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Inspeção inicial que vai apontar a necessidade de reformas e reparos está avaliando 470 pontes, viadutos e passarelas no município

Marina Pita, da Infraestrutura Urbana

Cerca de 20% de um total de 470 pontes, viadutos e passarelas do município de São Paulo requerem detecção e tratamento de patologias de forma emergencial. Isso é o que estima Fares Eduardo Assali, engenheiro responsável pela inspeção inicial em todas as estruturas do município por conta de contrato firmado com a Prefeitura de São Paulo.

Essas estruturas se enquadram na classe C da Artesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo). “Acredito que de 80 a 100 estruturas recebam classificação C, que têm a necessidade de inspeção especial com equipamentos e relatório de patologias, planta cadastral das patologias e, posteriormente, um relatório de terapia”, aponta Assali.

A inspeção realizada pela Fares Engenharia agora, do tipo inicial, se dá em três níveis: estrutural, funcional e durabilidade. Na parte estrutural, é verificado se a obra ainda tem a capacidade de sustentação pré-estabelecida no projeto; no levantamento funcional é levantado se a obra tem problema de pavimento, acessibilidade, impermeabilização e se há proteção aos pedestres. No levantamento de durabilidade entra uma análise de patologias como desgaste no concreto se há segregação, impacto de veículos, fissuras, presença de umidade.

Segundo o engenheiro, as inspeções começaram em março e até o momento, 200 obras de arte já foram vistoriadas. A previsão é de que em um mês o trabalho de inspeção inicial será concluído. “Estamos com quatro equipes em campo trabalhando para este levantamento”, explica.

A partir daí verifica-se a necessidade de reforma nas estruturas. De acordo com o superintendente de obras da Prefeitura de São Paulo, Regis Gehlen Oliveira, o poder municipal já está trabalhando na reforma de obras de arte especiais como no caso da Ponte da Pompeia, onde houve um incêndio, e no viaduto Santo Amaro, que precisa ser alteado. Mas, explica ele, novos contratos de reforma e reparação só serão avaliados ao fim da inspeção inicial.

Fonte: Pini Web

O Ministério da Fazenda quer evitar que os elevados estoques acumulados nas concessionárias de veículos e nos pátios das montadoras evoluam para uma crise na indústria automobilística. Uma ação mais decisiva quanto ao crédito pode ser tomada nos próximos dias, por meio da redução de 0,5 ponto ou mesmo de um ponto percentual na alíquota de 2,5% do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) que incide sobre o crédito ao consumidor. O governo entende que as políticas para o setor devem se concentrar na liberação do crédito para financiar a compra dos veículos.

Novos estímulos tributários à indústria estão praticamente descartados, uma vez que o espaço fiscal do governo para o ano está comprometido, diante da meta ambiciosa de superávit primário (R$ 139,8 bilhões) a ser cumprida e do ritmo mais fraco da arrecadação.

O governo tem dados que mostram que a liberação de recursos dos bancos às concessionárias está mais rigoroso. Como o governo já moveu o Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal na redução dos juros nos financiamentos, uma forma de destravar mais o crédito, entendem os técnicos, seria uma medida linear, como a redução do IOF que incide sobre o crédito ao consumidor.

Representantes da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), contudo, têm concentrado seus esforços no Ministério da Fazenda em negociar uma nova rodada de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Na terça-feira, o presidente da Anfavea e da Fiat, Cledorvino Belini, se encontrou com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. No dia seguinte, ambos voltaram a conversar por telefone. Ontem, representantes da Anfavea se reuniram com integrantes do alto escalão da pasta.

A cadeia produtiva do setor é vista no governo como uma das mais importantes da economia, devido ao elevado número de trabalhadores empregados e dos altos salários pagos, dos investimentos esperados para os próximos anos e da sofisticação do maquinário.

No governo, porém, a avaliação é que o atual ciclo de consumo de massa dos veículos está esgotado no país. Não se trata de um cenário apocalíptico, ressalta um técnico, mas apenas a percepção de que o vigoroso consumo de veículos registrado entre 2006 e 2011, em especial inflados pelos fortes estímulos fiscais à indústria entre janeiro de 2009 e março de 2010, serviu para “democratizar” o automóvel no país. O consumo continuará firme, avalia o governo, mas não há muito mais espaço, ao menos no curto prazo, para expandir de forma acelerada o consumo de veículos.

Os brasileiros estão, cada vez mais, sofisticando seu consumo de veículos, entendem técnicos da área econômica. Não à toa, a demanda por veículos importados a partir de 2011 aumentou mais rapidamente do que se imaginava, pegando a indústria e o governo de surpresa. A imposição de uma alíquota 30 pontos percentuais maior de IPI em 16 de setembro do ano passado (que entrou em vigor três meses depois) foi uma reação à entrada dos importados.

“O novo regime automotivo é a melhor resposta a esse novo cenário para a economia e o setor automobilístico”, disse um técnico do governo. A partir de janeiro de 2013 entra em vigor o novo regime automotivo, desenhado pelos ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento, e de Ciência, Tecnologia e Inovação. O regime, que valerá até o fim de 2017, condiciona o abatimento do IPI à investimentos em inovação, em qualificação profissional e na utilização de partes e peças produzidas no Brasil.

“Os veículos vão ficar mais sofisticados, atendendo o consumidor mais exigente, enquanto aqueles que continuarão entrando no mercado de consumo terão à disposição os veículos que já sabemos produzir”, avalia um economista do governo.

Além disso, o Valor apurou que técnicos do governo têm se mostrado favoráveis a algumas propostas desenhadas pelo conselho automotivo e de autopeças instalado pelo Plano Brasil Maior. O conselho, formado por empresários, líderes sindicais metalúrgicos e integrantes do governo, está com os trabalhos mais avançados entre os 19 conselhos instaurados há 45 dias, quando o Brasil Maior foi ampliado.

Uma proposta de empresários e sindicalistas foi fechada e será apresentada à presidente Dilma Rousseff no dia 12 de junho, quando a presidente recebe no Palácio do Planalto os membros do conselho do setor automotivo para discutir. Entre as principais propostas dos empresários e sindicalistas estão a criação de uma empresa pública para desenvolvimento de tecnologias do setor automotivo, e a criação de um plano nacional de formação e qualificação profissional para o setor. Um dos gargalos do setor tem sido justamente a falta de qualificação, e a ideia seria reduzir os custos de produção.

Fonte: Valor online

O crescimento de resíduos sólidos no período de 2010 para 2011 (1,8%) foi duas vezes maior do que o crescimento da população, que cresceu 0,9% no período. O dado consta no Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2011, lançado na quarta-feira, 8 de maio,pela Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), durante a 11ª Conferência de Produção Mais Limpa e Mudanças Climáticas da Cidade de São Paulo.

A quantidade de resíduos sólidos gerados no Brasil em 2011 totalizou 61,9 milhões de toneladas. Do total coletado, 42% do lixo acaba em local inadequado.“Se continuarmos nessa curva ascendente de crescimento ano após ano e não conseguirmos, de alguma forma, adotar ações adequadas para conter essa geração, certamente, em médio prazo, nossos sistemas de gestão de resíduos entrarão em colapso”, alertou à Agência Brasilo diretor executivo da Abrelpe, Carlos Silva Filho.

O estudo mostra ainda que, em 2011, foram coletados 55,5 milhões de toneladas de resíduos sólidos, o que resulta em uma cobertura de 90%. “Cerca de 10% de tudo o que é gerado acaba em terrenos baldios, córregos, lagos e praças. Nós vemos que esse problema é recorrente em praticamente todas as cidades do país”, destacou Silva Filho. Da quantidade coletada, o Sudeste responde por 53% e o Nordeste por 22%. “Nessas duas regiões estão concentrados 75% de todo o lixo do território nacional”.

Segundo o Panorama, 42% dos resíduos sólidos foram destinados em locais inadequados como lixões e aterros controlados. Silva Filho ressaltou que a Abrelpe considera a segunda opção inadequada porque, do ponto de vista ambiental, têm o mesmo impacto negativo que os lixões. “O aterro controlado não protege o meio ambiente como um aterro sanitário”.

De acordo com a publicação, a quantidade de lixo levado para aterros sanitários pode ter sido maior em porcentagem, mas ao analisar a quantidade nota-se que em 2011 a situação piorou. “Em 2010 o volume de destinação inadequada foi 22,9 milhões de toneladas contra 23,2 milhões de toneladas em 2011”, observou Silva Filho.

O Panorama indica ainda que dos 5.565 municípios brasileiros, 58,6% do total, afirmaram ter iniciativas de coleta seletiva, o que significa um aumento de 1% em comparação ao ano anterior. Com relação à coleta de lixo hospitalar, os municípios coletaram e destinaram 237,6 mil toneladas de resíduos de saúde, das quais 40% têm destino inadequado. “Dessa porcentagem temos 12% indo para lixão, sendo depositados sobre o solo sem tratamento prévio, não só contaminando o meio ambiente mas trazendo um risco muito grave para as pessoas que tiram seu sustento desses lixões”.

Para Silva Filho, o cenário revelado pelo Panorama precisa ser modificado até agosto de 2014, quando acaba o prazo para o cumprimento das metas da Lei Nacional de Resíduos Sólidos. Na avaliação do diretor executivo, as empresas do setor estão preparadas para enfrentar o desafio, pois têm tecnologia, conhecimento técnico e mão de obra. “Precisamos de vontade política e do recurso necessário para tanto. Sem isso não teremos a possibilidade de atender o que determina a lei nacional”, ponderou.

Fonte: Eco Desenvolvimento

SÃO PAULO – A extensão do programa MCMV (Minha Casa Minha Vida) a municípios de 50 mil habitantes pode aumentar o interesse de construtoras, antes focadas apenas nas cidades maiores, para começarem a atuar em um novo contexto e associadas a instituições financeiras e agentes financeiros do SFH (Sistema Financeiro de Habitação) detentores dos contratos de financiamentos com os mutuários.

Segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), os baixos riscos envolvidos na produção dos empreendimentos e as economias de escala geradas com a realização de empreendimentos simultaneamente em vários municípios são os principais fatores que podem influenciar as construtoras a investirem no programa.

Por outro, devido à provável massificação a ser adotada, podem-se prever prejuízos na adequação de projetos a situações locais, sem falar no atendimento a demandas específicas da maioria dos futuros moradores, aspecto que deveria ser considerado no refinamento das ações do trabalho técnico social.

Proposta de participação no MCMV
De acordo com o estudo do Ipea, mesmo que o poder público apresente propostas de participação no Minha Casa Minha Vida, podendo incluir os projetos urbanísticos e de arquitetura, é muito mais provável que os reais responsáveis pela elaboração dos projetos sejam agentes ou instituições, que são os verdadeiros interessados e beneficiados pelas economias de escala geradas pelo programa.

A possibilidade e apresentação e seleção de propostas elaboradas pelos governos estaduais, beneficiando municípios, deveria motivar a discussão conjunta desses entes em relação a aspectos como a definição da demanda a ser atendida, bem como formas de atendê-la.

Welington Vital de Oliveira

Fonte: Info Money

Redução nas taxas para pessoa física foi a terceira em um mês.
Novas taxas valem para quem tem conta salário no BB, entre outras linhas.

O Banco do Brasil anunciou nesta sexta-feira (4) mais uma redução nas taxas de juros da instituição financeira – a terceira em um mês. As mudanças incluem novas taxas de juros para pessoa física, lançamento e reformulação de linhas de crédito que contam com garantia de imóveis ou veículos, além de simplificação da portabilidade de crédito.

Segundo o banco, as novas taxas valem para quem tem conta salário no BB e aderir ao programa “Bom para todos” – mas a instituição anunciou, também, novidades em linhas para quem não tem a conta salário, desde que ofereça o imóvel ou veículo como garantia.

Com as novas reduções, clientes com conta no banco que aderirem ao pacote não pagarão mais do que 3,94% ao mês em nenhuma modalidade de crédito pessoal, afirma a instituição.

Para quem tem conta-salário no BB, os juros do cheque especial foram reduzidos de até 8,31% para 3,94% ao mês, em taxa única. Essa nova taxa vale a partir do dia 10 de maio, afirma o vice-presidente Alexandre Abreu. Os juros para esses clientes já são, desde o início de abrill, de 2,94% ao mês para o rotativo do cartão de crédito e para o parcelamento de dívidas do cheque especial.

Outra redução foi nos juros de linhas de crédito pessoal (CDC automático e CDC renovação), que tinham taxa máxima de 5,79% e terão taxa máxima de 3,94% ao mês.

Veículos e imóveis como garantia
Para clientes que não recebem salário pelo banco, a instituição anunciou uma linha de crédito para pessoas físicas com garantia de imóvel próprio, com juros reduzidos de 1,52% a 1,60% ao mês e prazo de pagamento de até 180 meses. Nesse caso, o BB fará uma avaliação do valor do imóvel e a liberação do crédito será em até cinco dias úteis a partir da entrega da documentação, afirma o vice-presidente. O limite financiável é de 50% do valor do imóvel. A linha será disponível, no entanto, apenas para quem tem renda acima de R$ 6 mil.

Para quem não tem imóvel próprio e nem renda inferior a R$ 6 mil, o banco oferece um empréstimo usando o veículo usado (com até cinco anos de fabricação) como garantia. Para essa linha, o BB reduziu os juros de 3,20% (taxa média) para 1,58% ao mês (taxa média) – as taxas novas exatas são entre 1,27% e 2,80% ao mês. Nesse caso, o limite financiável será de até 70% do valor do veículo, com prazo de até 58 meses e liberação imediata do crédito após aprovada a operação, garante o banco.

Essas duas linhas entram em vigor no dia 27 de maio.

Portabilidade para veículos
O BB anunciou também um novo mecanismo para facilitar a agilizar a portabilidade de crédito para veículos – ou seja, clientes que têm financiamento em outro banco e querem transferir o empréstimo para o BB.

Segundo o banco, as etapas foram simplificadas por meio de investimento em automação e os consumidores interessados na portabilidade deverão, apenas, atualizar cadastro no banco para que seja avaliado o limite de crédito e solicitar a transferência da dívida.

“Antes, tínhamos uma questão que o cliente informava para o banco o valor da dívida, o banco fazia a liquidação no outro banco, porém não acontecia no mesmo dia a transferência da garantia. O Banco do Brasil desenvolveu um sistema tecnológico em que ele vai fazer isso automaticamente, não no mesmo dia, mas ele vai se responsabilizar por fazer isso, e o período entre o dia que faço a liquidação do financiamento e a garantia, o banco está descoberto, mas vai confiar no clientes, que a operação vai ser transferida”, explicou Abreu.

Para esses clientes, as taxas serão as mesmas do ‘Bom para todos’ para crédito de veículos, de 0,95% a 1,99% ao mês (essas taxas já haviam sido reduzidas em abril, e antes eram de 1,24% a 2,30%). De acordo com o banco, na operação da portabilidade não é cobrado novamente o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) para a nova tomada de crédito.

Inadimplência
Mesmo com as novas reduções de juros, o banco afirma que não teme aumento da inadimplência. “Não verificamos nenhum aumento consistente em nossas linhas de crédito e (…) não temos expectativa de aumento. Entendemos que, na hora que eu reduzo a taxa de juros, eu trago para tomar crédito o cliente que não toma crédito hoje porque entende que a taxa está muito alta. (…) Esse é um cliente muito prudente, que não pega empréstimo a qualquer taxa de juros. Quando esse cliente ingressa na nossa massa de clientes, a tendêndia da inadimplência é diminuir”, disse o vice-presidente.

De acordo com o banco, desde o início da redução das taxas de juros pela instituição, os desenbolsos diários da instuição têm crescido. A média diária de desembolsos totais de CDC, por exemplo, subiram de R$ 199,6 milhões, ao final de março, para R$ 299,7 milhões, ao final de abril.

No crédito de veículos, um dos destaques do crescimento, segundo o vice-presidente, o aumento foi de R$ 10,8 milhões para R$ 38,2 milhões.

3ª redução em um mês
Esta é a terceira redução em um mês. O último corte nas taxas de juros praticadas pelo banco foi anunciado no dia 19 de abril, após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir a taxa básica de juros para 9% ao ano. Na ocasião foram reduzidos as taxas mínimas para cheque especial, crédito consignado, financiamento de veículos, entre outras operações.

A instituição diz, ainda, que anunciará uma novidades na próxima semana em fundos de investimento e em linhas de crédito para micro e pequenas empresas.

Lucro do BB recua no 1º trimestre
O Banco do Brasil anunciou ter encerrado o primeiro trimestre de 2012 com lucro líquido de R$ 2,5 bilhões, após ter registrado ganhos de R$ 2,932 bilhões no mesmo período de 2011, queda de 14,7%, conforme dados divulgados pela instituição, em meio a maiores provisões para perdas diante da tendência de aumento da inadimplência. Em relação ao quarto trimestre do ano passado, quando o lucro havia atingido R$ 2,972 bilhões, o recuo foi de 15,8%

Gabriela Gasparin

Fonte: Globo

Segundo certificação americana, país tem hoje 504 projetos sustentáveis registrados e fica atrás apenas dos Estados Unidos, dos Emirados Árabes e da China na lista mundial

Tendo a seu favor os diversos projetos sustentáveis que estão ligados à Copa do Mundo 2014 e aos Jogos Olímpicos 2016, o mercado brasileiro está atualmente entre os cinco países que mais têm edifícios verdes registrados em todo o mundo. Com base na certificação americana LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), o Brasil tem hoje 504 empreendimentos em construção que pretendem atender as exigências necessárias para se obter a certificação de Green Building.

Em número de projetos na área, o mercado brasileiro fica atrás dos Estados Unidos — que tem projeto como o da Universidade de Harvard, da foto ao lado — , Emirados Árabes e China. “O Brasil já tem posição importante nesse cenário”, diz Roberto Souza, diretor-presidente do Centro de Tecnologia de Edificações (CTE), consultoria especializada emconstrução civil que atua em 180 projetos sustentáveis no país. Entre os empreendimentos trabalhados pela empresa, estão estádios e centros esportivos voltados para os grandes eventos, hotéis, hospitais e edifícios corporativos.

Para se ter uma ideia da evolução desse mercado, o país teve apenas um empreendimento registrado em 2006. E de acordo com a avaliação do CTE, a média hoje é de um novo registro por dia útil. “O grande salto na área foi a partir de 2010 e devemos chegar ao final desse ano próximo dos 700 edifícios verdes registrados”, comenta Souza, citando que a realização do Mundial de futebol e dos Jogos Olímpicos incentiva o mercado.

Economia no longo prazo
Segundo o diretor-presidente do CTE, não há como definir um valor de investimento médio para um edifício verde, o que depende das características do projeto, mas o custo é entre 1% e 6% maior. “Apesar do investimento inicial, a economia que um empreendimento certificado gera entre 30 e 40 anos é de 40%”, afirma Souza. Ao todo, são seis normas de desempenho ambiental avaliadas, que são: eficiência energética, redução do consumo de água, uso de materiais reciclados, qualidade do ambiente interno, localização (próximo a metrô, bicicletário, etc) e inovação tecnológica.

De acordo com os índices em prol do meio ambiente alcançados em cada uma das normais, o empreendimento recebe um tipo de certificação que varia entre básica, prata, ouro ou platina. Só na utilização de energia, por exemplo, o edifício precisa ter uma redução de no mínimo 10,5%. Já nos benefícios ao meio ambiente, um empreendimento pode diminuir em 30% o consumo de energia, 35% as emissões de carbono, 30% a 50% o consumo de água e até 90% o descarte de resíduos.

Fonte: Brasil Econômico, edição impressa de 02/04/2012