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Aproveitar as tecnologias já existentes para ajudar a solucionar os problemas dos grandes centros urbanos é a base do conceito de cidades inteligentes. Nesse sentido, Porto Alegre foi reconhecida ao final da segunda semana de novembro, em Nova York, quando foi premiada pela empresa IBM durante o evento Smarter Cities Challenge Summit 2012.

A capital gaúcha foi reconhecida pela gigante norte-americana do setor de tecnologia da informação graças ao projeto Cidade Cognitiva, que tem o objetivo de simular os impactos futuros sobre a vida do município, com as obras e ações realizadas no presente demandadas pelo Orçamento Participativo – sistema no qual a tomada de decisões sobre investimentos públicos é compartilhada entre sociedade e governo.

Entre outros benefícios, por meio do projeto é possível determinar (e até mesmo ampliar) o tempo de saturação de determinada intervenção urbana. “Obras foram feitas para durar. Sem planejamento ou perspectiva de crescimento de uma região, a construção de um viaduto, por exemplo, pode ser a solução para resolver a demanda atual, mas totalmente incapaz de absorver o volume de tráfego em 2020”, avaliou o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati.

Segundo o prefeito, a conquista do prêmio concedido pela IBM antecipará o funcionamento pleno do projeto “Cidade Cognitiva”, que agora vai contar com o desenvolvimento de um software criado por profissionais da empresa norte-americana, específico para o projeto vencedor do Smarter Cities Challenge Summit 2012. Além de Porto Alegre, foram premiadas cidades na Alemanha, França, Inglaterra, China, Japão, Austrália, Kenya e Gana (clique para ver a lista completa de 31 cidades).

Inteligência urbana

Em Porto Alegre, a solução encontrada tem o foco mais voltado para a zeladoria da cidade. Ferramentas tecnológicas estão a serviço da poda de árvores, coleta de resíduos sólidos, recuperação asfáltica, varredura de vias e iluminação pública. Sensores nos postes enviam sinal ao Centro Integrado de Comando (parceria da prefeitura com a IBM) quando uma lâmpada queima, o que evita que a população tenha de entrar em contato com o órgão competente, por exemplo.

Existe um tempo entre o informe do sensor e o atendimento do chamado. ”A série histórica permite mensurar também o prazo útil da lâmpada, fazendo com que ela seja trocada antes da queima. Isso também causa impacto nos custos, porque fica possível identificar as anomalias, os pontos fora da curva (mau funcionamento, vandalismo, furtos), e se passa a desenvolver ações para evitá-las”, pontuou à Revista B[+] Gustavo Rabelo, diretor nacional de Cidades Inteligentes da IBM.

Desafio

O Smarter Cities Challenge é uma ação de responsabilidade social da IBM (não envolve nenhum tipo de negócio da empresa) segundo a qual são oferecidas soluções inovadoras para tornar a vida melhor e mais eficiente nas cidades. Os centros urbanos participantes são convidados a propor um desafio à empresa com aquele objetivo. Se a proposta for aceita, a IBM designa um grupo de seis profissionais que irão trabalhar durante três semanas no centro urbano contemplado, oferecendo resposta ao desafio apresentado.

A consultoria da IBM irá contribuir também para o aperfeiçoamento do Centro Integrado de Comando (Ceic), da mesma forma que ocorreu no Rio de Janeiro, na construção do Centro de Operações de emergência, que possibilitou antecipar fenômenos naturais e evitar tragédias. Especialistas devem vir à capital gaúcha ainda em dezembro de 2012 para conhecer as operações do Ceic.

Eco Desenvolvimento

Justificativa é abismo entre Brasil e exterior

O Senado Federal pode acordar para o fato de os veículos comercializados no País terem preços na estratosfera e esclarecer as causas. O senador Delcídio do Amaral, presidente da Comissão de Assuntos Econômicos, comunicou em 20 de novembro a aprovação de audiência pública para “discutir e esclarecer as razões para os altos preços dos veículos automotores no País e discutir medidas para a solução desse problema”.

A data da audiência ainda não foi determinada, mas foram convidados representantes da Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda; do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; da 3ª. Câmara (Consumidor e Ordem Econômica) do Ministério Público Federal; da Anfavea, Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores; do Sindipeças, Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores; e o jornalista Joel Leite, do Boletim Autoinforme.

“Julgamos fundamental buscar com serenidade a melhor informação, para que do debate e da reflexão surjam soluções que possam aproximar os preços aqui praticados dos internacionais, por meio do incremento da competitividade, e sem que as políticas aqui adotadas sejam contestadas em fóruns internacionais, o que pode sujeitar o País a indesejáveis retaliações e prejuízos”, afirma a senadora Ana Amélia, autora do requerimento para a audiência.

JUSTIFICATIVA

A senadora justifica a solicitação da sessão com base em diversos artigos e reportagens publicados pela imprensa, que têm mostrado um abismo entre o preço dos carros no Brasil e no exterior. No País, alega, não é raro que os valores praticados superem em 100%, ou mais, os vigentes nos Estados Unidos, Europa e demais países da América Latina. Essa situação, objeto de reportagens inclusive no exterior, valeu ao automóvel brasileiro a reputação de carro mais caro do mundo.

Diz o documento que outro fato que causa estranheza, apontado em várias matérias jornalísticas, é que mesmo os veículos fabricados no Brasil são vendidos no exterior (México, Chile e Argentina são citados) a preços muito inferiores aos praticados no mercado interno.

Segundo Ana Amélia, cálculos feitos por especialistas mostram que a diferença de carga tributária é um elemento importante, mas não explica toda a discrepância. Outro fator seria a valorização do real, mas há a ressalva de que houve uma atenuação desde meados de 2011, quando o dólar americano estava cotado a R$ 1,55 (hoje está na casa de R$ 2,03).

Um terceiro motivo para debate na audiência pública seria a falta de concorrência entre as empresas do setor, abrangendo toda a cadeia de produção e comercialização. O quarto seria a própria política industrial adotada pelo governo federal.

INOVAR-AUTO

A senadora enfatiza que o governo federal tem introduzido diversas modificações no regime automotivo, provocando grande instabilidade e complexidade de regras no setor. Desde a publicação da MPS 540/11, que prometeu redução no IPI incidente sobre os automóveis, foram editadas diversas normas sobre a matéria, inclusive o recente Decreto 7.819/12, que regulamentou o complexo regime tributário Inovar-Auto.

Diz a senadora, ainda, que em vez da prometida redução de carga tributária criou-se um sistema de diferenciação do IPI conforme o “conteúdo nacional” do veículo que, segundo a imprensa, será questionado por nossos parceiros comerciais junto à Organização Mundial do Comércio. Os objetivos declarados das medidas são a preservação do emprego e da renda do setor automobilístico, a atração de investimentos, a melhora do saldo comercial do setor, o estímulo à pesquisa e a introdução de aperfeiçoamentos técnicos, especialmente no que toca à eficiência energética.

De acordo com o pedido para aprovação da audiência pública, em que pese a relevância dos objetivos perseguidos, prevalece um sentimento de indignação entre os consumidores, que têm se sentido prejudicados e não acreditam que as medidas adotadas pelo governo sejam capazes de aumentar a competitividade do produto nacional, tornando o carro brasileiro mais barato.

“Considerando essa situação que, por sua complexidade, envolve diversos interesses, cabe ao Congresso Nacional promover o debate e a troca de ideias, sempre em busca de soluções que atendam, com justiça, a todos os envolvidos, em prol do bem comum”, diz o documento assinado pela senadora.

SOBRE O REGIME

Automotive Business tem acompanhado de perto a evolução do regime automotivo, que depende ainda de uma série de portarias em complementação ao Decreto 7.819/12. O emaranhado da regulamentação tem origem no pecado original de se elevar em 30 pontos o IPI dos veículos para só depois conceder “descontos” a partir do cumprimento de uma série de obrigações. Entre estas estão o maior conteúdo de peças nacionais, a realização de operações de manufatura, investimentos em pesquisa, desenvolvimento e tecnologia e aumento da eficiência energética dos veículos.

Apesar da complexidade da legislação, boa parte dos importadores presentes no Brasil tomou a decisão de construir fábrica local, afastando de vez a ideia de que ainda vivemos sob um oligopólio no setor.

Um dos pontos ainda pendentes de regulamentação e esclarecimento é o cálculo do conteúdo local de autopeças. Para que os nossos carros tenham componentes brasileiros, será preciso clareza no cálculo e na fiscalização da origem das peças. De nada adiantará qualquer esforço de legislar se não houver registro claro da procedência de peças e sistemas. Hoje esse controle é deficiente e não existe fiscalização no âmbito do Mercosul, permitindo a entrada de verdadeiras muambas.

Quanto ao preço dos carros, vale dizer que uma forte concorrência no mercado interno permitirá que ocorram reduções, forçando para baixo o lucro das montadoras, mas os valores permanecerão na estratosfera enquanto o governo insistir em tributar fortemente componentes e veículos e quase nada fazer para eliminar as causas do chamado custo Brasil que oneram a cadeia de produção.

A introdução de melhorias tecnológicas nos veículos agrada os consumidores, mas tende a elevar, pelo menos no primeiro momento, o custo de produção – e muito acima do que podem compensar os descontos tributários propostos.

Fonte: Automotive Business

Cave Gourmet, quadra de vôlei oficial, pub inglês, piscina ecológica e eco sauna estão entre as novidades dos novos empreendimentos

Rio – Para driblar a concorrência, algumas construtoras têm investido pesado para criar diferenciais nos ambientes de diversão dos condomínios. Atualmente, não basta mais ter as mesmas opções ou aquelas tradicionais, como piscinas adulto e infantil, churrasqueira e salão de festas. O lema agora é outro: encantar o cliente e a criançada com as opções de lazer criativas e funcionais, mas que não pesem tanto no bolso.

A MDL Realty, por exemplo, inovou no Bourgogne Résidences Gourmet, na Freguesia, com uma cave gourmet subterrânea. Já a Concal terá no Parc du Conde piscina semiolímpica e quadra de vôlei oficial (com tamanhos proporcionais aos de uma quadra real). No empreendimento Vale do Tinguá, na Baixada Fluminense, tem piscina ecológica e eco sauna.

Para se ter uma ideia, o empreendimento da MDL Realty, que terá o conceito gourmet, além de ter o renomado chef de cozinha francês Claude Troisgros como garoto propaganda, vai contar ainda com uma área de lazer exclusiva e diferenciada. Segundo a MDL, o destaque é Cave Gourmet, espaço subterrâneo, à meia luz, voltado para reuniões mais intimistas, com adega para os moradores, ideal para realização de eventos como queijos e vinhos. O Bourgogne terá 272 apartamentos, de dois e três quartos, incluindo uma torre com apartamentos dúplex.

O residencial Parc du Conde, na Rua Mena Barreto, em Botafogo, terá mais de 20 opções de lazer, o que é um grande diferencial para o bairro. Serão 96 apartamentos de três e quatro quartos com plantas amplas, além de itens de alto padrão como porte cochere coberto (entrada de um edifício nobre, que originalmente era pórtico para carruagens) e spa completo com duas saunas, hidro e duchas, entre outros.

Construtoras como Calçada, Efer, Leduca, Labes Melo, Life também se destacam.

Itaboraí e Mangaratiba: banho romano e clube

Os empreendimentos da Efer em Niterói e em Mangaratiba, na Costa Verde, também contam com espaço de diversão diferenciado. No Pride, em Icaraí, há o espaço maraca, local para exibição de partidas de futebol, além de lazer dividido por faixa etária. Já no Porto Real Suítes,em Mangaratiba, terá até banho romano (banheira em pedra com sistema de bolhas chamado “efeito champanhe”, para relaxamento), além de spa com ofurô e brinquedoteca com fraldário. Tudo isso na casa de veraneio do comprador.

O Grupo Zayd engrossa a turma de construtoras que apostam no modelo. No lançamento do Solaris, condomínio de terreno com lazer completo, em Itaboraí, áreas criativas não faltaram. O condomínio teve os seus 517 lotes vendidos no dia do lançamento.

Clube indoor e sauna interligada à piscina no Recreio dos Bandeirantes

A construtora Calçada, Leduca, Life e Labes Melo levam para o Recreio dos Bandeirantes itens de lazer ainda mais sofisticados e criativos. O Park Premium, da Calçada, por exemplo, terá salão de beleza, massagista, personal trainning e até espaço para guardar pranchas. A Leduca, no Private Aqua & Gourmet, contará com um clube indoor com mais de 150 metros quadrados onde inclui pub inglês, gourmet japonês, quatro academias e espaço Maracanã, entre outros.

Já a construtora Labes Melo também inova no bairro com a sauna Fresh & Pool, ou seja, o espaço é interligado com a piscina.

POR Cristiane Campos.

Fonte: O Dia

Divididos em seis partes, novos textos deverão ser publicados em meados de dezembro

Da redação

A comissão de estudos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) encarregada de examinar os votos recebidos na consulta nacional da NBR 15575 – Edificações Habitacionais – Desempenho encerrou seus trabalhos nesta sexta-feira (9). As seis partes da normativa, que foram publicadas em 2008, começaram a ser revisadas em janeiro de 2011.

Os novos textos já estão divulgados no sistema Livelink da ABNT. A norma é dividida em requisitos gerais, estrutura, pisos, vedações verticais internas e externas, coberturas e sistemas hidrossanitários.

Segundo o engenheiro Paulo Grandiski, participante da comissão de estudos, a publicação dos novos textos das seis partes da NBR15575:2012 deve ocorrer em meados de dezembro, com entrada em vigor prevista para 150 dias após a publicação (aproximadamente maio de 2013).

Fonte: Pini Web

A fabricante de alimentos japonesa Morinaga anunciou ter desenvolvido uma embalagem especial de iogurte que impede que o alimento fique colado na tampa. A empresa tomou a decisão depois de realizar pesquisa com clientes. “Muito de nossos consumidores disseram que, ao abrir os iogurtes e sobremesas, uma parte ficava colada na parte superior da embalagem, o que acabava sujando suas mãos. Assim, criamos essas tampas” disse um representante da Morinaga.

Segundo a empresa, além de ajudar na diminuição da sujeira, a novidade é boa para o meio-ambiente. Como o alimento não fica grudado, é mais fácil descartar a embalagem sem ter que lavá-la, que o facilita o processo de reciclagem.

Fonte: Rocket News

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse, nesta quinta-feira (08/11), em Brasília, durante a 15 ª Conferência Internacional Anticorrupção, que é preciso fazer o desenvolvimento sustentável ouvindo a população. “Acredito que, nas sociedades democráticas, quem faz as transformações é o seu povo”, enfatizou. Ela ressaltou o fato de que a sociedade civil participou apenas de eventos paralelos há 20 anos durante o Rio-92, primeira reunião de grande porte realizada no país sobre questões ambientais. Na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), em julho passado, acrescentou, seus representantes fizeram parte das mesas de negociações principais.

O papel da sociedade civil no desenvolvimento sustentável, para ela, foi reorientado em função dos seus próprios interesses e do que esperam dos tomadores de decisão. A exigência de transparência, democracia e controle social nas decisões “passou a ser demanda da própria sociedade”, disse. O Ministério do Meio Ambiente tem agenda conjunta com a Controladoria-Geral da União (CGU) para garantir que as políticas ambientais governamentais atendam a esses pressupostos.

Pobreza

Segundo a ministra, o ponto de partida para essa nova forma de pensar crescimento econômico com inclusão social e preservação ambiental foi justamente o sinal balizador da Rio+20. Houve, analisou, uma mudança de base nos fundamentos do desenvolvimento sustentável. “Além dos pilares social, econômico e ambiental, foi incluída a questão do crescimento verde e da erradicação da pobreza”, salientou. Para ela, o debate em torno das mudanças climáticas e do meio ambiente deve incluir segurança hídrica, produção de alimentos, segurança energética com uma visão de desenvolvimento sustentável inclusivo.

A elaboração das novas metas de desenvolvimento sustentável, por uma comissão formada por representantes de 22 nações escolhidas pela ONU, incluindo o Brasil, devem sair em 2015 e valem para os 20 anos seguintes. “É um desafio com foco político e com estratégia voltada para uma nova governança pública e privada. A participação do setor empresarial é essencial”, afirmou. A 15. Conferência Internacional Anticorrupção acontece até dia 10, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, com participação de representantes de governos e sociedade civil de 130 países.

Fonte: Eco Desenvolvimento