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Resolução do Conama determina que planos estejam em funcionamento nos próximos 18 meses.

O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) publicou, na última semana, a resolução 448, que traz alterações para a resolução 307, estabelecendo diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. De acordo com a nova resolução, os municípios têm 12 meses para a elaboração do seu Plano Municipal de Gestão de Resíduos da Construção Civil, que deverão ser implementados em até seis meses após a sua publicação. A resolução permite que os planos sejam elaborados em conjunto por municípios.

Segundo o Conama, os planos deverão conter “as diretrizes técnicas e procedimentos para o exercício das responsabilidades dos pequenos geradores, em conformidade com os critérios técnicos do sistema de limpeza urbana local e para os Planos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil a serem elaborados pelos grandes geradores, possibilitando o exercício das responsabilidades de todos os geradores”.

Além disso, o plano deverá estabelecer processos de licenciamento para as áreas de beneficiamento e reserva de resíduos e de disposição final de rejeitos. A resolução traz também mudanças nas áreas onde os resíduos de construção podem ser dispostos.

Clique aqui para acessar a resolução.

Fonte: Pini Web

DIEGO ZERBATO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O envelhecimento da população brasileira também está movendo o mercado imobiliário. Se já tinham, em sua grande maioria, opções de lazer para crianças e adolescentes, os novos condomínios agora trazem facilidades para idosos.

Foi a partir de uma experiência na Pompeia (zona oeste de São Paulo), em 2008, que a Tecnisa desenvolveu o projeto para maduros. A intenção era fazer um condomínio para recém-casados com filhos, mas as vendas revelaram outro tipo de proprietário.

“Vimos que 15% dos compradores eram pessoas acima de 55 anos. A gente está acompanhando essa curva do envelhecimento da população, e é bom perceber que não é uma fatia irrelevante do mercado”, diz a gerente de projetos Patrícia Valadares.

Para direcionar a construção dos novos condomínios, a empresa reuniu geriatras, gerontólogos (estudiosos da vida idosa) e arquitetos especializados em design universal, que faz adaptações para garantir o acesso para pessoas com limitações de movimento em imóveis residenciais e comerciais.
ADAPTAÇÕES

As alterações acontecem dentro dos apartamentos e nas áreas comuns. A instalação de interruptores mais baixos e tomadas mais altas para diminuir o esforço para abaixar e levantar, o uso de maçanetas em forma reta a fim de facilitar a abertura das portas e a instalação de pisos de mesmo padrão para evitar desníveis são algumas das mudanças nas casas.

Nos espaços do condomínio, escadas das piscinas foram construídas em alvenaria e com corrimão, barras de alumínio identificam vidros dos prédios e até o porcelanato, usado por diversos lançamentos, foi substituído. “Trocamos por madeira porque a luz reflete no chão e pode provocar acidentes para quem tem problemas de visão”, diz Valadares.

Com o conceito, foram lançados dez prédios no bairro do Marapé, em Santos (a 72 km de São Paulo), conhecida por ser a escolha de muitos aposentados para morar após sair do trabalho. No total, são 1.627 apartamentos: oito blocos com dois quartos, previstos para junho de 2012, e outros dois, de três dormitórios, que devem ficar prontos um ano depois.

Uma das compradoras é a secretária executiva paulistana Elizabeth Henriques, 59, que se mudará para o litoral com o marido quando se aposentar, em busca de melhor qualidade de vida. “Esperamos ter vizinhos de nossa faixa etária ou próxima a ela. Gostamos de prosa e mais ainda com pessoas da mesma idade.”

ACESSO PARA TODOS

Em Suzano e Mogi das Cruzes (Grande São Paulo), pesquisas de mercado levaram a J. Bianchi a construir dois prédios com design universal em 2008. Com a venda dos edifícios, foram lançados outros dois condomínios nessas cidades em 2010. Segundo a construtora, já foram negociados 70% dos apartamentos.

“Percebemos uma aceitação maior entre proprietários mais velhos e tivemos até cadeirantes que escolheram o prédio por causa das mudanças”, afirma a gerente de projetos Juliana Tartaglia.

Além das adaptações das construtoras para esse público, entidades de assistência a idosos também começaram a fazer condomínios dedicados a essa faixa etária.

Em São José do Rio Preto (a 438 km de São Paulo), a Agerip (Associação Geronto-Geriátrica de São José do Rio Preto) criou um condomínio destinado para maiores de 55 anos. A entidade oferece o terreno e a ajuda de um engenheiro especializado em casas para idosos para a construção de chalés, que é pago pelo comprador.
De acordo com a entidade, um título, que custa R$ 15 mil, dá direito ao usufruto eterno da casa. A associação afirma que 40 residências já têm moradores, enquanto outras 63 serão construídas.

CUIDADOS NA SUA CASA

Banheiros: a instalação de barras de apoio nos vasos sanitários e no box facilitam a locomoção. Para ajudar a abrir as torneiras e o chuveiro, o uso de registros monocomando ou com pontas, que podem girar para águas quente, morna e fria, ameniza a abertura do chuveiro.
Maçanetas: os modelos de alavanca devem ser adotados, pois são mais fáceis de abrir que os redondos (ou bolinha), que precisam de mais força nas mãos para girar.
Pisos: evite os pisos brilhantes e que precisam ser encerados. Além do risco de escorregar, a luz pode refletir no piso e dificultar a visão dos mais velhos. Prefira pisos de madeira e cerâmicas foscas. Evitar também os ressaltos entre os pisos dos cômodos.
Portas: prefira as de correr, pois exigem menos força para abrir. Os espaços de passagem também devem ser maiores, pelo menos com 80 cm de vão livre, para garantir a entrada e saída sem problemas com acompanhantes ou aparelhos como cadeira de rodas e andadores.
Interruptores e Tomadas: os botões devem ser mais baixos que o normal, com, no máximo, 1 metro de altura, a fim de minimizar o esforço. Pelo mesmo motivo, a tomada deve ser mais alta. A regra também pode ser aplicada para descargas e registros.

DIEGO ZERBATO participou da 52ª turma do programa de treinamento em jornalismo diário da Folha, que foi patrocinado pela Philip Morris Brasil, pela Odebrecht e pela Syngenta.

Fonte: Folha Online

Principais mudanças feitas na revisão são relacionadas aos métodos de ensaios e ao requisito deslizamento

Até o dia 6 de fevereiro, estão em consulta pública as cinco partes da ABNT NBR 18:406.04-010 – “Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas”. A revisão foi realizada pela Comissão de Estudo de Argamassa Colante do Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT/CB-18).

As cinco partes são Requisitos; Execução do substrato-padrão e aplicação da argamassa para ensaios; Determinação do tempo em aberto; Determinação da resistência de aderência à tração; e Determinação do deslizamento.

De acordo com o coordenador de projeto setorial da qualidade da Tesis, Marcelo Gustavo Martins, as maiores alterações estão nos métodos de ensaios, aprimorados com base em experiências feitas nos últimos anos no Programa Setorial de Qualidade de Argamassas Colantes. “Na verdade, houve uma alteração na forma de enxergar os requisitos vigentes”, disse Martins.

O requisito deslizamento também não é mais obrigatório. Portanto, se a norma entrar em vigor, os fabricantes poderão ou não realizar ensaios com relação ao deslizamento do produto. “Assim como o fator tempo em aberto, que apresenta a denominação E (AC-I-E, por exemplo), o fator deslizamento será apresentado com a letra D”, explica o coordenador.

Fonte:PINI Web

Pesquisa apontou que qualidade ambiental e infraestrutura são as principais requisições dos habitantes
Mauricio Lima

Para 2040, o maior desejo do morador da cidade de São Paulo é ter uma cidade que recupere a sua qualidade ambiental e tenha uma infraestrutura adequada para o tamanho e importância do município. Esse é o resultado da consulta pública SP2040, realizada pela prefeitura da cidade e pela Universidade de São Paulo (USP), com a participação de participação de 25,3 mil pessoas, que opininaram através de audiências públicas e pela internet.

A pesquisa indica que os moradores de São Paulo querem uma cidade, acima de tudo, sustentável (22,7%) e fluida, principalmente quando se trata de mobilidade urbana (21,18%). Os principais projetos desejados são de revitalização dos córregos urbanos (21,78%), de agilidade no deslocamento na capital (20,92%) e de urbanização e acesso a cultura e lazer em qualquer ponto da cidade, inclusive favelas (18,15%).

Sobre a questão da fluidez da cidade, o secretário de Desenvolvimento Urbano, Miguel Bucalem, disse que uma das ações para lidar com o problema é criar nas áreas que já têm boa infraestrutura condições para uma ocupação e economia mais intensa. “Há um desequilíbrio entre a localização de emprego e moradia”, disse o secretário, que considera primordial investir em transporte público de massa.

O programa prevê que um documento seja criado com o objetivo de orientar as políticas públicas municipais para que a cidade alcance os objetivos traçados. Entre os objetivos, estão a adequação de todos os viários e construções comerciais com base na norma ABNT de acessibilidade; ocupação de galpões abandonados; democratização do uso da terra e controle da especulação imobiliária; e a criação de ciclovias entre pólos comerciais ou industriais e os bairros.

Fonte:PINI Web

SÃO PAULO – A presidente da República, Dilma Rousseff, anunciou nesta quinta-feira (12) que pretende ampliar até junho deste ano o número de unidades habitacionais a serem entregues pelo programa Minha Casa, Minha Vida 2.

De acordo com o pronunciamento, a expectativa é que 400 mil novas moradias sejam incorporadas à meta do programa – fato que favorecerá, exclusivamente, as famílias com renda mensal até R$ 1,6 mil.

“Avaliaremos a ampliação do número de unidades contratadas para mais 400 mil. A meta será divulgada em junho”, afirmou Dilma, durante a cerimônia de assinatura do termo de cooperação que viabilizará a construção de moradias populares no estado de São Paulo.

O acordo
Segundo a Agência Brasil, o acordo assinado nesta quinta prevê a construção de 97 mil unidades habitacionais. A prioridade de atendimento será para moradores de favelas, mananciais, áreas de risco e rurais.

As casas serão construídas por meio da Agência Casa Paulista, do governo do estado, e do Programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, e a expectativa é que sejam investidos cerca de R$ 8,04 bilhões para a execução das obras. Deste valor, R$ 1,9 bilhão serão do governo estadual e R$ 6,1 bilhões do governo federal.

Lembrando que a parceria beneficiará as regiões metropolitanas de São Paulo, Baixada Santista, Campinas, Vale do Paraíba e o Litoral Norte.

Prazo
O prazo para a entrega das habitações será de três anos. Ou seja, até 2015, as famílias pagarão 120 parcelas mensais, que podem ser até 10% de seu rendimento.

Segundo o governo, o valor mínimo de cada prestação para os interessados em participar do programa será de R$ 50 e o máximo, de R$ 160.

A área de cada unidade será de 43 metros quadrados, com acessibilidade para cadeirantes, laje e esquadrias de alumínio, lâmpadas fluorescentes, descarga seletiva nos banheiros e sensores de presença nas áreas externas.

Fonte: Infomoney

Os governos do Brasil e da Argentina vão modificar o acordo comercial para o setor automotivo e exigir maior conteúdo regional das montadoras que fabricam veículos nos dois países. A decisão foi tomada na reunião desta sexta-feira em Buenos Aires, entre o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e a ministra da Indústria da Argentina, Débora Giorgi e atende a uma decisão política das presidentes Dilma Rousseff e Cristina Kirchner.

O atual acordo, que vigora até 2013, exige que os veículos fabricados no Brasil e na Argentina tenham 65% de conteúdo nacional. Mas no Brasil esse cálculo inclui salários pagos a trabalhadores brasileiros, além das despesas em propaganda e marketing.

“Vamos fazer um esforço muito grande para que a Argentina e o Brasil aumentem o conteúdo regional e que possam se transformar num pólo de exportação de peças para montadoras de outras partes do mundo”, disse o assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia.

Garcia disse que o Brasil importa hoje mais do que US$ 22 bilhões em autopeças. “É um déficit importante e é uma situação que precisamos reverter”. Caso contrário, a indústria automotiva dos dois países será “condenada” a ser apenas montadora veículos, em vez de fabricá-los.

Não há prazo para a implementação das novas medidas. Segundo o assessor especial, trata-se de uma decisão política tomada pelas presidentes Dilma e Cristina em reunião bilateral feita em Caracas, nesta semana. Segundo as presidentes, as mudanças começarão a ser discutidas “imediatamente” e resolvidas “o quanto antes”.

Terra