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Milão – A montadora Fiat considera listar parte de sua unidade de carros esportivos Ferrari, para levantar recursos para aumentar a sua participação na companhia norte-americana Chrysler, segundo informou o jornal Corriere della Sera neste domingo.

O jornal disse ter obtido informações junto à cúpula da Fiat, em Turim, de que a prioridade da empresa é encontrar recursos que permitam financiar a aquisição de 51% da Chrysler.

Um porta-voz da Fiat negou a informação de possível venda de ações.

“Não há planos de qualquer listagem da Ferrari”, afirmou.

A Fiat, que possui 20% da Chrysler, deve aumentar a sua participação para 35 por cento, após ter cumprido metas de reestruturação.

Ela tem a opção de aumentar o seu controle acionário para até 51%.

Segundo o diário, a Fiat manteria uma participação majoritária de 51 por cento na Ferrari, a qual, de acordo com o jornal, vale 3,1 bilhões de dólares.

A empresa atualmente conta com 85% das ações da Ferrari.

Em setembro, o presidente-executivo da Fiat, Sergio Marchionne, que é também presidente-executivo da Chrysler, disse que queria retornar ao índice histórico de 90%. Isso sem abdicar do fundo de investimentos de Abu Dhabi Mubadala, que possui 5% das ações.

Fonte: http://portalexame.abril.com.br/mercados/noticias/fiat-avalia-oferta-acoes-ferrari-diz-jornal-599542.html

A opção do Brasil, tanto no âmbito público como no privado, pelo desenvolvimento foi fundamental para que o País superasse os efeitos da crise financeira que afetou o mundo recentemente.

A opção do Brasil, tanto no âmbito público como no privado, pelo desenvolvimento foi fundamental para que o País superasse os efeitos da crise financeira que afetou o mundo recentemente. Após manter a estabilidade, na medida do possível, dos projetos em andamento durante o período mais crítico, o empresariado nacional iniciou 2010 com perspectivas positivas e otimistas. Além do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do Governo Federal, a iniciativa privada tem pela frente grandes desafios como a Copa do Mundo de 2014, as Olimpíadas do Rio em 2016 e os investimentos na exploração de Petróleo e Gás.

O reflexo desse momento promissor já pode ser mensurado. A Concrete Show South America, a maior e mais representativa feira sobre tecnologia em concreto para construção civil da América Latina, chega a sua 4ª edição com crescimento de 30% em relação à edição de 2009 e de 203% ao longo dos três anos de evento. “O Brasil é a bola da vez. Nosso objetivo é aumentar a visitação este ano ainda mais e reunir 20 mil visitantes de todo o Brasil e países vizinhos”, afirma Cláudia Godoy, diretora geral da UBM Sienna, empresa responsável pela realização do evento no Brasil.

A feira ocupará, entre os dias 25 e 27 de agosto, um total de 36.400 m² de área de exposição in door e out door do Transamérica Expo Center, em São Paulo, um crescimento de 203% em relação a primeira edição da Concrete Show. O número de expositores também aumentou de 200, em 2007, para 400, em 2010. “Além de impulsionar e alavancar bons negócios entre os principais players do segmento, o evento é o ponto de encontro das empresas que estão lançando novos equipamentos, maquinários, aditivos, produtos, serviços e soluções em sistemas construtivos à base de concreto”, ressaltou Cláudia.

Lançamentos

Marca registrada da Concrete Show South America, os lançamentos previstos de novos equipamentos, produtos e serviços prometem aquecer o mercado. Como afirma Cláudia Godoy, a feira acaba funcionando sempre como um divisor de águas no que diz respeito às últimas tendências do mercado. “Os expositores utilizam o evento como termômetro de aceitação do seu produto pelo segmento. Essa tendência foi se acentuado com a consolidação da feira e crescimento dos negócios”, explicou.

Algumas novidades merecem destaque. A Bibko System, líder mundial em projetos e fabricação customizados, apresentará equipamentos para plantas recicladoras de concreto fresco e água residual que possibilitará a eliminação de resíduos nas usinas e nas obras. De olho nos investimentos do projeto “Minha Casa Minha Vida”, do Governo Federal, a Oeste Formas trará sua nova linha de formas de alumínio e apresentará sua nova parceira no País, a Titan Formwork, uma das maiores do ramo de escoramento nos Estados Unidos.

A Copex vai expor suas centrais móveis de concreto 4×4, que funcionam completas e independentes e permitem o atendimento a obras e construções de difícil acesso. Já a Teka, uma das líder mundiais em misturadores de alta performance, vai apresentar sua nova subsidiária no Brasil, a Tekbra, e uma linha de equipamentos que podem ser instalados em qualquer central de concreto para produção de vários artefatos (pré-moldados, bloquetes, blocos, tubos etc).

Copa do Mundo e Olimpíadas

Soluções para a construção de estádios, instalações esportivas e de toda a infraestrutura que a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas do Rio de Janeiro irão demandar no Brasil serão temas centrais de debate do Concrete Show South America. O evento contará com um programa inédito, o Concrecopa 2010, que apresentará o tema: Brasil dos Esportes: infraestrutura e instalações esportivas”, “Controle de qualidade/laboratórios”, “Retrofit – Demolição – Reciclagem”, “Capacitação e mão de obra” ( o grande gargalo do setor) , “Industrialização das edificações” e “Construção Sustentável”. A organização está convidando palestrantes de renome nacional e internacional que apresentarão cases de sucesso internacional, além de tecnologia em edificação de estádios, instalações esportivas e infraestrutura.

Um dos destaques do Concrecopa 2010 é a programação especial coordenada pelo Sinaenco (Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva) que terá, no dia 26 de agosto, mesas de debates com arquitetos, projetistas, construtores e fornecedores de tecnologias discutindo os temas “Estádios da Copa: o Concreto no Mundial de 2014” e “Concreto em composição com outros materiais: soluções para projetos inovadores e sustentáveis”. Outros assuntos estão previstos para serem discutidos durante este encontro tais como a industrialização da construção em concreto; soluções em formas e escoramentos e infraestrutura urbana.

“Vários temas hoje são importantes dentro da construção civil e o Brasil dos esportes sem dúvida tem destaque especial. O Concrete show a fim de atender a demanda por soluções e sistemas construtivos a base de concreto criou o Concrecopa que vai trazer bastante informação e novidades aos visitantes e congressistas do evento este ano”, disse Cláudia Godoy. Além do Concrecopa, desta a diretora, haverá, durante a feira, o Concrete Congress, um programa com 140 palestras simultâneas

FEICON BATIMAT: entre os dias 6 e 10 de abril, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, a Semana Internacional da Construção e Iluminação de São Paulo

Em sintonia com o desenvolvimento do setor da construção civil, será realizado, entre os dias 6 e 10 de abril, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, a Semana Internacional da Construção e Iluminação de São Paulo. O evento, que reúne as feiras de negócios Feicon Batimat 2010 (18ª Feira Internacional da Indústria da Construção) e Expolux (12ª Feira Internacional da Indústria da Iluminação), tem como objetivo apresentar ao público o lançamento de produtos e serviços oferecidos pelo segmento.

Segundo Juan Pablo De Vera, presidente da Reed Exhibitions Alcântara Machado, empresa organizadora e promotora da “Semana”, “o intuito do evento é criar oportunidades de negócios”. Jair Saponari, diretor de Feiras da Reed Exhibitions Alcântara Machado, afirma que na Feicon Batimat são esperados cerca de 172 mil visitantes -95% dos quais deverão ser brasileiros, e 5%, estrangeiros- que acompanharão cerca de 2.500 lançamentos de um total de 597 expositores de 29 países.

Na Expolux, cerca de 132 expositores esperam receber aproximadamente 50 mil visitantes – 95% de brasileiros, e 5% de estrangeiros. De acordo com ele, todos os espaços de exposição foram vendidos seis meses antes da inauguração do evento. “Esse é um prazo recorde em função do crescimento do setor”, afirma o executivo, que vê como ponto positivo para favorecer “a divulgação do evento no exterior”.

Impulso Para Carlos Eduardo Uchoa Fagundes, presidente da Associação Brasileira da Indústria da Iluminação (Abilux), os negócios realizados na Expolux 2010 devem impulsionar o crescimento do setor, que espera um aumento de 12% no faturamento e que movimentou cerca de R$ 2,6 bilhões em 2009.

“A feira faz parte do calendário internacional da indústria de iluminação, uma das mais importantes do mundo, na qual os visitantes do exterior passam a conhecer a manufatura e o design brasileiro com quantidade bastante significativa”, diz.

A Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) também espera crescimento de aproximadamente 10% sobre os R$ 45,04 bilhões faturados pelo comércio em 2009. Segundo a entidade, no primeiro trimestre de 2010 o segmento já apresentou crescimento de 12,5% sobre o mesmo período do ano passado. “O sentimento do setor é de êxtase”, afirma Cláudio Elias Conz, presidente da entidade, que também acredita em uma projeção de negócios no valor R$ 481,8 milhões, 10% maior que em 2009, a serem gerados pela feira.

Fonte: DCI. Adaptado por Verbo Comunicação Empresarial

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A obra é o quarto empreendimento do mundo a receber o selo Leed® CS 2.0 Platinum (Leadership in Energy and Environmental Design)

A construtora, em parceria com a São Carlos Empreendimentos e Participações e com o Banco Modal, criaram o Eldorado Business Tower, com os mais modernos recursos tecnológicos, padrão Triple A. O lançamento, em 2007, foi um marco nesse sentido. A obra é o quarto empreendimento do mundo a receber o selo Leed® CS 2.0 Platinum (Leadership in Energy and Environmental Design), concedido pelo U.S. Green Building Council (USGBC), em razão do conjunto de soluções sustentáveis adotadas no empreendimento paulistano.

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A incorporadora Rossi Residencial obteve lucro líquido de R$ 218,099 milhões em 2009, o que representa um aumento de 83,8% sobre os R$ 118,638 milhões apurados em 2008

SÃO PAULO – A incorporadora Rossi Residencial obteve lucro líquido de R$ 218,099 milhões em 2009, o que representa um aumento de 83,8% sobre os R$ 118,638 milhões apurados em 2008.

A receita líquida cresceu 27,5%, para R$ 1,572 bilhão. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 345 milhões, 91,1% acima do resultado de 2008. A margem Ebitda passou de 14,7% em 2008 para 22% em 2009.

A Rossi lançou 68 empreendimentos em 2009 que representam vendas potenciais (VGV) no valor de R$ 2,7 bilhões, dos quais R$ 2,2 bilhões (78%) correspondem à parte Rossi. Do total de lançamentos, 50 são voltados ao segmento econômico.

As vendas contratadas atingiram R$ 2,3 bilhões em 2009, sendo R$ 1,8 bilhão a parte da Rossi, representando um crescimento de 8% em relação a 2008.

A carteira da companhia tinha 142 terrenos no final do ano passado, distribuídos em 68 cidades. Esse estoque de terrenos equivale a um VGV potencial de R$ 22,9 bilhões, cuja parte Rossi corresponde a R$ 15,2 bilhões (66%).

Apenas 24% do banco de terrenos foi adquirido em dinheiro, outros 32% são em permuta física e 44% em permuta financeira.

Ao final de 2009, a dívida total somava R$ 1,2 bilhão. Deste total, 51,8%, ou R$ 627 milhões, referem-se a operações de crédito imobiliário, ou seja, financiamento para construção dos empreendimentos, 28,7% a debêntures e 19,5% a operações de capital de giro.

(Téo Takar | Valor)

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Com a perspectiva de a área de shopping centers crescer e quase dobrar de participação dentro do seu faturamento, além de prever investimentos de quase R$ 1 bilhão, levando em conta quatro projetos…

SÃO PAULO – Empresas que atuam não só no setor de shopping centers reforçam sua atuação no segmento e despontam para competir com as gigantes Multiplan, BrMalls e Iguatemi Empresa de Shopping Centers (IESC). É o caso da Cyrela Commercial Properties (CCP), resultado da cisão da Cyrela Brazil Realty, ocorrida em 2007, que atua ainda com desenvolvimento de edifícios corporativos de alto padrão e de centros logísticos, mas afirma que a sua área que mais deve crescer é a de centros comerciais, quase dobrando sua participação dentro do faturamento da companhia, além de prever investimentos médios de R$ 1 bilhão, levando em conta os projetos em andamento e intenção de lançar dois novos shoppings este ano.

De acordo com José Roberto Voso, diretor de shopping centers da CCP, hoje, a locação de shoppings representa 24,9% da receita bruta da companhia, que foi de R$ 149,1 milhões em 2009, sendo que tem potencial para chegar a 45% do faturamento em cerca de três anos. 53% da receita ainda é oriunda da locação de edifícios e 4% da locação de Centros de Distribuição (CDs), sendo o restante obtido por meio de vendas de propriedades e prestação de serviços de administração.

“Nossa atuação no segmento passava desapercebida pelo mercado, a partir de 2007, com a cisão e o IPO (oferta inicial de ações na bolsa de valores) passamos a pensar em novos projetos. O DNA da Cyrela fez com que herdássemos a parte de edifícios, mas as áreas de shoppings e a industrial, que eram pequenas, são as que mais devem crescer. O intuito da separação já foi desenvolver essas atividades”, explica o diretor.

Cada mall da companhia custa em torno de R$ 200 milhões, sendo que cerca de R$ 600 milhões devem ser investidos nos malls já anunciados, além da expansão do Shopping ABC Plaza, que deve consumir mais R$ 60 milhões.

A CCP ainda fez no ano passado um joint venture com o GIG Real State, braço imobiliário do fundo do governo de Cingapura, e o fundo de pensão canadense Canadian Pension Plan (CPP). Na joint venture, a CCP possui 25% e os fundos 37,5% cada, sendo que a parceria disponibilizou R$ 400 milhões para investimentos.

Até agora os investidores estão participando de dois empreendimentos, no Shopping Pirituba, cujo terreno na Marginal Tietê, em São Paulo, foi comprado no final de 2009, e em um edifício corporativo no Rio de Janeiro. “Todo novo projeto apresentamos a eles, que podem participar ou não. Se sim, entramos com 25% do investimento e eles o restante. Quando o capital (R$ 400 milhões) acabar podemos fazer novo contrato ou procurar novos parceiros”, afirma Voso, que não descarta parcerias com outras empresas do setor.

A companhia deve focar em shoppings com mais de 25 mil metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL), nos mercados do sul e sudeste, onde procura novos terrenos, sendo que aposta em empreendimentos em que tenha pelo menos 15% de retorno.

Entre os projetos em andamento está ainda o Shopping Metropolitano, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, com previsão de ser inaugurado em 2012 e que ficará próximo as futuras instalações da vila olímpica durante as Olimpíadas de 2016. Outro é o Shopping Matarazzo, que pode ser entregue em 2012 e será localizado na Avenida Paulista, os projetos aguardam aprovações dos órgãos municipais. A CCP tem portfólio avaliado em R$ 1,62 bilhão, tem participação no Shopping D, em São Paulo e no Shopping ABC Plaza, em Santo André.

Concorrência

A área de shoppings está se tornando cada vez mais importantes também para o Grupo Zaffari, sendo que a locação de espaços comerciais e de serviços deve passar a representar 50% da receita líquida do grupo após a inauguração da primeira fase do Bourbon Shopping Wallig, localizado em Porto Alegre (RS) e previsto para o segundo semestre de 2011. A companhia, que também é supermercadista, detém agora sete shoppings. O grupo anunciou investimento de cerca de R$ 250 milhões este ano, 25% mais do que em 2009, sendo que a maior parte irá para o novo mall.

A JHSF, construtora, incorporadora e que atua em shoppings também afirmou, após a divulgação dos resultados de 2009, que está em boa situação financeira e deve aumentar investimentos na área. Hoje está com o projeto de expansão do Shopping Cidade Jardim (SP) e construiu o Shopping MetrôTucuruvi (SP), o Shopping Bela Vista (BA)e o Shopping Ponta Negra (AM).

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