News

Já dizia Oscar Niemeyer que a base da arquitetura é a invenção. Pensando em como a arquitetura se reinventa a cada ano e imprime uma cara à cidade, perguntamos para construtoras e incorporadoras quais foram os escritórios de arquitetura e design que mais desenvolveram projetos importantes em 2012.

E as descobertas vão além dos nomes em comum apontados. São ideias que se propõem a aproveitar espaços e materiais, integrando usuários e empreendimentos ao entorno.

Essas foram a marca das empresas Aflalo & Gasperini Arquitetos, Candusso Arquitetos, Fernanda Marques Arquitetos Associados, MCAA Arquitetos e Pablo Slemenson Arquitetura, em São Paulo.

No ano passado, elas assinaram projetos de arquitetura e design para as incorporadoras e construtoras Brookfield, Cyrela, Gafisa, Odebrecht Realizações Imobiliárias e MaxHaus.

“A presença de arquitetos e bons projetos no mercado é fundamental para a qualidade da paisagem urbana. É importante essa parceria num processo que está construindo a cidade”, diz o arquiteto Roberto Aflalo Filho.

Se em anos anteriores a ideia era isolar os usuários em condomínios fechados, fossem eles comerciais ou residenciais, os projetos em 2012 primaram pela expansão e integração à cidade.

Um exemplo disso é o condomínio Parque da Cidade, desenvolvido pela Odebrecht Realizações Imobiliárias entre as regiões do Brooklin e da Chácara Santo Antônio, na zona sul. As áreas são predominantemente abertas, e o projeto sugere uma “cidade compacta”, com diversos usos -torres comerciais, residenciais, um shopping center, um hotel e um parque.

E na medida em que novas empreendimentos surgem e imprimem um novo jeito de morar em São Paulo, arquitetos renomados fazem suas apostas para 2013. A ver o desenho e as facilidades que trarão.
AFLALO & GASPERINI

A arquitetura é repleta de prêmios e histórias. A biografia do escritório Aflalo & Gasperini tem um misto dos dois.

Em 1962, os arquitetos associados Plinio Croce e Roberto Aflalo se juntaram a Gian Carlo Gasperini para participar do maior concurso internacional da época.

Eles venceram e resolveram montar um escritório. Com as mortes de Croce (1984) e Roberto (1992), os arquitetos Roberto Aflalo Filho, 59, e Luiz Felipe Aflalo Herman, 56, entraram na empresa e deram continuidade aos projetos com Gasperini, 86.

“A identidade das nossas propostas foca no projeto e no que ele pode trazer para o urbano. Isso inclui a integração ao local”, diz Roberto.

Em 50 anos, já são mais de 1.200 obras nos mercados corporativo, residencial e hoteleiro e shoppings centers, escolas, parques, bibliotecas e obras viárias.
CANDUSSO ARQUITETOS

Roberto Candusso, 69, começou a trabalhar com arquitetura no final da década de 60.

Em 1976, após graduar-se na área, fundou o Candusso Arquitetos, que tem ainda o sócio e filho Renato, 41.

“Procuramos criar ambientes funcionais e pensar na utilização prática dos espaços”, afirma.

O escritório tem projetos em todo o país, com foco na área residencial e reconhecimento por obras de retrofit -a renovação de empreendimentos antigos.

“O brasileiro precisa aprender a reformar, e não partir para lugares novos deixando os antigos”, diz o arquiteto.
MCAA ARQUITETOS

Há 15 anos no mercado, a MCAA Arquitetos soma mais de 20 milhões de metros quadrados projetados. Surgiu da fusão dos escritórios de Marcio Curi e Carlos Alberto de Azevedo Antunes.

O escritório, que não participa de concursos públicos, licitações ou editais, tem presença nacional e, atualmente, desenvolve projetos em municípios de 14 estados.

Recentemente, deu largada à atuação internacional, na África.

Em 2012, o escritório foi vencedor do nono Grande Prêmio de Arquitetura Corporativa com um projeto em Manaus.
FERNANDA MARQUES

Discípula de Gian Carlo Gasperini, do Aflalo & Gasperini Arquitetos, Fernanda Marques aponta a contemporaneidade como marca de seu trabalho.

“Busco soluções afinadas com o meu tempo, com apreço pela arte e pelo design”, diz.

Além da arquitetura e design de interiores, ela desenvolve objetos, shows e projetos com conteúdo gráfico, auditivo e visual.

Com escritório há 23 anos, Marques atua em todo o país e tem projetos em Nova York e Miami (EUA).
PABLO SLEMENSON

Os trabalhos no escritório do argentino Pablo Slemenson começaram com o a encomenda de “projetar o edifício mais chique” de São Paulo, em 1989.

O resultado foi o conjunto da Praça Pereira Coutinho, na Vila Nova Conceição (zona sul). “Os edifício Chateau Lafite e Chateau Margaux até hoje têm um dos metros quadrados mais caros de São Paulo”, diz o arquiteto.

O principal campo de trabalho de Slemenson é o de edifícios residenciais de luxo, mas o escirtório também participou do desenvolvimento de áreas urbanas em São Paulo e em Porto Alegre.

Na capital paulista, o escritório desenvolveu o Edifício Vitra, no Itaim Bibi, em parceria com Daniel Libeskind, arquiteto polonês responsável pelo Marco Zero, o memorial às vítimas do atentado de 11 de setembro, em Manhattan (Estados Unidos).

“Em todos os projetos, nosso esforço é pela busca de soluções diferenciadas, que possam agregar valor ao empreendimento e se destacar”, diz Slemenson.

O escritório não participa de licitações, editais e premiações.

Érika Mourão

Fonte: Folha de S. Paulo

Empreender foi para a engenheira química Wang Shu Chen uma questão de saúde. Depois de trabalhar anos como pesquisadora de uma multinacional do setor químico, um exame apontou que ela estava com 30% menos glóbulos brancos no sangue, decorrente da exposição a solventes. “A solução foi deixar o emprego e buscar apoio para desenvolver uma cola sem solventes”, conta Wang.

Em 2001, seu projeto foi aprovado pelo Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec). “A partir daí, tive acesso aos laboratórios da Universidade de São Paulo, onde realizei pesquisas e testes que resultaram na produção de adesivos e selantes isentos de compostos nocivos à saúde e ao meio ambiente.” Ela diz que sem o apoio de órgãos púbicos, agências de fomento e de investidores, não teria conseguido criar o negócio.

Segundo Wang, atualmente a Adespec – Adesivos Especiais fatura R$ 12 milhões por ano, emprega 55 funcionários e mantém forte ritmo de crescimento. E Wang continua investindo em inovação. “Estamos desenvolvendo um produto a partir da nanotecnologia, que será usado para colar placas de blindagem.”

Com a saúde recuperada, a empresária diz orgulhosa que a Adespec foi a única empresa de selantes convidada a participar da Rio +20. “Foi um reconhecimento pelas soluções inovadoras e sustentáveis que criamos e que oferecem alto padrão de eficiência.”

O exemplo de Wang foi usado pelo diretor executivo do Cietec, Sergio Risola, para ilustrar sua resposta a pergunta “Vale a pena recorrer a uma incubadora?”. O questionamento é tema de um dos 24 capítulos que compõem o livro Empreendedorismo Inovador, organizado pelo consultor de negócios Nei Grando.

“No meu capitulo, tento passar para o leitor o quanto vale a pena para uma startup participar de uma incubadora.” Risola diz que também tenta derrubar o mito do capital de risco, porque essa realidade mudou. “Temos hoje, sete investidores do Vale do Silício atuando no Brasil. Tento acabar com a imagem do investidor que sufoca o empreendedor e mostrar que o capitalista está aí e é nosso amigo. Esse novo mundo é tudo o que sempre desejamos.”

Outro tema explorado pelo livro é a diferença entre criatividade e inovação. Apesar de a criatividade ser o motor da inovação, os dois termos tem definições distintas. “Para as empresas, inovação significa competitividade, é uma forma de se diferenciar e ganhar mercado. Enquanto a criatividade é uma associação de ideias que pode não se tornar real”, diz o gerente de desenvolvimento e inovação do Sebrae-SP, Renato Fonseca.

Na opinião de Nei Grando, o processo de geração de ideias com valor, que resulta em uma invenção, exige criatividade, observação, atenção e reflexão. “Inovação, por sua vez, é colocar as ideias na prática e está mais ligada aos negócios, focando a geração de novos produtos, melhoria de processos ou a criação de novos modelos de negócios. Só é inovação se tiver sucesso.”

Grando afirma que a criatividade pode ser individual ou de equipe. “Hoje, existem técnicas que utilizam empatia, colaboração e experimentação para gerar algo desejável pelo público. Essa técnica junta mais pessoas e acelera o processo de criação.”

Segundo Fonseca, as empresas brasileiras estão aprendendo a desenvolver processos de gestão da inovação. “A inovação pode ser induzida, daí a importância da criatividade e da observação do mercado e do mundo em busca de ideias que possam resolver os problemas das pessoas.”

Ao alcance. Inovação, diz ele, pode ser feita por empresas de todos os portes. “Um pequeno empresário pode colocar uma lousa em um ponto da empresa e escrever uma pergunta importante por semana. Assim, terá a chance de receber ideias de funcionários, fornecedores e clientes. Se fizer isso toda semana, em um ano terá pelo menos 50 ideias geniais. Esse processo pode ser sofisticado, conforme o porte da empresa.”

Para Grando, as empresas nacionais ainda têm grande resistência às coisas novas. “Ou elas mudam ou vão quebrar. Temos aspetos culturais que precisam ser superados. ” Com base em sua experiência como consultor, e com o objetivo de orientar jovens que desejam empreender e empresários que desejam inovar, Grando convidou 25 especialistas – consultores, professores, empreendedores e investidores –, para escrever sobre diversos temas relacionados ao empreendedorismo. Os textos deram origem ao livro Empreendedorismo Inovador, lançado no final de outubro.

“A obra apresenta a construção de um modelo brasileiro para atingir a inovação. Em meu capítulo, falo sobre o contexto do empreendedorismo no Brasil”, diz Fonseca. Já Grando afirma que o livro é diferente de tudo o que já foi produzido dentro e fora do País. “Conseguimos criar uma espécie de manual ao abordar a maioria dos assuntos que o empreendedor vai enfrentar no dia a dia.”

Fonte: Estadão

O Brasil porém, continua um dos países mais desiguais do mundo, longe da média da União Europeia.

Rio de Janeiro – Com Coeficiente de Gini de 0,508, apontado pela Síntese dos Indicadores Sociais (SIS), divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil atingiu em 2011 sua menor desigualdade de renda em trinta anos – em 1981, o indicador era 0,583.

O País, porém, continua um dos países mais desiguais do mundo, longe da média da União Europeia, cujo Gini – índice de zero a 1, que sobe com a disparidade de rendimentos – chegou a 0,305 em 2010 e no ano passado foi 0,290 na Alemanha, 0,308 na França e 0,244 na Suécia. A pesquisa apontou outros sinais de queda na distância entre os ricos e os pobres brasileiros, como a redução na renda dos 20% mais ricos, de 60% para 57,7% do total de 2001 a 2011. Mesmo assim, no ano passado os 40% mais pobres ganhavam apenas 11% da riqueza nacional, diz o estudo.

O avanço da renda no País de 2001 a 2011 se deu em um cenário em que, segundo a SIS, disparou a renda de “outras fontes” para famílias com rendimentos domiciliares per capita de até 1/4 de salário mínimo ao longo da década estudada. Foi uma expansão de 5,3% para 31,5% dos rendimentos de 2001 a 2011.

Na faixa de 1/4 a meio salário mínimo, também houve aumento: de 3,1% para 11,5%. Para os pesquisadores do IBGE, como as famílias pesquisadas são extremamente pobres, a hipótese mais provável para explicar esse aumento é a expansão ocorrida no período dos programas de transferência de renda como o Bolsa-Família, pago a famílias carentes com filhos em idade escolar, e o Benefício de Prestação Continuada, destinado aos extremamente pobres.

“Esta modificação ocorreu apesar do rendimento do trabalho haver crescido o período”, assinada a SIS. “Para o grupo de até 1/4 do salário mínimo de rendimento familiar per capita, o rendimento médio de todos os trabalhos passou de R$ 273 para R$ 285, no período de 2001 a 2011, enquanto para os que estão na faixa de 1/4 a 1/2 salário mínimo aumentou de R$ 461 para R$ 524 (…).”

As cifras foram corrigidas pelo INPC, por isso são comparáveis. O avanço no Gini seria maior se comparado ao indicador de 1960 – 0,497, o menor da história brasileira -, mas esse resultou de números do Censo Demográfico daquele ano, o que impossibilita a comparação com a SIS, baseada na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), inexistente à época. No critério do Censo, o menor Gini do Brasil foi o de 2010 – 0,526.

A SIS constatou ainda que subiu de 2,6% para 3,5% a renda dos 20% brasileiros mais pobres na mesma década. Ao aumento de 0,9 ponto porcentual no rendimento dos mais desfavorecidos correspondeu uma queda de 2,3 pontos na riqueza apropriada pelos 20% mais ricos. No mesmo período, o grupo social mais privilegiado viu sua renda, equivalente a 24 vezes o que ganhavam os 20% mais pobres em 2001, cair para 16,5 vezes em 2011. Apesar da queda, esse indicador ainda deixou o Brasil distante de alguns países desenvolvidos da Europa, onde a relação é de quatro a seis vezes. E a redistribuição foi desigual: pretos e pardos ganharam mais que as mulheres, constatou a pesquisa.

“Avançou-se mais na redução da desigualdade de raça que na de gênero”, disse a pesquisadora Cristiane Soares, do IBGE. “Em 2001, as mulheres ganhavam 69% dos homens, e em 2011, 73,3%. Já os pretos e pardos passaram de 50,5% do rendimento dos brancos para 60% no mesmo período. Enquanto eles avançaram quase dez pontos, as mulheres cresceram apenas 4,4 pontos.”

O IBGE também avaliou a pobreza e a desigualdade com base em uma “perspectiva multidimensional”, com indicadores monetários e não monetários, adaptando metodologia do Consejo Nacional de Evaluación de la Política de Desarrollo Social – CONEVAL, do México. A SIS constatou que 22,4% da população brasileira estava em 2011 vulnerável segundo critérios sociais e/ou de renda, mas esse porcentual tem fortes variações regionais. Chega a 40% no Norte e 40,1% no Nordeste (53% no Maranhão, Estado recordista), mas não passa de 11,3% no Sul. Nesse polo positivo, a unidade da Federação com melhor posição em 2011 era São Paulo, com apenas 7,7% da população vulnerável.

O estudo também aponta melhora em relação a 2001 na redução das carências de atraso educacional (39,3% para 31,2%), falta de acesso à seguridade social (36,4% para 21,3%), (má) qualidade dos domicílios (4,9% para 4%), acesso a serviços básicos (40,9% para 32,2%). Também houve queda na proporção de domicílios com ao menos uma dessas carências (70,1% para 58,4%) no mesmo espaço de tempo pesquisado.

A melhora na distribuição de renda no período contrasta com as condições de vida de parte considerável da sociedade brasileira, diz a Síntese dos Indicadores Sociais 2012. Em 2011 30,6% dos domicílios urbanos brasileiros – pouco mais de 16 milhões de lares, com prováveis 64 milhões de moradores – não tinham simultaneamente os serviços de água tratada, coleta de esgoto por rede ou fossa séptica, recolhimento de lixo e eletricidade, básicos para que haja condições mínimas de habitação. A razão entre as habitações com e sem os quatro serviços era de 0,44, ou seja, praticamente para cada dois domicílios habitáveis havia um sem essas condições. O recorde nesse ponto foi da Região Norte, onde 78,4% dos lares foram considerados sem condições mínimas de habitabilidade. No Amapá, essa proporção chegou a 95,9%, e a razão em relação aos habitáveis foi de 23,43 lares sem condições para cada um habitável.

“Essa questão tem a ver com a ação do poder público”, disse o pesquisador Rubem Magalhães, do IBGE. “Se aumentarmos o salário de um trabalhador para R$ 30 mil por mês ele não vai instalar uma rede de água tratada na rua onde mora. Isso é papel do Estado.” No Sudeste, 79% dos lares com renda mensal domiciliar per capita tinham saneamento básico. Acima de dois salários mínimos, 94,8%.

A Síntese dos Indicadores Sociais de 2012 também constatou que apenas 31% dos domicílios permanentes urbanos tinham, simultaneamente, luz elétrica, computador, acesso à internet, aparelho de DVD, televisão em cores e máquina de lavar, medidas de conforto da vida moderna. O estudo também descobriu que, dos 69% de domicílios desprovidos de algum desses itens, quase 90% (84,9%) não tinham acesso à web. Também aí a desigualdade brasileira é forte. Quando se foca apenas lares com renda média mensal domiciliar per capita de até 1/2 salário mínimo, a proporção dos excluídos digitais (em 2011) chega a 92,2%. De acordo com a pesquisa, 86% dos domicílios brasileiros no ano passado eram urbanos; apenas 14% se localizam na área rural, em distribuição que tende a se estabilizar.

Wilson Tosta

Fonte: Exame

Com menos dias úteis, emplacamentos de leves terá queda em torno de 9% no mês

As vendas de veículos devem encerrar novembro em queda de 9,1% na comparação com outubro, para 297 mil veículos leves. A projeção foi traçada pela Carcon Automotive com base nos emplacamentos até o dia 27, que chegaram a 242,6 mil unidades. Nesses 17 dias úteis, houve alta de 2% ante o mesmo número de dias de outubro.

“Porém, novembro tem apenas 20 dias úteis contra 22 do mês anterior”, lembra o consultor Julian Semple. Conforme adiantado por Automotive Business (leia aqui), novembro vem mantendo média diária de licenciamentos semelhante à do mês anterior, em torno de 14,2 mil unidades/dia. A desvantagem, portanto, fica restrita ao número de dias de emplacamentos.

Caso a previsão para este mês se confirme, as vendas do acumulado dos 11 meses do ano chegarão a 3,29 milhões de veículos leves, com evolução de 6,3% na comparação com o mesmo período de 2011.

Fonte: Automotive business

O conteúdo do EcoDesenvolvimento.org está sob Licença Creative Commons. Para o uso dessas informações é preciso citar a fonte e o link ativo do Portal EcoD. http://www.ecodesenvolvimento.org/dicas-e-guias/guias/2012/julho/e-simples-mas-nem-tanto-descubra-como-plantar-uma?tag=biodiversidade#ixzz2D2llxyFD
Condições de uso do conteúdo
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives

Reza a sabedoria popular que para uma vida ser “completa” é necessárias três coisas: ter um filho, escrever um livro e plantar uma árvore. Podemos te dar algumas dicas de como realizar ao menos o último item.

Os benefícios de uma árvore são inúmeros: capturam o CO2, melhoram a qualidade do ar e do conforto térmico local. As árvores frutíferas são ainda melhores pois, além de ofertarem alimentação fresca e saborosa, atraem animais, como pássaros e pequenos insetos, enchendo o ambiente de vida.

Hora de colocar a mão na terra

Para ser bem-sucedido na missão de trazer mais vida ao mundo, listamos algumas dicas que você deve seguir:

Adquira mudas de árvores em viveiros credenciados. Observe se a muda tem pragas ou doenças.

Após escolher a muda de sua preferência, escolha um local para plantá-la. Pode ser em frente à sua casa, em uma rua ou escola.

Lembre-se de procurar um local com espaço adequado para a árvore crescer, conforme a espécie escolhida. Algumas espécies não são recomendadas para o espaço urbano por crescem demais ou oferecem risco às construções.

É sempre bom acionar o Departamento de Áreas Verdes da prefeitura ou pedir ajuda a um especialista (agrônomo, biólogo ou engenheiro florestal). Verifique ainda se há saída de esgoto, fiação ou canos no local.

Na hora de plantar, retire com cuidado a embalagem da muda, preservando o torrão (mistura da raiz com terra). Se a raiz tiver muito crescida, é necessário podá-la antes de plantar.

Para plantar, abra uma cova de 50 cm x 50 cm x 50 cm. Na calçada, lembre-se que o canteiro deve ter espaço suficiente para deixar o eixo do tronco a 50 cm da divisória.

Ao plantar, coloque uma vara de madeira ao lado da muda para evitar que ela caia ou envergue. Para uma árvore de 1,70 m de altura, a vara deve ter ao menos 2,30m, ficando 60 cm abaixo do solo. Após fixá-la compacte bem a terra em volta.

Prontinho! Sua árvore já está pronta para trazer mais ar puro e qualidade de vida ao seu redor. Não esqueça, porém, que ela tem que ser regada constantemente. Em períodos secos, até três vezes por semana.

Fonte: Eco Desenvolvimento

O conteúdo do EcoDesenvolvimento.org está sob Licença Creative Commons. Para o uso dessas informações é preciso citar a fonte e o link ativo do Portal EcoD. http://www.ecodesenvolvimento.org/dicas-e-guias/dicas/2012/janeiro/pague-as-contas-pela-internet?tema=tecnologia#ixzz2D2l5EpXs
Condições de uso do conteúdo
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives

Hoje em dia praticamente todos os bancos já realizam pagamentos de contas e movimentações financeiras pela internet. Por isso, quando precisar de algum desses serviços, prefira fazê-lo pela internet. Assim você poupa tempo, papel, impressão, postagem e evita se deslocar até um banco, economizando combustível e evitando emissões de gases tóxicos.

Além de mais prático e menos agressivo para o meio ambiente, as movimentações bancárias on-line podem te ajudar a organizar melhor seus documentos, já que você não terá dezenas de papeis espalhados pela casa.

Mas atenção! Tenha cuidado com os sites que você acessa e não forneça suas senhas para ninguém.

Fonte: