News

Emplacamentos crescem 4,4%
As vendas de veículos no País seguem em ritmo positivo. Na primeira quinzena de fevereiro foram emplacados 144,9 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, o que representou crescimento de 14,6% sobre as 126,3 mil unidades registradas na primeira metade de janeiro passado e de 4,4% na comparação com os 138,7 mil do mesmo intervalo de fevereiro de 2011, segundo dados do Renavam divulgados na quinta-feira, 16, pela Fenabrave, a associação dos concessionários de veículos.

Em 11 dias úteis, a média de emplacamentos foi de 13.170 veículos/dia, contra 11.486/dia no mesmo período de janeiro, o que confirma o reaquecimento do mercado. Contudo, como fevereiro é um mês mais curto e terá o feriado de carnaval no meio, as vendas totais no mês devem ficar entre 250 mil e 260 mil unidades, ainda abaixo de janeiro.

O segmento de veículos leves (automóveis e comerciais leves) sustentou o avanço da primeira quinzena deste mês, com 136,8 mil unidades emplacadas, em alta de 14,6% sobre o mesmo período de janeiro e de 5% ante fevereiro do ano passado.

PESADOS

A única queda de vendas ocorreu no segmento de caminhões. Esse resultado já era esperado, em virtude da nova legislação de emissões de poluentes para veículos equipados com motores diesel estipulada pelo Proconve P7, em vigor desde 1º de janeiro, que encareceu de 8% a 15% os chamados modelos Euro 5 e causou antecipação de compras em 2011 ou adiamento para o segundo semestre do ano. Foram emplacados 6,4 mil caminhões na primeira quinzena de fevereiro – muitos deles ainda são Euro 3 produzidos no fim de 2011 –, em retração de 6,4% sobre a primeira metade de fevereiro de 2011, mas já em alta de 8,8% na comparação com os primeiros quinze dias janeiro.

O segmento de ônibus surpreendeu positivamente. Mesmo também sendo afetadas pelo Proconve P7, os emplacamentos cresceram 1% sobre a primeira quinzena de fevereiro de 2011 e 49,3% ante a primeira metade de janeiro passado, totalizando 1,69 mil unidades vendidas. Como as encomendas de chassis são feitas com maior antecedência, para posterior encarroçamento, estima-se que todos os ônibus vendidos até agora sejam equipados ainda com motorização Euro 3.

RANKING

Nas vendas acumuladas nos primeiros 45 dias de 2012 (janeiro mais a primeira quinzena de fevereiro) não houve alterações no ranking das marcas. No mercado de automóveis e comerciais leves, a Fiat segue na primeira colocação, com 21,3% de participação, seguida pela Volkswagen (20,6%), General Motors (19,4%), Ford (9%) e Renault (6,7%).

No segmento de caminhões também não houve alterações em relação ao fim de 2011. A MAN/VW segue em primeiro, com 28,3% das vendas acumuladas no ano. Em seguida vêm a Mercedes-Benz (25,6%), Ford (16,8%), Volvo (11,3%) e Iveco (8,8%).

O carro mais vendido do País continua sendo o VW Gol (30,3 mil unidades de janeiro à primeira metade de fevereiro), seguido pelo Fiat Uno (27,8 mil), Chevrolet Celta (18,7 mil), Fiat Palio (17,8 mil) e VW Fox (15,2 mil).

Fonte: Automotive Business

São Paulo – A EZTEC Empreendimentos e Participações S.A. (“EZTEC”), em atendimento ao disposto no artigo 157, §4°, da Lei n° 6.404, de 15 de dezembro de 1976 e na Instrução da Comissão de Valores Mobiliários n° 358, de 03 de janeiro de 2002, conforme alterada, informa aos seus investidores e ao mercado em geral que sua expectativa de lançamentos, em Valor Geral de Vendas, é de R$1,2 bilhão a R$1,4 bilhão para o exercício de 2012.

VGV Próprio de Lançamento R$1,2 bilhão a R$1,4 bilhão -Adicionalmente, a Companhia comunica suas projeções de margem bruta e margem líquida, em termos consolidados, para o exercício de 2012, segundo os padrões contábeis vigentes.

Margem Bruta………. Mínimo de 40%. || Margem Líquida…… Mínimo de 30%.

Perfil da EZTEC:Com 32 anos de história, a EZTEC é uma das empresas com maior lucratividade entre as empresas de capital aberto do setor de incorporação e construção no Brasil. Com seu modelo de negócio totalmente integrado, a Companhia já lançou 81 empreendimentos, totalizando mais de 2,2 milhões de metros quadrados de área construída e em construção e 14.939 unidades. A EZTEC S.A. integra o Novo Mercado da Bovespa e é negociada com o código EZTC3.

Fonte: EzTec

GIULIANA MIRANDA
DE SÃO PAULO

Em vez de ir para o lixo, garrafas PET usadas podem ser transformadas em matéria-prima para a produção de verniz, substituindo compostos derivados de petróleo.

No seu estudo de mestrado pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), o químico Antonio Eduardo Ferreira Alves da Silva desenvolveu uma técnica para transformar as garrafas plásticas jogadas no lixo em um verniz em pó que pode ter várias aplicações: de utensílios domésticos a eletrônicos e indústria automotiva.

O experimento, que já foi patenteado, levou a última edição do prêmio de pesquisa da Abripet (Associação Brasileira da Indústria do PET).

“O trabalho é importante porque aproveita um material que seria descartado e poderia acabar jogado de qualquer jeito, prejudicando o ambiente”, disse Silva, que já tinha grande experiência no mundo das tintas industriais antes de se aventurar pelo ramo da pesquisa.

O cientista lidou com material que já havia sido descartado. Após serem moídas, as garrafas passam por um processo de degradação que altera seu peso molecular.

O material passa ainda por outros processos até ser incorporado à receita que forma o verniz sustentável.

O resultado já mostrou que o material é viável para diversos usos e aderiu bem às superfícies em que foi testado.

APERFEIÇOAMENTO

Silva ressalta que o verniz em pó ainda precisa ser aperfeiçoado antes de entrar no mercado –o que ainda não tem previsão de acontecer.

“Para ser comercializado, é preciso resolver alguns problemas eventuais, como a formação de bolhas.”

Além disso, diz o cientista, o material é bastante duro. “Algumas aplicações pedem maleabilidade do verniz. É uma propriedade que precisa ser levada em consideração”, completa.

Por enquanto, o verniz em pó sustentável de Silva ainda está restrito ao laboratório, mas já existem no mercado tintas e vernizes que usam o PET como um de seus componentes.

“Mas o uso ainda é restrito. Temos que disseminá-lo”, afirma Silva.

Fonte: Folha

O bom momento econômico do país contribui para que a população invista mais em medicamentos, cosméticos e higiene pessoal. Segundo Dieese, o aumento do salário mínimo deve injetar R$ 47 bi na economia nacional, número que favorece o crescimento do consumo.Mais de 45% dos associados Abradilan projetam crescimento acima dos 30%

Em consequência do aquecimento no setor farmacêutico, distribuidores de medicamentos associados a Abradilan (Associação Brasileira dos Distribuidores de Laboratórios Nacionais) [www.abradilan.com.br ], tiveram um bom desempenho em crescimento no último ano. A preocupação com o envelhecimento e a procura por hábitos saudáveis tem levado os brasileiros a aumentar o consumo em farmácias e drogarias. O investimento nas ampliações dos centros de distribuição e a qualificação dos funcionários também são atrativos que movimentam o setor.

Para 2012 as projeções são ainda mais otimistas. Segundo pesquisa realizada pela Abradilan, 9,10% dos associados esperam um crescimento de até 10%, acompanhados de 36,6% que acreditam no aumento de 11 a 20%. Entre os mais otimistas, mais de 45% dos associados projetam crescimento acima dos 30%.

.Projeção de crescimento em 2012 …….nº de associados:
até 10% ……………………………………………………… 9,10%
de 11 a 20% ,……………………………………………….36,40%
de 21 a 30%……………………………………………………9,10%
acima de 30%……………………………………………. 45,50%

Entre os fatores que favorecem o crescimento do mercado farmacêutico ganham destaque o bom momento da economia do país, que ganha força com o aumento da oferta de empregos, aliado ao aquecimento do consumo e aos investimentos na construção civil que prepara o país para os grandes eventos esportivos. “Estes pontos positivos fazem com que os brasileiros tenham acesso a mais recursos, aumentando o investimento em cosméticos, produtos de higiene e medicamentos”, comenta o diretor-executivo, Geraldo Monteiro.

Outro fator importante para o aquecimento da economia é o aumento do salário mínimo. Segundo cálculos do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o reajuste de 14,13% (R$ 622) deve injetar R$ 47 bi na economia este ano.

Atualmente os associados da Abradilan visitam 77% das farmácias e drogarias do Brasil. Deste total, 27% visitam as farmácia e drogarias no Norte, 74% no Sul, 80% no Nordeste, 81% no Sudeste e a maior fatia está no Centro Oeste onde 86% circularam por farmácias e drogarias do estado. A Abradilan ainda representa 19% do mercado brasileiro de medicamentos genéricos.

Abradilan [www.abradilan.com.br]-Constituída em 1998, a Abradilan – Associação Brasileira dos Distribuidores dos Laboratórios Nacionais – é formada por empresários do segmento farmacêutico interessados em divulgar e aprimorar a distribuição de medicamentos, produtos para a saúde, artigos de higiene pessoal e cosméticos no mercado brasileiro. Com 120 associados, tem como missão contribuir para o desenvolvimento e fortalecimento do mercado e de seus associados, promovendo a melhoria continua e eficaz de seus serviços. A entidade realiza todos os anos a Abradilan Farma & HPC, única feira nacional do setor com representantes de indústrias de todos os estados brasileiros. Em 2011, a 7ª edição do evento ocorreu em Belo Horizonte entre os dias 23 e 25 de março e reuniu 150 expos itores. O evento atraiu cerca de 16 mil pessoas e gerou R$ 210 milhões em negócios.

Revista Fator

Desempenho do setor é 52% superior ao restante da indústria.

O mercado de medicamentos genéricos apresentou em 2011 crescimento de 32,3% no volume de unidades vendidas em comparação a 2010. Foram comercializadas 581 milhões de unidades frente às 439 milhões registradas no ano anterior. As vendas de genéricos movimentaram R$8,7 bilhões, apresentando crescimento de 41% em comparação a 2010, quando as vendas atingiram R$6,2 bilhões.

Os genéricos apresentaram crescimento 52,3% superior ao restante da indústria no período. Para o presidente executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos), Odnir Finotti, o ritmo deverá se manter nos próximos anos. “O genérico é a opção de acesso ao mercado farmacêutico dessa nova classe média que vem se formando no Brasil. Além disso, desde 2011 lançamentos importantes começaram a chegar no mercado, o que certamente traz novos consumidores”, explica.

A Pró Genéricos estima alcançar 35% de participação de mercado em unidades até 2015. O setor registrou 22,3% de share no fechamento de 2011, percentual 26,7% superior aos 17,6% registrados em dezembro de 2010. “Devemos superar a marca histórica de 25% de participação em unidades neste ano”, comemora Finotti.

Com relação ao faturamento em reais, os genéricos já registraram a marca de 20,5% de participação.As informações de mercado são do IMS Health, instituto que audita o desempenho da indústria farmacêutica no Brasil e no mundo.

A entrada de novos genéricos ao mercado, por meio de medicamentos que tiveram suas patentes vencidas nos últimos 2 anos, também contribuíram para expansão do setor. Drogas como Atorvastatina, Rosuvastatina, Sildenafil, Quetiapina e Valsartana hoje já representam 10% do faturamento do setor. “Essas drogas e mais uma relação de outros produtos que devem ter patente expirada até 2017 são drogas importantes, com alto valor agregado, que impactam e muito nosso negócio”, diz Finotti. Para os lançamentos de genéricos previstos para 2012, os destaques são a Ziprasidona, um antipsicotico da Pfizer, e o Sirolimo, produto imunossupressor da Wyeth utilizado em transplantes de órgãos.

De acordo com o executivo, os biossimilares e os produtos de alta complexidade são as novas fronteiras de expansão do setor. E são esses os dois assuntos que assumiram a liderança entre as prioridades da agenda da Pró Genéricos. “É a nossa entrada nesses novos mercados que elevarão os negócios das indústrias de genéricos”, sentencia. Finotti ressalta ainda que os dois mercados se somados chegam a R$ 6 bilhões em valor.

“Enquanto as empresas do setor já se organizam para produção dos biossimilares, a Anvisa vem colaborando com o setor para que tenham acesso facilitado aos produtos que no geral são vendido para hospitais e órgãos públicos de saúde”, diz o executivo.

Farmácia Popular-O crescimento do mercado de genéricos é proporcional ao retorno social gerado pela categoria de medicamentos. Hoje, mais de 75% dos medicamentos dispensados pelo programa governamental são genéricos. O Farmácia Popular hoje já tem um peso de 10% nas vendas do setor em unidades. “Os genéricos são essenciais para realização de um programa social desse porte”, diz Finotti.

Além de ampliar o acesso ao mercado de medicamentos, estudo da Pró Genéricos demonstra que desde que foram criados, em 2001 os genéricos promoveram uma economia 20,2 bilhões de reais aos consumidores. “Se considerarmos que os genéricos têm participação de mercado relevante nas categorias de produtos destinadas ao tratamento de doenças crônicas, podemos dimensionar o quanto essa economia é importante para quem todo mês precisa destinar parte substancial de sua renda à compra de medicamentos”, conclui Finotti.

Os genéricos-Os genéricos são cópias de medicamentos inovadores cujas patentes já expiraram.. No Brasil, a regulamentação deste tipo de medicamento se deu em 1999, com a promulgação da Lei 9.787.

A produção dos genéricos, que custam em média 45% menos que os medicamentos de referência, obedece a rigorosos padrões de controle de qualidade. Conforme determina a legislação, só podem chegar ao consumidor depois de passarem por testes de equivalência farmacêutica e bioequivalência, estes últimos realizados em seres humanos.

Graças a estes testes, os medicamentos genéricos brasileiros são intercambiáveis. Ou seja, podem substituir os medicamentos inovadores eventualmente indicados nas prescrições médicas. Segundo determina a legislação, a troca pode ser recomendada pelo farmacêutico, nos pontos de venda, com absoluta segurança para o consumidor.

Os critérios técnicos exigidos para o registro dos genéricos no Brasil são semelhantes aos adotados por órgãos reguladores de países como Canadá (Health Canadá), Estados Unidos (FDA), além da União Européia (EMEA), entre outros centros de referência de saúde pública no mundo.

Pró Genéricos-Fundada em janeiro de 2001, a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos) é uma entidade que congrega os principais laboratórios que atuam na produção e comercialização medicamentos genéricos no país.

Sem fins lucrativos, a entidade tem como principal missão contribuir para a melhoria das condições de acesso a medicamentos no Brasil através da consolidação e ampliação do mercado de genéricos.

Juntas, as associadas da Pró Genéricos concentram mais de 90% das vendas do segmento de genéricos no país. Articulando-se com diversos setores da sociedade, instituições de ordem pública e privada, a Pró Genéricos canaliza as ações de suas associadas, dando densidade ao debate público em torno de questões relevantes para o setor da saúde e para o desenvolvimento da indústria farmacêutica no país.

Revista Fator

APAS, Procon-SP e Ministério Público do Estado de São Paulo assinam Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC) com os últimos detalhes da campanha para substituir as sacolas descartáveis por reutilizáveis.

A campanha Vamos Tirar o Planeta do Sufoco desenvolvida pela Associação Paulista de Supermercados (APAS) inicia uma nova fase. Em comum acordo, APAS, Procon-SP e Ministério Público do Estado de São Paulo decidiram pôr fim à cultura do descarte a partir de hoje. O TAC assinado pelas três entidades elege o meio ambiente como prioridade e detalha as responsabilidades dos envolvidos. Os supermercados estão proibidos de vender ou distribuir sacolas descartáveis de qualquer tipo, devendo oferecer uma alternativa gratuita para o transporte das compras. Ao Procon-SP e Ministério Público caberão fiscalizar o não cumprimento aos termos do acordo. Já ao consumidor, será comunicado que as sacolas descartáveis não serão mais distribuídas nem vendidas a partir de hoje, sendo seu papel levar suas sacolas reutilizáveis quando for às compras.

Transição – Conforme o acordo assinado, haverá um período de 60 dias para a desagregação do hábito dos consumidores, prazo em que os supermercados deverão oferecer uma alternativa gratuita para o transporte das compras. Além disso, por seis meses, as lojas deverão disponibilizar como alternativa uma sacola reutilizável econômica com preço de até R$ 0,59. “Os consumidores irão se adaptar aos novos hábitos e contribuir efetivamente com o meio ambiente”, afirma o presidente da APAS, João Galassi. Para que não fique nenhuma dúvida, durante um ano, os operadores de caixa dos supermercados deverão informar os consumidores, antes de passar os produtos, que as sacolas descartáveis não serão mais fornecidas.

Dia do Consumidor – No dia 15 de março, quando é comemorado o Dia do Consumidor, haverá a distribuição gratuita de uma sacola reutilizável para aqueles que adquirirem pelo menos cinco itens nos supermercados. Essa sacola poderá ser trocada pelo consumidor em até seis meses, gratuitamente, se estiver danificada.

O objetivo das mudanças é estimular os hábitos sustentáveis dos consumidores, em benefício do meio ambiente. “Desde o dia 25 de janeiro, data em que os supermercados deixaram de distribuir as sacolas descartáveis, a população vem utilizando os meios de transporte reutilizáveis. Com estes ajustes, a ação terá ainda mais sucesso, com benefícios para o planeta e as futuras gerações”, detalha Galassi. APAS – Associação Paulista de Supermercados representa o setor supermercadista no Estado de São Paulo e busca integrar toda a cadeia de abastecimento. A entidade conta com 1.200 associados, que somam 2.600 lojas. [www.portalapas.org.br | www.vamostiraroplanetadosufoco.org.br |Twitter www.twitter.com/infoapas].

Fonte: Revista Fator