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Um movimento global aponta o contato com a natureza como forma de prevenir doenças. A ideia é que preservar vegetações nativas em grandes parques, além de ser bom negócio para o ambiente e a humanidade – pelo serviço ecossistêmico que prestam – é importante para a saúde de cada um que vai a esses locais.

O tema é um dos focos da Habitat III, reunião da ONU sobre urbanização, que será feita em Quito neste mês. A tarefa está a cargo do brasileiro Daniel Buss, ecólogo e doutor em saúde pública, há pouco mais de um ano na Opas, braço para as Américas da OMS. Ele também colabora com a campanha do Serviço de Parques dos EUA, desenvolvendo uma ferramenta para avaliar quanto e como os parques contribuem para a saúde dos frequentadores. “A lógica, que passa uma mensagem poderosa, é que áreas verdes promovem saúde e saúde é um direito humano, como está desde 1946 na constituição da OMS. Mas, se o acesso a parques não é universal, então falhamos em entregar saúde a todos”, afirmou Buss ao Estado.

Em 2015, a Organização Mundial da Saúde (OMS), junto com a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), da Organização das Nações Unidas (ONU), lançou o documento “Conectando prioridades globais: biodiversidade e saúde humana”, que compilou centenas de estudos.Estão ali listadas conexões em várias escalas, desde a planetária, com os grandes benefícios já bem conhecidos (incluindo oferta de nutrientes, produção de alimentos e possíveis medicamentos provenientes da biodiversidade, controle de pestes e polinização), aos impactos no nível mais pessoal.

O documento destaca, por exemplo, a relação entre a microbiota dos nossos corpos – como os micro-organismos que vivem na pele e no intestino e são fundamentais para fortalecer nossos sistemas imunológicos – com a que está no ambiente. “O reduzido contato com o ambiente natural e a biodiversidade leva à redução na diversidade da microbiota humana, o que por si só pode levar a disfunção imunológica e doenças”, alertam as organizações.A diversidade microbial na natureza ajuda a regular a nossa própria. Quando essa regulação falha, pode resultar em uma resposta imune contra o próprio corpo, levando a doenças autoimunes (como diabete tipo 1) e a múltiplas alergias.

Estudos também sugerem relação entre a perda de contato com a diversidade microbial do ambiente e controle mais fraco de processos inflamatórios de fundo, que parecem persistir em locais urbanizados de alta renda. Uma circulação persistente de mediadores inflamatórios pode predispor à resistência à insulina, síndrome metabólica, diabete tipo 2, obesidade e doenças cardiovasculares.

Fonte: Jornal de Brasília

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Pequeno comércio não começou a repassar custo maior para produtos e serviços com medo de perder clientes. Conta assusta em casa também.

Os números preocupantes da economia estão na cabeça de todo mundo. A inflação oficial veio na quarta-feira (10) acima das previsões e a energia foi o que mais encareceu. A conta de luz anda assustando em casa e nas empresas.

O pequeno comércio não começou a repassar esse custo maior para os produtos e serviços com medo de perder clientes. Por mais que todo mundo economize, a conta de luz está sempre mais alta. A tarifa está subindo mais do que a capacidade de adaptação dos consumidores.

Se você mora em prédio, o aumento da conta de luz pesa dobrado no bolso. Tem o reajuste dentro de casa e o da mensalidade do condomínio, que usa energia nos elevadores, na garagem e para iluminar as áreas comuns. Um levantamento feito em São Paulo mostrou que 85% dos edifícios residenciais estão pagando mais por isso.

Antes do reajuste, os moradores de um condomínio da Zona Oeste dividiam uma conta de R$ 6 mil. Agora, o valor subiu para R$ 10 mil, e o síndico está fazendo o que pode para tentar baixar um pouco. “Troca de lâmpadas por LEDs, que consomem muito menos. Se não tiver uma caixa de luz bem revisada vai gerar um consumo maior, então a gente procura fazer isso”, afirma Aldo Antonio Busuletti.

Mas tem gente que não tem o que desligar. Sabe aquela escova perfeita de salão? Pois é, só com secador muito potente. O corte de cabelo do Cristiano Ronaldo precisa de maquininha. E se a água do chuveirinho estiver fria, o cliente reclama. Tem ainda a secadora de toalhas, a máquina que esteriliza alicates. A conta do salão da Regina Célia Fernandes passou de R$ 300 para R$ 500. “Nós não podemos reajustar para os clientes. O pessoal reclama muito ne? Você não pode nem acrescentar R$ 5. Porque as pessoas falam assim: ‘Então vou fazer na minha casa’”, afirma a cabeleireira.

Na vizinhança está todo mundo reclamando. Uma lanchonete que abre 6h e só fecha de madrugada sempre consumiu muita energia. Mas tomaram um susto, porque em março pagaram R$ 1.041, e a conta de abril subiu para R$ 1.457.

Por enquanto quem está bancando essa diferença é o dono, porque ele acha que não é a hora de aumentar preço não. O que eles têm feito para diminuir um pouco o prejuízo é – pelo menos durante o período mais fresco- desligar uma das geladeiras durante o dia.

Eles ainda não receberam a conta do mês passado, mas calculam que, mesmo economizando, ainda vão pagar caro. A dúvida é até quando vão conseguir segurar o aumento sozinhos, sem aumentar o preço da coxinha, por exemplo.

O economista Rafael Leão diz que os comerciantes estão ficando sem saída. “Chega um momento, em alguns casos, que acaba sendo inevitável até para manter o próprio negócio, você não consegue absorver todo o aumento de custo que você tem. Então muitas vezes o empresário acaba tendo que repassar, se não integralmente, uma grande parte desse aumento dos custos. Mas é muito difícil em um momento em que a gente está com uma economia estagnada, praticamente em recessão, e isso dificulta um pouco esse repasse”, diz.

Ou seja, quando todo mundo resolver repassar os aumentos da energia para os preços dos produtos e serviços, o custo de vida vai subir ainda mais para todo mundo.

O brasileiro vem sentindo no bolso que o salário está cada vez mais curto. Em maio, o IPCA – que mede a inflação oficial – ficou em 0,74%, bem acima de todas as previsões. É a maior taxa para o mês desde 2008.

No ano, a inflação bateu os 5,34%, e nos últimos 12 meses o IPCA vem subindo mês a mês e fechou em 8,47%. É a inflação mais alta dos últimos 12 anos

Fonte: G1

O consumo de eletricidade aumentou 1,5% no primeiro trimestre em relação ao período homólogo, sendo a variação nula após a correção de temperatura e dias úteis, de acordo com a REN – Redes Energéticas Nacionais.

No mês de março, o consumo de energia elétrica voltou a registar uma evolução homóloga positiva, com uma variação de 0,3%, influenciado por temperaturas abaixo dos valores médios, sendo que com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis se verificou uma subida de 0,5%.

Segundo os dados da gestora das redes energéticas, a produção renovável abasteceu 60% do consumo de energia elétrica, que compara com 80% do trimestre homólogo do ano anterior, em que se registaram condições muito favoráveis.

Nos primeiros três meses, o regime hidrológico manteve-se seco, tendo a produção hídrica caído quase para metade em relação ao mesmo período de 2014, de 7.106 GWh para 3.743Gwh.

Também a produção eólica registou uma queda de 12% até março face ao período homólogo, para 3.719GWh.

Nas fontes renováveis, as centrais hidráulicas abasteceram 26% do consumo, as eólicas 28%, a biomassa 5% e as fotovoltaicas 1%. Nas fontes não renováveis, o carvão abasteceu 24% do consumo e o gás natural 13%.

O saldo de trocas com o estrangeiro foi ligeiramente importador, representando 2% do consumo.

No mercado de gás natural manteve-se a tendência de recuperação dos consumos, com uma variação em março de 6,2%, acumulando no final do trimestre uma variação positiva de 7,6%.

Até março, registam-se evoluções positivas em todos os segmentos de mercado, com o mercado convencional a crescer 1,4% enquanto as centrais elétricas consumiram também mais 214%.

Fonte: Oje