros seguirá no patamar de 7,25% ao ano ainda por um tempo. “Nas nossas projeções, o aumento da taxa básica não está tão próximo assim. O mercado está precificando isso, mas a Caixa não está. E isso não está mexendo com a captação da gente”, afirmou. Ou seja, a Caixa não trabalha com possibilidade de alta da Selic em curto espaço de tempo.

Hereda disse ainda que a possibilidade de nova redução dos juros praticados pelo banco, depois dos cortes realizados desde abril do ano passado, vai depender de ganhos de eficiência e produtividade. O presidente da Caixa disse ainda que a instituição terá sempre “as melhores taxas do mercado, seja em que ambiente for”.

Por EDUARDO CUCOLO – Agencia Estado

Fonte: Estadão

Fonte: Brasil Econômico

Das quase 5 mil obras em execução no estado, 1,4 mil são de empreendimentos comerciais.

O grande crescimento do mercado imobiliário corporativo presenciado nos últimos anos, principalmente, em grandes capitais como São Paulo e Rio de Janeiro, passa a ser também uma realidade de cidades ao Sul do país, como é o caso de Blumenau e Itajaí, em Santa Catarina. Segundo dados da Go4 Consultoria de Negócios, das 4,6 mil obras ativas no estado, 1,4 mil são de empreendimentos comerciais. Isso mostra que dos 53,083 milhões de m² de área construída, 17,05% destina-se aos imóveis corporativos, sendo que do total de U$ 229,5 milhões investidos na construção civil, 23% vão para empreendimento comerciais.

A explicação para esses dados, conta Christian Majczak, sócio-diretor da consultoria, está no fato de a região concentrar umdos maiores polos industriais do país, que abriga atividades do setor metalmecânico, tecnológico, além de grandes montadoras e estaleiros, por exemplo, o que cria demanda por esse tipo de empreendimento. “Esse cenário tem se desenhado há cerca de três anos. É um mercado praticamente novo, que começa a florescer em Santa Catarina”, aponta.

Além disso, ele lembra que há também o envelhecimento de todo o parque de prédios comerciais, que precisam ser renovados. Constatações como essa mostram que essa é uma nova oportunidade de negócios na região, que ainda concentra construtoras e incorporadoras locais, sem a presença de grandes concorrentes, que têm atuação no mercado nacional.

“São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, ainda têm muita demanda por empreendimentos desse tipo, o que não atrai o olhar dessas construtoras, mas está aí mais um mercado a ser explorado”, completa. A Torresani Empreendimentos Imobiliários mostra estar otimista com o mercado ao lançar no final de 2012, em Blumenau, uma torre comercial com 26 andares, dos quais 50% já foram comercializados.

“Os prédios que existiam eram antigos, simples e sem infraestrutura adequada para os tempos modernos. Viemos justamente para atender essa nova demanda”, conta Valter Torresani, diretor da empresa, revelando ainda que dentro de cinco anos tem a meta de atuar também no estado do Paraná.

Dados da Secretaria Municipal de Urbanismo e Serviços Públicos (SUSP) apontam que em Florianópolis, nos últimos 10 anos, a construção civil ocupou cerca de 9 milhões de metros quadrados, desse total, 15% dos imóveis construídos foram para o mercado imobiliário comercial. O preço médio do m2 na região em 2002 era de R$ 70; em 2007, R$ 600 e em 2.012, R$ 1,5 mil.

Por Cristina Ribeiro de Carvalho

Fonte: Brasil Econômico, edição impressa 14/03/2013.