24 maio São Paulo possui cerca de 100 obras de arte que demandam detecção e tratamento de patologias de forma emergencial
Inspeção inicial que vai apontar a necessidade de reformas e reparos está avaliando 470 pontes, viadutos e passarelas no município
Marina Pita, da Infraestrutura Urbana
Cerca de 20% de um total de 470 pontes, viadutos e passarelas do município de São Paulo requerem detecção e tratamento de patologias de forma emergencial. Isso é o que estima Fares Eduardo Assali, engenheiro responsável pela inspeção inicial em todas as estruturas do município por conta de contrato firmado com a Prefeitura de São Paulo.
Essas estruturas se enquadram na classe C da Artesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo). “Acredito que de 80 a 100 estruturas recebam classificação C, que têm a necessidade de inspeção especial com equipamentos e relatório de patologias, planta cadastral das patologias e, posteriormente, um relatório de terapia”, aponta Assali.
A inspeção realizada pela Fares Engenharia agora, do tipo inicial, se dá em três níveis: estrutural, funcional e durabilidade. Na parte estrutural, é verificado se a obra ainda tem a capacidade de sustentação pré-estabelecida no projeto; no levantamento funcional é levantado se a obra tem problema de pavimento, acessibilidade, impermeabilização e se há proteção aos pedestres. No levantamento de durabilidade entra uma análise de patologias como desgaste no concreto se há segregação, impacto de veículos, fissuras, presença de umidade.
Segundo o engenheiro, as inspeções começaram em março e até o momento, 200 obras de arte já foram vistoriadas. A previsão é de que em um mês o trabalho de inspeção inicial será concluído. “Estamos com quatro equipes em campo trabalhando para este levantamento”, explica.
A partir daí verifica-se a necessidade de reforma nas estruturas. De acordo com o superintendente de obras da Prefeitura de São Paulo, Regis Gehlen Oliveira, o poder municipal já está trabalhando na reforma de obras de arte especiais como no caso da Ponte da Pompeia, onde houve um incêndio, e no viaduto Santo Amaro, que precisa ser alteado. Mas, explica ele, novos contratos de reforma e reparação só serão avaliados ao fim da inspeção inicial.
Fonte: Pini Web