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Estimativas do FMI apontam uma expansão de 7,8% para a China e uma contração de 2,3% na Itália neste ano.

PIB sobe ou desce?

São Paulo – O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou neste mês uma revisão de suas projeções econômicas para o mundo. Em seu relatório, o fundo destacou as expectativas de crescimento para as principais economias mundiais neste ano e em 2013.

Dentro desse grupo, o fundo estimou que a maior expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012 acontecerá na China, que pode ter um crescimento de 7,8% na economia. Já o pior resultado estará na Itália, que pode encolher 2,3% em 2012.

Clique nas fotos e confira quais economias, entre as principais do mundo, vão crescer ou encolher neste ano e em 2013, segundo as projeções do FMI. A lista está organizada do maior para o menor crescimento em 2012.

China

O PIB da China deve crescer 7,8% em 2012, segundo projeções do FMI. A expansão é 0,2 ponto percentual menor do que a estimada no relatório anterior, divulgado em julho. Para 2013, a expectativa também caiu 0,2 ponto percentual, para 8,2%.

Embora esse seja o maior crescimento estimado entre as principais economias, os números trazem um alerta para a desaceleração do ritmo de crescimento da China. Em 2010, o PIB chinês aumentou 10,4%, e em 2011, 9,2%.

Apesar disso, o fundo estimou que a China será uma das principais responsáveis pela aceleração do crescimento da Ásia “desenvolvida” nesta segunda metade do ano. O crescimento da região está estimado em 6,7% em 2012 e em 7,2% em 2013.

Índia

O segundo país a aparecer na lista é outro BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China). A expectativa do fundo é de que a Índia cresça 4,9% neste ano. A projeção anterior era 1,3 ponto percentual maior. Para 2013, a expectativa do FMI é de que o país tenha um avanço de 6% em sua economia.

Segundo o FMI, a atividade na Índia sofreu recentemente com uma queda na confiança de empresários, causada por fatores como a demora na aprovação de novos projetos, reformas estruturais lentas e desaquecimento na demanda externa.

México

A expectativa para o México em 2012 é de um crescimento de 3,8% da economia, muito próximo ao resultado de 2011, que marcou 3,9%. Para 2013, o fundo espera uma leve desaceleração no crescimento, para 3,5%.

O FMI informou que, no país, o crescimento deve ser mais moderado por conta das projeções para a economia dos Estados Unidos no curto prazo.

Rússia

A expectativa é de que a Rússia tenha um crescimento de 3,7% em 2012, abaixo da expansão de 4,3% em 2010 e 2011. A projeção é 0,3 ponto percentual menor que a estimativa divulgada em julho. Para 2013, a expectativa é que a economia do país cresça 3,8%. O relatório aponta que a economia da Rússia perdeu alguma notabilidade em 2012.

África do Sul

A projeção do relatório para o país em 2012 não mudou desde as últimas estimativas divulgadas. A expectativa é de que o país cresça 2,6% neste ano. Para o ano que vem, a projeção reduziu 0,3 ponto percentual, para 3%. O ritmo de crescimento segue próximo ao dos anos anteriores. O país cresceu 2,9% em 2010 e 3,1% em 2011.

Estados Unidos

Em meio a um processo de recuperação econômica, a expectativa é que o PIB dos Estados Unidos tenha um crescimento maior neste ano. A projeção do FMI é de uma expansão de 2,2%, maior que a registrada em 2011, de 1,8%. O número sofreu um leve aumento entre o último relatório divulgado e o atual, de 0,1 ponto percentual.

Para 2013, a projeção é de um crescimento de 2,1%, estimativa 0,1 ponto percentual menor que a do relatório de julho.

Japão

Assim como os Estados Unidos, o Japão deve ter um crescimento de 2,2% em sua economia neste ano, o que aponta uma recuperação em relação ao desempenho de 2011, quando o PIB japonês contraiu 0,8%. Para 2013, a expectativa é de que a economia japonesa tenha uma expansão de 1,2%.

Canadá

O Canadá é outro país que deve desacelerar seu crescimento econômico. Em 2010, o PIB cresceu 3,2%, e em 2011, 2,4%. Já neste ano, a expectativa é por uma expansão de 1,9%, 0,2 ponto percentual abaixo do estimado no relatório anterior. O ritmo não deve se recuperar em 2013. Para o ano que vem, a estimativa é de um crescimento de 2%.

Brasil

A projeção do FMI para o PIB brasileiro entrou no território “da piada”. A estimativa foi reduzida para um crescimento de 1,5% em 2012. O banco Credit Suisse foi o primeiro a projetar essa expansão para a economia brasileira, ainda em junho. Na ocasião, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ironizou a previsão e disse que o número era uma “piada”. Agora, o governo já reconhece que o país dificilmente crescerá acima de 2% neste ano.

Para 2013, o fundo espera uma recuperação, com um crescimento de 4% no PIB brasileiro. A projeção, porém, é 0,7 ponto percentual menor que a estimativa anterior, divulgada em julho.

Alemanha

A Alemanha deve ver um PIB quase estável neste ano, projetou o FMI. A economia do país deve crescer 0,9% em 2012 e em 2013. O ritmo de expansão é muito menor que o alcançado nos anos anteriores. Em 2010, a economia alemã cresceu 4%, e em 2011, 3,1%.

França

A França é outro país que deve ter uma “repetição” do PIB anterior, com um crescimento de 0,1% esperado para este ano. Em 2013, a projeção do fundo é de que a economia francesa cresça 0,4%.

Reino Unido

A partir do Reino Unido, começam a aparecer as economias que devem encolher neste ano. Para a região, a projeção é de que o PIB diminua 0,4% em 2012. Para o ano que vem, é esperada uma leve recuperação, com crescimento de 1,1% no PIB do Reino Unido.

Espanha

A economia espanhola deve ter dois anos de contração. Em 2012, a estimativa é de que a economia fique 1,5% menor. Para 2013, a projeção é de que o PIB diminua mais um pouco, 1,3%.

Em 2010, a Espanha já havia registrado redução do PIB, de 0,3%. Em 2011, o PIB ficou quase estável, com alta de 0,4%.

Itália

A Itália deve ter uma contração ainda maior na economia, de 2,3% em 2012. No ano que vem, a economia deve continuar diminuindo, com uma contração de 0,7% no PIB.

Lilian Sobral

Fonte: Exame

Os compradores encontram imóveis em construção ou prontos para morar com até 30% de desconto
Por Juliana Américo Lourenço da Silva

SÃO PAULO – O crescimento imobiliário dos últimos anos e aumento do preço do metro quadrado geraram um estoque de imóveis, no qual os proprietários precisavam de ajuda para vender. Com esse intuito foram surgindo os outlets on-line de imóveis, que se tornaram uma opção para aqueles que querem comprar uma residência com descontos dificilmente encontrados no mercado. Confira alguns desses outlets e seus descontos.

RealtON: lançado no início do ano, o outlet oferece imóveis de ponta de estoque, prontos ou semiprontos, com descontos de até 30% de desconto. O atendimento personalizado permite que os corretores atendam a demanda por computador e evita a pressão de venda exercida na época dos lançamentos. O site também oferece descontos em imóveis de escritórios.
prédios São Paulo – imóveis

Home4Less: também criado em 2012, o site oferece descontos em apartamentos, casas, coberturas e imóveis comerciais. O preço dos locais varia de R$ 25 mil até R$ 4 milhões e o desconto é de até 30%. Além disso, o cliente pode encomendar um imóvel, basta informar o tipo que deseja comprar, em qual região e o quanto está disposto a pagar. Em um prazo de 48 horas os consultores do site entram em contato para informar quais são as opções encontradas.

PromoImóveis: o outlet oferece de 20% a 30% de desconto em imóveis em construção ou prontos para morar. O cliente gera um cupom de desconto, que representa a intenção de compra com direito a promoção. Após a geração do cupom, a venda com desconto é fechada com quem realizar o ato de comprar primeiro, independente da ordem cronológica da geração do cupom.

Para conseguir os descontos dos outlets, o cliente precisa se cadastrar, gratuitamente, nos sites a fim de receber as informações sobre as promoções.

Fonte: Infomoney

O Comitê de Política Monetária reduziu a Selic para 7,25% na semana passada.

São Paulo – O mercado prevê que Selic encerrará este ano a 7,25 por cento ao ano, abaixo da perspectiva da semana anterior de 7,50 por cento, depois que o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa básica de juros na semana passada, mostrou a pesquisa Focus, do Banco Central, divulgada nesta segunda-feira.

Para 2013, os analistas consultados pelo BC mantiveram ainda a perspectiva de que a Selic fechará a 8 por cento, mas o Top 5 –grupo formado pelas instituições que mais acertam suas análises– acredita que a taxa ficará nos mesmos 7,25 por cento de agora no final do ano que vem.

O Copom realizou na quarta-feira passada o décimo corte seguido na Selic, desta vez em 0,25 ponto percentual, para nova mínima recorde de 7,25 por cento, indicando claramente que o ciclo de afrouxamento monetário –iniciado em agosto de 2011 e com o objetivo de estimular a economia– tinha chegado ao fim.

O Copom “entende que a estabilidade das condições monetárias por um período de tempo suficientemente prolongado é a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta, ainda que de forma não linear”, informou o BC na semana passada.

Na próxima quinta-feira, a autoridade monetária divulga a ata desse encontro, cuja decisão de reduzir a taxa básica de juros foi dividida: cinco membros do Copom votaram pelo corte e três, pela manutenção da taxa em 7,50 por cento.

Inflação e crescimento

Em relação à inflação, a persistente alta dos preços fez com que os analistas consultados no Focus elevassem pela 14a vez a perspectiva para o IPCA neste ano, a 5,43 por cento, ante 5,42 por cento anteriormente. Com isso, as projeções se afastaram um pouco mais do centro da meta do governo, de 4,5 por cento.

Para 2013, a pesquisa mostrou que o mercado espera agora um IPCA ligeiramente menor, a 5,42 por cento, quando comparado com a semana anterior (5,44 por cento).

Em 12 meses, o mercado calcula que o IPCA crescerá 5,49 por cento, ligeiramente abaixo dos 5,50 por cento do levantamento anterior.

Os preços dos alimentos têm sido um dos principais vilões dos indicadores de inflação recentemente. O IPCA de setembro registrou alta de 0,57 por cento, a maior para o mês em nove anos.

Ao mesmo tempo em que vê a Selic estável e inflação maior neste ano, o mercado também acredita que a economia brasileira crescerá menos. A expectativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012 foi reduzida a 1,54 por cento, ante 1,57 por cento. Para 2013, a perspectiva ficou inalterada em 4 por cento.

Pesquisa da Reuters mostrou que, pela mediana dos agentes consultados, o crescimento do PIB será de 1,6 por cento neste ano –a mesma estimativa do BC– e de 4 por cento em 2013.

Por sua vez o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu sua perspectiva para o PIB do Brasil neste ano a um crescimento de 1,5 por cento, ante previsão de julho de expansão de 2,5 por cento.

A pesquisa Focus desta segunda-feira mostrou também que o mercado manteve a previsão de que o dólar encerrará este ano a 2 reais.

Patrícia Duarte

Fonte: Exame

Secovi-SP aponta também alta de 10,1% nas vendas de imóveis do mês em relação à julho.
Gustavo Jazra

Agosto foi o segundo melhor mês do ano em volume de lançamentos residenciais na cidade de São Paulo. Ao todo, 2.078 novas unidades foram ofertadas frente às 1.737 de julho, representando alta de 19,6%. Os dados fazem parte de balanço divulgado nesta segunda-feira (15) pelo Sindicato de Habitação de São Paulo (Secovi-SP).

O período também registrou um aumento de 10,1% nas vendas de imóveis em relação a julho, atingindo as 1.860 unidades comercializadas. Apesar dos números positivos, as vendas acumuladas de janeiro a agosto de 2012 foram inferiores às do mesmo período do ano passado.

De acordo com a entidade, a desaceleração do mercado de imóveis da capital paulista se deve principalmente à revisão da legislação de desenvolvimento urbano (Lei de Zoneamento e Plano Diretor Estratégico) e ao excesso de burocracia para os novos licenciamentos.

Os imóveis de dois dormitórios somam 58,3% do total comercializado no mês, seguidos pelos de três quartos, que participaram com 23,8%.

Com esse resultado, a capital paulistana retomou a maioria na venda de imóveis da Região Metropolitana de São Paulo, representando 65,3% do volume total, com 2.848 unidades.

Fonte: PiniWeb

Apesar de lançamentos frustrarem as expectativas, analistas elogiam o fluxo de caixa operacional da empresa, que praticamente alcançou o guidance do ano

Por Fernando Ladeira

SÃO PAULO – Apesar de sinalizações mistas, a avaliação do mercado para os dados operacionais da Gafisa (GFSA3) foi positiva. Segundo cotação das 12h05 (horário de Brasília), a ação se valoriza em 1,79%, aos R$ 3,97, entre as maiores altas do Ibovespa, que recua 0,94%.

O destaque negativo ficou por conta dos lançamentos da construtora: R$ 451,9 milhões referentes à parte da companhia, enquanto analistas do Itaú BBA estimavam um valor em R$ 900 milhões. A companhia justificou esse número fraco por conta da mudança estratégica, da redução na atuação geográfica e pela interrupção dos lançamentos da Tenda.
construção

Entretanto, a equipe do Bank of America Merrill Lynch lembra, em relatório, que a Gafisa já sinalizou que entregará os lançamentos atrasados da Tenda no último trimestre deste ano.

Dessa forma, a companhia lançou R$ 1,5 bilhão nos nove primeiros meses do ano, o que representa 49% da faixa média do guidance para 2012. “Apesar da companhia reiterar que essa faixa inicialmente incluia os lançamentos da Tenda no terceiro trimestre, a diretoria permanece otimista em chegar à meta de lançamentos no quarto trimestre”, destaca o relatório do Itaú BBA, assinado por David Lawant.

Perspectivas positivas
Carlos Peyrelongue e Fanny Oreng, analistas do Bank of America Merrill Lynch, destacam em relatório as pré-vendas de R$ 689 milhões como fracas, uma vez que estimavam R$ 835 milhões, mas elogiam a velocidade de vendas e a geração de caixa da companhia, que tem se beneficiado pelas vendas do estoque da Tenda e novas entregas, que já atingem 74% da faixa média do guidance para o ano.Dessa forma, o fluxo de caixa operacional consolidado já alcança R$ 560 milhões, isso é, 93% do centro da meta para 2012.

Nesse sentido, ambas instituições possuem recomendações positivas para a ação da Gafisa. “Apesar de reconheceremos que a companhia provavelmente manterá os pobres níveis de ROE (Retorno sobre Patrimônio Líquido) e relativamente altos níveis de alavancagem no curto prazo, nós mantemos nossa posição positiva sobre a ação baseada em nossa expectativa de forte geração de fluxo de caixa livre nos próximos 12 a 24 meses”, explica a equipe do Itaú BBA.

Fonte:

Para Ana Maria Castelo, setor deve seguir mesmo ritmo da economia do país no próximo ano

O setor da construção deve crescer 4% no próximo ano, de acordo com a coordenadora de construção civil da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Ana Maria Castelo. A análise foi apresentada durante a Reunião de Conjuntura da Diretoria do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), na última quarta-feira (3).

Em relação à economia brasileira no geral, Ana Maria Castelo acredita que o crescimento em 2013 será entre 3,5% e 4%. “A mudança da taxa de juros foi muito importante e a perspectiva é que ela se mantenha baixa. O governo sinaliza que quer manter investimentos, e se espera que a indústria, depois de cair 2% em 2012, se recupere em 2013”, afirma a economista. O Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer mais de 3% no próximo ano.

De acordo com Ana Maria, o Governo Federal está utilizando as parcerias e concessões à iniciativa privada para realizar investimentos em infraestrutura. Porém, ela afirma que a taxa de investimento da economia precisa ser maior que 22% para que o crescimento seja sustentável.

A economista também recomendou medidas como a redução pontual em tributos e a redução dos encargos previdenciários. Segundo ela, o setor da construção contribui 3,9% de seu faturamento para a Previdência Social – número que poderia ser menor em sua visão.

Fonte: Pini Web