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Rafael Morais Chiaravalloti é biólogo e autor do livro “Escolhas Sustentáveis” (Editora Urbana). Luciani Maria Vieira Rocha é mestre em planejamento urbano e pesquisadora da Unip ( Universidade Paulista).

03/11/2011 – As árvores são um dos organismos mais incríveis que existem na Terra. Por ficarem paradas, elas apresentam mais variações do que qualquer outro tipo de organismo. Assim, diante de uma modificação no ambiente, elas não podem se mover para algum lugar mais harmônico, e, a longo prazo, modificações começam a surgir para se adaptarem. Por exemplo, para se proteger contra fungos e bactérias, surgiu na árvore salgueiro uma substância chamada salicina. E como ela, milhares de outras substâncias e adaptações também foram aparecendo.

A importância dessas substâncias para nossa vida é que a partir delas podemos elaborar novos produtos farmacêuticos. A salicina, por exemplo, foi a base para a elaboração da aspirina. Já a Mirta, rosa de Madagascar, é usada para o tratamento de leucemia e o Teixo do Pacífico no tratamento de câncer de ovário. Além disso, essas substâncias também são constantemente usadas para a elaboração de cosméticos, como a essência do perfume Chanel n° 5, que é proveniente da árvore da Amazônia Pau-rosa.

Mas a importância das árvores para o equilíbrio do planeta vai mais longe. Embora com uma grande variedade, elas apresentam uma característica comum: todas fazem fotossíntese. O que significa dizer que durante o dia elas absorvem radiação solar e gás carbônico e liberam oxigênio e água. Pensando que nossa respiração é o contrário desse processo (respiramos oxigênio e liberamos gás carbônico), fica fácil entender a importância de uma árvore para a nossa sobrevivência. No entanto, o ponto forte desse mecanismo não é apenas a produção do oxigênio, mas também a liberação de água. Na Amazônia, por exemplo, a quantidade de água proveniente das árvores é tão grande que regula as chuvas de quase todo o mundo. Porém, mais uma vez, não precisamos ir tão longe, pois as árvores das áreas urbanas também têm um papel muito importante.

O uso da vegetação é sempre apontado por vários pesquisadores como uma importante estratégia para amenização da temperatura do ar nas cidades, relacionada ao controle da radiação solar, ventilação e umidade relativa do ar. Um dos benefícios do uso da vegetação é a absorção de grande quantidade de radiação solar, emitindo uma quantidade menor de calor que qualquer superfície construída, por consumirem a maior parte da energia para sua sobrevivência. Além disso, as árvores oferecem menor resistência à dissipação do calor sob suas copas, garantem uma ação de descontaminação atmosférica e proporcionam sombra para os pedestres caminharem nos passeios durante o dia.

Um dos estudos pioneiros feitos na cidade de São Paulo confirmou, em 1985, que as áreas urbanas com maior adensamento de prédios altos promoviam maior acúmulo de calor enquanto as áreas urbanas com maior cobertura vegetal e presença de árvores contribuíam para a perda de calor mais rapidamente[1]. De lá para cá, diversas pesquisas em várias cidades no mundo e no Brasil, continuam confirmando esses resultados.

Também em São José do Rio Preto, uma cidade média no interior paulista conhecida pelo calor intenso, ficou muito claro que, principalmente no período noturno, há enorme vantagem no uso das árvores como elementos importantes na conformação das cidades. Na comparação das temperaturas do ar entre dois trechos de uma avenida de fundo de vale, um ocupado com prédios altos e outro com margens arborizadas, foram encontradas diferenças de até 3°C2.

Apesar do desconforto térmico, ainda não se percebe a conveniência de se plantar mais árvores na cidade. Se as árvores pudessem se mover, provavelmente sairiam correndo.

Fonte: Celulose Online

O Expo Estádio é a única plataforma 100% focada em infraestrutura e equipamentos para estádios e instalações esportivas.

Após seu lançamento bem sucedido em 2009, a segunda edição do Expo Estádio teve lugar no Rio de Janeiro em 2010. Esta edição mais do que dobrou de tamanho, acolhendo aproximadamente 150 expositores de 18 países e três pavilhões externos. São Paulo será a cidade anfitriã para a Terceira edição do Expo Estádio, onde esperamos ver um crescimento ainda maior do evento.

O Brasil é, sem dúvida, o país com maiores oportunidades para empresas do setor de infraestrutura desportiva nos próximos anos. Como anfitrião dos CISM – 5o Jogos Mundiais Militares – Rio 2011, da Copa do Mundo de 2014, e dos Jogos Olímpicos de 2016, os investimentos em construção, tecnologia e equipamentos para instalações desportivas serão enormes.

No entanto, com uma das economias que mais crescem no mundo, o mercado brasileiro oferece mais oportunidades do que aquelas criadas por esses acontecimentos. Com uma política econômica conservadora e um modelo de investimento baseado em privatizações, espera-se a continuação do crescimento econômico estrutural nos próximos anos.

Melhoria da infraestrutura de transporte é uma prioridade para o governo recém-eleito. Com uma população em rápido crescimento e uma classe média que acompanha este crescimento, o estado atual da infraestrutura ameaça obstruir o crescimento da economia. Gigantes investimentos em infraestruturas terão que ser feitos para poder sediar a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016 com sucesso. Alguns dos projetos previstos são: trem bala, a extensão de linhas de metrô, a modernização dos aeroportos, a expansão dos portos e a privatização de estradas.

O país tem uma população muito jovem (62% dos brasileiros têm menos de 29 anos de idade), os esportes e o bem-estar físico são elementos muito importantes da cultura brasileira, e uma prioridade para o governo. O país tem um número muito alto de campos públicos e privados esportivos em suas cidades, parques, condomínios e universidades.

Dentre os investimentos em infraestrutura esportiva, a antecipação dos jogos e os investimentos em infraestrutura para acomodar o seu crescimento econômico, o Brasil oferece enormes oportunidades para as empresas desses setores. Como uma das maiores economias do mundo, com crescente influência global, o Brasil já não é um país que pode ser ignorado.

Saiba mais: Expo Estádio

SÃO PAULO – Os moradores da região Sudeste foram os que mais desembolsaram na hora de construir um imóvel no mês de outubro.

Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta sexta-feira (11), revela que o custo do metro quadrado na região chegou a R$ 842,01, incluindo materiais e mão-de-obra, enquanto que o custo médio nacional atingiu R$ 805,67 no mês passado.

Em seguida estão as regiões Norte, onde o valor do metro quadrado alcançou R$ 818,08; Centro-Oeste, onde os custos atingiram R$ 807,11; e Sul, com o metro quadrado a R$ 801,76. Os moradores do Nordeste, por sua vez, foram os que pagaram menos na hora de construir no mês passado: R$ 759,41.

Em relação ao maior aumento de custo em outubro, na comparação com setembro deste ano, a região Norte se destacou ao mostrar um avanço de 1,96%. Já a região Sudeste, por sua vez, foi a que teve o menor aumento, avançando 0,11% na mesma base comparativa.

Por estado
Ao analisar os dados por estado, a Pará registrou a maior variação mensal, de 4,12%. Já a segunda maior elevação foi em Roraima, que registrou variação de 3,12% no mês passado, na comparação com setembro.

Na outra ponta, as menores elevações ficaram com Mato Grosso do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo, que aumentaram apenas 0,01% cada.

Com relação ao estado mais caro para se construir, o Rio de Janeiro ficou novamente em primeiro lugar, com R$ 903,52. Por outro lado, o Rio Grande do Norte registrou o menor custo, de R$ 704,73.

Índice
O Índice Nacional da Construção Civil engloba o preço da mão-de-obra, que ficou 0,40% mais cara em outubro, e materiais, que ficou 0,36% mais caro no mês passado.

Fonte: Infomoney

O rótulo ecológico mostra informações ambientais dos produtos, como a quantidade de CO2 gerada em sua fabricação

Segundo pesquisa realizada pelo Departamento do Meio Ambiente do Porto de Gijón, na Espanha, o rótulo ecológico pode mostrar ao consumidor a quantidade de CO2 gerada na fabricação dos produtos. A partir deste trabalho, o pesquisador Adolfo Carballo conseguiu avaliar a pegada ecológica envolvida nos serviços até chegarem aos consumidores. Assim, os consumidores saberiam consultar o dano que a produção de alimento pode causar no ambiente.

Carballo explica que o estudo oferece uma forma alternativa e eficiente para fornecer informações ambientais para empresas e consumidores. Rotulagem ecológica é uma ferramenta consolidada para informar a sociedade sobre as cargas ambientais dos produtos consumidos, além de diferenciar os produtos de empresas e organizações.

A escolha do futuro são os produtos que poluem menos. Fornecer informações ambientais para os consumidores é essencial para informar sobre seu modo de produção e possibilitar que empresas e organizações tenham uma gestão ambiental eficaz.

Fonte: Universia Brasil

Empresa espanhola criou um frasco feito de bioplástico, embalagem adequada para líquidos

Quem nunca viu uma garrafa de plástico flutuando sem rumo no mar? Plásticos costumam permanecer no ambiente durante centenas de anos, o que levou vários grupos de pesquisa a procurar uma solução para o problema.

» Departamento do Meio Ambiente espanhol lança rótulo ecológico
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Os plásticos biodegradáveis (especialmente o ácido poliláctico, PLA) criados até agora não eram fortes o suficiente para funcionar como recipientes de líquidos – como leite, suco ou água – porque sua resistência térmica era muito baixa e tinha alto nível de permeabilidade. O novo tipo de plástico supera esses dois problemas por meio de uma série de nanoreforços incluídos na matriz de plástico e melhora suas propriedades contra líquidos.

O desenvolvimento de bioplástico foi realizado pelo Instituto Tecnológico de Transporte, Embalagem e Logística (ITENE) dentro Biopack II, financiado pelo Instituto de Pequenas e Médias Empresas da Indústria Valencia.

Este novo biomaterial é formado por nanoargilas modificadas que tornam o material mais forte e mais resistente à temperatura, reduzindo também a sua permeabilidade a gases. E tudo isso sem perder sua propriedade fundamental: ser biodegradável, evitando possíveis danos ao meio ambiente após o uso.

Fonte: Universia Brasil

ALENCAR IZIDORO
DE SÃO PAULO

A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta quinta-feira que vai implantar restrição ao tráfego de caminhões na marginal Tietê e em outras vias da cidade.

As restrições irão das 4h da manhã até as 10h, e das 16h às 22h. A medida será implementada no próximo mês, mas a fiscalização só começará em janeiro de 2012.

O objetivo é que haja uma melhoria de 20% na velocidade do fluxo dos veículos nessas vias. Além da marginal Tietê, também serão afetadas a avenida do Estado, a av. Paes de Barros, a av. Salim Farah Maluf, a rua das Juntas Provisórias, a av. Pres. Tancredo Neves, a av. Presidente Wilson e a avenida Marquês de São Vicente.

Outra medida anunciada foi o aumento dos horários de restrição aos caminhões na marginal Pinheiros e na avenida dos Bandeirantes, que atualmente se estende das 5h às 21h — com as medidas, ele irá das 4h às 22h.

Fonte: Folha.com